Esse é um assunto bastante extenso e complexo mas não há dúvidas de que, caso o caça escolhido no programa F-X2  (independente do vencedor) seja montado no Brasil, ele será mais caro para o contribuinte e sua produção será menos eficiente, mesmo desconsiderando os custos das eventuais transferências de tecnologia.

Para introduzir este assunto, segue um trecho do livro “A decolagem de um sonho – a história da criação da Embraer” de Ozires Silva. De forma lúcida e resumida, o engenheiro Ozires traduz claramente as desvantegens do país quando o assunto é produção industrial.

Nos parágrafos abaixo é feita uma comparação entre a produção aeronáutica norte-americana e a montagem de aviões nas instalações da Embraer. Cabe destacar que trata-se do mesmo produto (aviões da Piper), portanto, um bom parâmetro de comparação.

(…)Um aspecto sempre tinha sido do nosso maior interesse. Queríamos compreender como era possível nos Estados Unidos empregar-se um número tão reduzido de homens-horas por quilo de estrutura fabricada. Durante nossas discussões com a Piper, quando da colocação dos dados básicos no contrato, ficamos realmente surpresos com a pequena quantidade de mão-de-obra requerida para montar cada avião. Os números americanos, baseados na própria experiência industrial da linha de produção, eram basicamentea metade do que conseguíamos no Brasil.

Buscávamos explicações e, contudo, em todas as visitas que fazíamos às linhas de produção americanas, não somente da Piper, mas também da Cessna e da Beech, encontrávamos mais ou menos os mesmos métodos de trabalho, sem grandes diferenças no que se referia à automação da montagem. Apesar de todo o esforço colocado para compreender as diferenças entre os métodos empregados pelas duas empresas, as únicas explicações possíveis vinham do nível cultural e de treinamento dos operários e da maior eficiência global do sistema de vida norte-americano em relação ao nosso.

Por essas razão decidimos enfatizar ao máximo o treinamento do pessoal para que, no resultado final, tivéssemos a possibilidade de chegar perto dos índices de performance da nossa parceira. Ao nosso departamento pessoal foi solicitado preparar adicionalmente cursos de elevação de nível que funcionassem como uma espécie de supletivo educacional, que acabou por ter grande aceitação entre nossos empregados. Através deste mecanismo, muitos deles lograram conseguir melhores níveis de escolaridade que foram reconhecidos pelo sistema educacional, dando-lhes oportunidade de fazer outros cursos de progresso pessoal.

Contudo, a despeito de todo o esforço do nosso pessoal, nunca conseguimos igualar o número de horas, por avião produzido, que a Piper ostentava na produção de seus aviões. Esse aspecto particular de nossas linhas de produção, para frustração nossa, não afetava somente a Embraer. Tivemos inúmeras oportunidades de discutir o problema com dirigentes de outras empresas brasileiras, também fabricantes de artigos licenciados de produtores norte-americanos, e o resultado observado era o mesmo. Enfim, da nossa experiência, parece que isto está mais ligado à cultura local do que efetivamente aos métodos de trabalho implementados pelas empresas. Creio que a explicação é simples demais para ser aceita sem análises mais profundas e, no momento em que a produção e a comercialização internacionais se globalizam, os fatores detectados em nossas linhas de fabricação podem tornar-se cruciais na capacidade competitiva do país.

A partir dessas referências decidimo-nos filiar ao Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (da FIESP – Federação Paulista das Indústrias do Estado de São Paulo) para encontrar um fórum mais amplo para a troca de idéias e conseguir mais dados sobre o assunto para trabalhar no sentido de encontrar solução a fim de superar essa desvantagem que, por todos os modos, não deveria subsistir, sob pena de reduzir dramaticamente a competitividade da produção nacional.

No Brasil, sempre que colocamos esses aspectos em discussão, as pessoas buscavam argumentos técnicos para justificar a disparidade dos dados confrontados. Uns diziam que eram os métodos de trabalho, outros argumentavam a favor de os custos de capital no Brasil serem significativamente mais caros que nos Estados Unidos, requerendo assim mais intervenção humana dos operários, que não era solicitada naquele país. Entretanto, após muito pensar e discutir, prefiro concluir que a cultura da sociedade, reagindo de forma diversa perante os problemas em geral, gera maior ou menor eficiência no sistema produtivo. O fato de o Brasil ser realmente um país de decisões demoradas e complicadas afeta, sem dúvida, a eficiência com que o sistema produtivo nacional trabalha.

