F-35: agora já são 16 aeronaves operacionais
Com a entrega dos primeiros quatro aviões do LRIP 3, produção total atingiu 30 aeronaves
Com a entrega de quatro F-35 Lightning II desde 29 de junho, um importante marco foi alcançado pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD) uma vez que já existem mais F-35 operacionais do que aviões de teste. Um total de nove caças F-35 foram entregues este ano, perfazendo uma frota total de 30 aeronaves. Destas, 16 são aeronaves operacionais e 14 são de testes.
“Até hoje o programa do F-35 esteve focado no desenvolvimento de sistemas e ensaios em voo e recentemente houve a transição para a produção em pequena escala (LRIP – low rate initial production),” informou Orlando Carvalho, vice-presidente executivo e gerente geral do programa do F-35. “Nós cruzamos um ponto crucial com a entrega das aeronaves do LRIP 3. Estamos cada vez mais focados na parte operacional. Estas entregas ilustram a progressão natural do programa e da maturidade que está acontecendo dia após dia.”
As quatro aeronaves, que foram formalmente aceitas pela Defense Contract Management Agency (DCMA), são as primeiras do LRIP 3. Elas serão enviadas para Eglin Air Force Base, na Flórida, nos próximos dias, elevando o total para 16. O DoD possui oito aeronaves de teste na Base Aeronaval de Patuxent River, e seis na Base Aérea de Edwards da USAF.
Três dos caças são do modelo convencional F-35A (CTOL) e serão enviados para a 33d Fighter Wing (33ª Ala de Caça). Um F-35B STOVL (de decolagem curta e pouso vertical) será encaminhado para a 2nd Marine Aircraft Wing – Marine Fighter/Attack Training Squadron 501. Uma vez em Eglin, os caças de 5ª geração serão empregados pelos pilotos e pela equipe de manutenção do Centro Integrado de Treinamento de F-35 da base.
FONTE/FOTO: Lockheed Martin/USAF
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
Já são mais F-35 do que a FAB tem de caças de superioridade aérea.
As cervejas estão tomando conta da equipe de marketing da Lockheed. Como é que o F-35 está operacional se ele ainda nem completou a campanha de ensaio de armamentos? Aliás, esta praticamente nem começou ainda. Ele Vai atacar os alvos com o que, com o stealth ou com o radar AESA?
Fora que ainda não começaram a fabricar as unidade com a estrutura da fuselagem revisada, o capacete de voo ainda apresenta problemas, etc.
No ritmo atual, ele deve estar operacional na USAF lá para 2014, se tudo correr bem.
Clésio,
Acho que eles estão diferenciando não em relação à fase do programa, mas em relação aos propósitos das aeronaves entregues. Há as que estão dedicadas somente aos testes, e outras a funções ditas mais “operacionais”, ou num padrão de equipamentos dito operacional (sem toda a parafernália de testes e telemetria etc das de teste). Mas, na real, essas aeronaves “operacionais” estão servindo para iniciar o treinamento dos pilotos e equipes, não para operar em esquadrões da ativa, ainda.
De fato, o uso do termo operacional para diferenciar é mais uma questão de marketing do que, digamos, uma questão operacional…
Clésio e Nunão,
Deve ser ‘por aí’ mesmo.
Os marketeiros da Lockheed devem esta pegando um gancho no conceito das Operational Conversion Unit – OCU, apontando que já haveria novos Lightning nestes esquadrões “operacionais”.
Observem o último parágrafo fazendo referência ao 33d Fighter Wing (33ª Ala de Caça) e ao 2nd Marine Aircraft Wing – Marine Fighter/Attack Training Squadron 501.
Abç,
Ivan.
Pessoal,
Não vejo nada de novo no que a LM está anunciando. Tem sido assim por anos lá.
Se pegarem o histórico do Super Hornet, verão que é parecido. Os testes continuavam quando começou a produção LRIP e as aeronaves seguiam para as unidades de conversão. Muitas das capacidades da aeronave ainda não haviam sido testadas e existiam problemas a serem resolvidos.
Estou falando de 12 anos atrás. Nada mudou.