Parlamentares apoiam moção para o cancelamento da compra do caça, e novo gabinete deverá decidir o assunto

Nesta sexta-feira (6 de junho), o “Dutch News” publicou a notícia de que, como esperado, a maioria dos parlamentares holandeses apoiou moção para que o país saia do projeto do F-35 JSF (Joint Strike Fighter – caça de ataque conjunto), dez anos após ter feito a encomenda original. Os partidos de esquerda, o PVV anti-islâmico e o partido dos direitos dos animais PvdD apoiaram uma moção conjunta dos Trabalhistas e Socialistas para cancelamento dos investimentos holandeses no JSF.

Após a votação, o Ministro da Defesa Hans Hillen afirmou que não estava numa posição de parar o investimento holandês no JSF devido à eleição pendente. Ao invés disso, ficará a cargo do novo governo decidir entre seguir em frente ou não, disse o ministro.

Em 2002, quando o projeto foi iniciado, o custo de 85 aeronaves estava em 4,5 bilhões de euros e o primeiro caça estaria operacional em 2014. Agora, o preço subiu para mais de 64 milhões de euros por aeronave, e a entrega inicial foi para 2019.

A gigante industrial Stork e outras empresas do país alertaram sobre o efeito cascata de sair do projeto, do qual se espera que gere bilhões de euros em encomendas para companhias holandesas. Os contratos têm como condição a compra das aeronaves finalizadas pelos holandeses.

FONTE: Dutch News (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTO: Lockheed Martin

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Marcos

– O que governos estão negociando?
– Contra partidas.
– Já por aqui querem uma tal de transferência de tecnologia, que trata-se exclusivamente de uma invenção para justificar más intenções.

alphasr71a

Aham, eles vão sair do projeto do F-35 no dia que o Brasil definir o FX-∞

Marcos

Puro jogo de cena para jogar para a platéia, no caso o contribuinte holandês. Ficou bem colocado que as contra partidas são pesadas.

E enquanto isso, em uma grande potência ao Sul do Equador… nada. Nem caça, nem treinador a jato, nem nada.

Interessante que eles estão negociando 86 aeronaves de quinta geração, enquanto aqui se debatem para adquirir 36 aeronaves de quarta geração, com + +, + -, tudo financiado por algum banco no exterior.

E lembrando que somos a quinta economia do globo, com um PIB três vezes maior.

Mauricio R.

Mas e quem é que vai pagar pelo cancelamento????

“The estimated cost of cancelling the project is €1bn.”

(http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/136558/most-dutch-mps-back-ditching-jsf-despite-1-bn-euro-penalty.html)

A Saab???

Grifo

Senhores, cancelamento eu não sei, mas acho muito provável este total de 85 aeronaves seja reduzido para um número politicamente mais palatável.

Mas o pior vai ser depois das eleições americanas, quando o DoD fizer os cortes previstos no orçamento de defesa. Estão previstos cortes bem profundos no programa F-35, e se isto acontecer os países europeus vão diminuir ainda mais as encomendas.

Marcos

Grifo

De fato, cortes poderão vir.

As encomendas originais do F-16 eram de cerca de 200 unidades.
Após cortes, vendas de unidades, unidades desativadas, etc, restaram algo em torno de 70 un do F-16.

É provável que os F-35 sejam reduzidos para esse número, ou algo próximo.

Mas não estou preocupado com eles, estou preocupado por aqui. Meu pior temor é que a decisão das compras de caças tenham sido sucessivamente reduzidas não por decisão de nosso governo, mas de um outro mandatário de outro país.

Marcos

“reduzidas”, leia-se: “postergadas”.

Observador

Caro Marcos:

Por favor, dê nome aos bois.

Se o nome for Hugo Chaves, eu não diria decisão, mas sim ostensivas promessas de amizade e aliança eternas. Ele deve afirmar, nas conversas que mantém com o nosso GF que os bolivarianos nunca atacariam o gigante adormecido.

Hitler prometeu algo parecido à Europa. E naquele tempo, governos fracos preferiram embarrigar o problema, ao invés de se prepararem para o confronto que viria.

Igualzinho o que fazem por aqui.

Antonio M

De fato, os esquerdopatas são “engraçados” , metidos a pacifistas, fraternos, ecológicos e bonzinhos no seu país mas não admitem, comentam as contradições nos países que seguem sua linha ideológica.