Isso gera uma grande frustração, pois um povo mais pobre, como o nosso, na realidade deveria ter o direito de comprar produtos mais baratos, produzidos com maior eficiência e, por consequência, mais acessíveis. No entanto, vivemos em uma situação inversa. Nos Estados Unidos, em geral os custos de produção são menores e, por esta razão, os americanos, melhor remunerados que os brasileiros, conseguem sempre os mesmos produtos a preços mais baixos. Um paradoxo que trabalhamos contra nós, os brasileiros. (…)

FOTOS: Poder Aéreo e Dassault

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Mauricio R.

Até que enfim algo lúcido, racional e direto no ponto, ainda mais qndo quem escreve é justamente o criador da besta-fera, que atravanca o progresso do restante da indústria aeroespacial brasileira.

wallace

Isso é lógico, e acredito que já de pleno conhecimento das pessoas que acompanham o assunto. Ou vocês acham que o “custo de aprendermos a fazer” seria nulo? Claro que é mais barato que seja feito por quem já sabe fazer… Mas é assim mesmo, todas as nações pagam um custo (elevado) pelo desenvolvimento científico e militar… E chegou a hora do Brasil para de ficar de fora (desse custo)

Augusto

Estamos falando da produção do Piper nas décadas de 1970 e 1980. Seja qual for a justificativa das disparidades existentes entre a produtividade dos trabalhadores brasileiros e estadunidenses, só posso acreditar que houve diminuição de distâncias, ainda que de modo limitado, até porque a Embraer de hoje está em outro patamar tecnológico. Mas que o FX-2 produzido aqui será mais caro, não há dúvida. A pergunta é: ainda assim valerá a pena produzir aqui? Penso que sim.

Nick

“O fato de o Brasil ser realmente um país de decisões demoradas e complicadas afeta, sem dúvida, a eficiência com que o sistema produtivo nacional trabalha.”

Esse parágrafo diz tudo. ¬¬’

Infelizmente decisões que deveriam ser tomadas rapidamente entram em looping, que parece ser realmente um componente cultural, visto que isso acontecer muito em empresas de modo geral, e ainda de maneira mais enfatizada na administração pública.

E isso tem um custo altíssimo que é tempo perdido.

[]’s

juarezmartinez

Meus dois cents: Até o bispo da igreja, que qualquer coisa, mesmo de baixo valor tecnológico que seja feita aqui em Banarnia Setentrional vai custar muito mais caro do que em qualquer outro lugar no mundo, porque: Porque temos a carga tributária mais idiota do mundo e que ao invés de traduzir retorno ao contribuinte, serve apenas para pagar folha de salários de uma massa de funcionários públicos que na sua maioria está se lixando para o Brasil, ou para nós patetas que pagamos esta conta com impostos Dinamarqueses, recebendo beneficos Ruandeses…… Eu entendo perfeitamente a questão citada por Osires… Read more »

Marcos

Tenho certeza que se vai sair mais caro, de modo mais demorado, sem produzir resultado algum, o nosso grandioso babalorixá de Garanhúns decidirá por isso.

Marcos

É, a coisa é realmente cultural. Se você vai ao Chile, por exemplo, após um terremoto, em que vias, calçadas, etc sejam destruídas, no dia seguinte já estão arrumando. Aqui não temos terremoto, mas nem por isso nossas imprestáveis vias são arrumadas. Tratando do custo Brasil, de fato temos vários problemas: algumas indústrias do Estado de São Paulo, para cada real pago ao trabalhador, tem custo de outros cinco reais para sustentar uma imensa burocracia, entre sindicatos, conselhos, fundos disso, fundos daquilo. Para piorar a coisa, o Brasil é um caso único, em que o governo trabalha para manter a… Read more »

Marcos

Juarez:

É um caso semelhante do navio maravilha projetado e construído pelo babalorixá de Garanhúns, o tal João Cândio, que custou R$300 mi e ficou uma b…

Giordani RS

Interessante é que todo mundo sabe disso. Todo mundo. Mas ninguém faz nada. A FIESP sabe disso e se cala. A OAB sabe e não faz nada. A CUT/Força $indical sabem e não fazem nada(essas aí são $angue-$ugas mesmo). A sociedade sabe e não faz nada. Fica todo mundo brabinho, de beicinho, emburradinho, compartilhando fotinho no facebook, mas continuam como se nada tivesse acontecido. Ora, sejamos justos, se a FIESP quiser, ela PARA o país e exige reforma tributária. Em resumo, para as pessoas que comandam o brazil, enquanto o ladrão for mais barato que o segurança, vai ficar tudo… Read more »

Marcos

Giordani:

Disse tudo!

Apenas complementaria o que disse Ozires: o problema é cultural, mas não só dos operários, mas dos empresários, governos, sindicatos, enfim a sociedade como um todo.

E o que não se perguntou: a eficiência dos franceses é igual dos americanos?

cristiano.gr

Quanto aos comentários do senhor Osíres Silva sobre os produtos serem mais caros para os mais pobres e mais barato para os mais ricos é isso o maior defeito da Capitalismo. Quem tem mais capital tem mais poder de compra e consegue descontos muito grandes que são pagos pelos que têm menos. O comércio varejista tem muitos exemplos disso onde as grandes redes sufocam as pequenas lojas que são muito melhores para a economia das cidades e do país. Uma das piores faces do capitalismo era o acesso dos mais ricos às universidades públicas, através das melhores escolas e cursinhos,… Read more »

Augusto

Olá, Poggio.

Que a produção aqui sairá mais cara é estreme de dúvida, isso eu disse ao final.

Antes, entretanto, eu falava que a discrepância entre a produtividade do trabalhador brasileiro e do trabalhador estadunidense deve ter sido reduzida, ainda que somente em parte, porque a Embraer de hoje está em outro patamar tecnológico. Se essa discrepância não foi mitigada é porque a coisa está realmente feia e fica difícil explicar como a empresa é a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, batendo a famigerada Bombardier.

cristiano.gr

Agora sobre o assunto do texto: Mesmo sendo mais caro, deves-se sempre procurar produzir em nosso país tudo o que pudermos produzir. É assim que o Japão age, mesmo sendo mais caro eles produzem e compram em seu país. Lá os japoneses têm orgulho de suas marcas e empresas e sempre procuram beneficiá-las, pois sabem que dependem de suas indústrias para serem um país desenvolvido. No filme o Último Samurai vemos um exemplo do quanto foi caro para o Japão conseguir comprar tecnologias e tentar acompanhar Europa e Estados Unidos. A produção brasileira tem um problema essencialmente de cultura. A… Read more »

cristiano.gr

Guilherme Poggio: Os mais ricos que me referi (e lendo o texto do Ozíres é a idéia que se entende), são os americanos e os mais pobres os brasileiros. O paralelo que fiz com o exemplo das desigualdades de acesso ao ensino superior são para mostrar como o poder do capital influí na escolaridade e formação das pessoas. Entrei no tema porque o Ozíres filosofou sobre desigualdades e, além disso, sou livre para escrever o que penso. Se posso parecer que saí do assunto apague e não fique me corrigindo. Não estou bravo, é só meu ponto de vista. Não… Read more »

ricardo_recife

” “Vocês são muito lentos.” A cobrança é do diretor-geral do Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), Rolf Heuer, ao ser questionado pela reportagem quando é que o Brasil concluiria sua adesão ao principal centro de pesquisas físicas do mundo. “Não consigo entender o que ocorre com o Brasil. Nós estamos prontos para aceitar o País. Mas são eles (autoridades) que não se movem”, insistiu Heuer”. (http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/diretor-geral-do-cern-acusa-brasil-de-lentidao-05072012-27.shl). Eu acredito que se juntarmos o que disse o Ozires Silva com o afirmado pelo cientista diretor do Cern podemos ter uma boa visão do problema. Não acredito que cultura, no sentido… Read more »

asbueno

ricardo_recife disse:
5 de julho de 2012 às 16:21

Firmemente apoiado!

Clésio Luiz

Mesmo que a carga tributária e o custo de mão de obra fossem os mesmos, aqui e no país de origem, sempre será mais caro fabricar aqui porque a abertura de uma nova linha de montagem exige investimentos. Você não chega para um fornecedor nacional e diz para ele “fabrique essa peça” assim sem mais nem menos. É preciso comprar ferramental, é preciso fazer treinamento, é preciso investir na linha de montagem, fazer protótipos, uma linha de pré-série até que seja entregue um produto final. Não só uma empresa, várias delas. São por esses e outros motivos já discutidos acima,… Read more »

Marcos

Caro Cristiano:

O que Ozires diz é que adotando o mesmo ferramental e a mesma técnica para a fabricação da mesma aeronave, a produção aeronave/homem é maior nos EUA do que aqui. Excluindo ai, portanto, custos de matérias primas, financiamentos, equipamentos novos, velhos, feriados, férias, horas trabalhadas, etc e tal.

Baschera

Excelente assunto e discussão. Como muito já foi dito, vou colocar um pouco do que aprendi e observei na prática neste últimos 25 anos que trabalhei como gestor na industria. Falta-nos, como sociedade: – O senso do coletivo, inclusive do que significa “nação”; – Educação; – Educadores; – Método, obediência e persistência; – Administradores capazes, não confundir com administração capaz, pois esta última não temos mesmo. – Um pacto realmente federativo, capaz de impulsionar os estados como um todo, e não somente arrecadar e despejar tudo em Brasília. Sobra-nos, como nação: – Burocracia; – Serviço público voltado para controlar a… Read more »

juarezmartinez

Pois é senhores, a “cousa” é por aí….mas infelizmente estamos aqui chovendo no molhado, pois mesmo nas comunidades forulândias de defesa existem debiomentais de todos os calibr s e gostos…. Pegaram esta ladainha de tot e fabricação nacional e demais baboseiras e tornaram isto um mantra, repetido e proza e verso dioturnamente. Bastava a gente falar em uma compra e vinha um pouci cérebro destes esquerdopatamente ideologizado e repetia: “E os tots, compraram o BH duzamericanu, cadê o Tot. porra encheram o saco com este troço, e aí Jose…..cadê END, aquele amontoado de asneiras, besteiras, sandices, sonhos e patuléias??? Tinha… Read more »

Observador

Senhores, Antes de cuspirmos para cima, devemos lembrar que o Sr. Ozires foi presidente da Embraer ANTES da privatização. Percebem onde quero chegar? Quando ele fala que a mão de obra daqui tem a metade da eficiência da de lá estamos falando de FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS. ´ Aí está a explicação da falta de produtividade: a preguiça, a falta de empenho, interesse e de ambição do funcionário público ou de empresa estatal. E eu digo de cadeira sobre a leniência do funcionário público: para a minha vergonha, eu já fui um, federal ainda por cima. Mas me curei, no dia que… Read more »

Justin Case

Amigos, Coloco mais alguns pontos a serem considerados: 1. Não percebi nos comentários uma análise sobre o efeito que a escala de produção representa nos custos unitários. Os americanos conseguem obter alta eficiência ao produzir grandes quantidades. No entanto, quando tratamos de projetos individualizados ou quantidades menores, eles tendem a ser ineficientes, pois normalmente seus requisitos não são otimizados para essa situação. 2. Na época que tínhamos mão de obra barata (comparada com a estrangeira de mesma qualificação), a ineficiência de nossos processos podia ainda ser compensada, e com vantagem. Esse tipo de vantagem vem diminuindo nas últimas décadas, diminuindo… Read more »

Control

Senhores Temos um sério problema cultural pois é muito difundido em nossa sociedade a cultura do índio coletor, cultura adequada a sociedades que vivem de coletar frutas e, eventualmente, pescar/caçar. Cultura pouco exigente quanto a planejamento, preocupação com o futuro, enfim, cultura daqueles que vivem do que a natureza lhes oferece. Infelizmente tal abordagem é totalmente inadequada a sociedades organizadas e competitivas. Este é o mal de todo povo que é pouco pressionado pelo ambiente para que possa sobreviver. Este é o carma dos brasileiros. Como conseqüência e fator realimentador, temos a ação de líderes políticos que expressam este espírito… Read more »

Magal

Com todo o respeito, eu acho esse assunto bem interessante, mas eu sou da opinião que utilizar o livro do Ozires no contexto da Piper no Brasil nos anos 60/70 e trazer isso para o mundo da produção de uma aeronave de combate acho que não cabe muito. Uma aeronave de caça a ser produzida no Brasil teria como objetivo não produzir algo mais caro ou mais barato. A questão é estratégica. Isso é benéfico para o país estratégicamente ou não? Quais seriam as supostas dependências que deixaríamos de ter? Quais seriam os compromissos que teríamos que firmar para conseguir… Read more »

gilmarjosilva

É triste este fato. Acho que nosso problema está nas nossas lideranças que são lentas para tomar as decisões que realmente importam para o país, prova disso é a vergonhosa demora na decisão do FX 2. Junte-se a isso a educação de base que é uma das piores da América do Sul, a elevada e injusta carga tributária, que tambem é uma das maiores do mundo, a falta de combate sério à corrupção e a punição dura aos corruptores. Nossa industria é competente, prova disso é a posição ocupada hoje pela Embraer, o que precisamos ,é que as autoridades políticas… Read more »

Gilberto Rezende

Que post deprimente e com uma enxurrada de comentários com complexo de vira-lata crônico. Cruzes… Dizer que o Rafale, Super Hornet ou Gripen NG produzido/montado no Brasil vai sair mais caro que produzido na França, EUA ou Suécia é chover no molhado e dizer o ÓBVIO… Queriam O QUE é um processo de TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA POMBAS… Assim como era na década de 70/80 a Embraer produzir Piper no Brasil… Qual a solução então criançada voltar para a lavoura do Café e comprar os caças no exterior ??? NÃO! NÃO! e definitivamente NÃO… Se o trabalhador brasileiro FOSSE tão eficiente… Read more »

Grifo

Senhores, na minha opinião é um erro querer fazer tudo no Brasil só porque queremos ser “independentes”, assim como é um erro não fazer nada no Brasil porque aqui é mais caro. Acho que é preciso analisar primeiro se é POSSÍVEL fazer no Brasil. Como o Juarez citou aqui, nacionalizar “na marra” e querer fazer o que não sabemos aqui no Brasil acaba em coisas como o tal navio João Cândido. Aliás me dá um certo prazer em ver que o nome deste criminoso associado a um exemplo de incompetência. Depois é preciso analisar se é VIÁVEL fazer no Brasil.… Read more »

Gilberto Rezende

Quem foi racista foi o “OUTRO” _____________________


EDITADO: SUGESTÕES, RECLAMAÇÕES E OUTROS ASSUNTOS QUE NÃO ESTÃO RELACIONADOS COM O TEMA DO POST DEVEM SER ENCAMINHADOS PARA A MODERAÇÃO

juarezmartinez

Gilberto! Tu, teu ex rei sol,e e esta camarilha quebraram o páis, muda o discuros, os caps look e todas ___________________________ porque não dá mais paar aguentar esta ____________________.
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EDITADO: DESRESPEITO A OUTRO COMENTARISTA DO BLOG

Gilberto Rezende

esquerdopatia besta LIBERADO né… Coerência senhores coerência da Moderação… NOTA DOS EDITORES: O TERMO NÃO FOI VISTO DA PRIMEIRA VEZ, FOI EDITADO AGORA PARA MANTER A SOLICITADA COERÊNCIA. MAS QUEM PEDE COERÊNCIA E MODERAÇÃO SOMOS NÓS, EDITORES DO SITE. SINCERAMENTE, TEMOS MAIS O QUE FAZER ALÉM DO PAPEL DE “BEDEL” DE HOMENS SUPOSTAMENTE CRESCIDOS OU DE FICAR PASSANDO PENTE FINO EM COMENTÁRIOS BUSCANDO EXPRESSÕES DE FALTA DE EDUCAÇÃO, NÃO ACHAM? A BEM DA VERDADE, O PAPEL DE MODERADOR NEM PRECISARIA SER NECESSÁRIO SE POR PARTE DE VOCÊS DOIS QUE ESTÃO AQUI, BATENDO BOCA (E POR PARTE DE ALGUNS OUTROS COMENTARISTAS,… Read more »