F-35: o preço aumentou, mas o Japão assinou

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Japão assina acordo para a compra dos quatro primeiros caças F-35

A Reuters noticiou que na sexta-feira, 29 de junho, o Japão assinou um acordo formal com os Estados Unidos para a compra de quatro aviões de combate F-35 iniciais, fabricados pela Lockhed Martin. O valor da compra dos caças e de outros equipamentos totaliza 60 bilhões de ienes (aproximadamente 756 milhões de dólares), segundo um porta-voz da empresa.

A carta de oferta e aceitação, que foi assinada no Japão, inclui quatro unidades da versão de decolagem convencional do F-35, a um custo unitário de 10,2 bilhões de ienes (cerca de 128,6 milhões de dólares), o que é ligeiramente superior ao valor de 9,9 bilhões de ienes (perto de 124.8 milhões de dólares) que o Japão pretendia inicialmente gastar.

Porém, segundo a nota da Reuters, o custo de dois simuladores e outros equipamentos caiu para 19,1 bilhões de ienes (aproximadamente 240,8 milhões de dólares), em relação ao valor anteriormente estimado de 20,5 bilhões de ienes (cerca de 258,4 milhões de dólares). Assim, o custo geral continuou em 60 bilhões de ienes.

Ainda segundo a Reuters, a assinatura foi uma boa notícia para a Lockheed Martin e o programa do F-35, que procuram por encomendas do Japão e outros países para ajudar a manter cadências de produções econômicas na principal instalação da empresa (em Fort Worth, no Texas – EUA), apesar de cortes em encomendas dos Estados Unidos.

A decisão de comprar um total de 42 caças F-35 foi anunciada pelo Japão em dezembro do ano passado. Em fevereiro deste ano, os japoneses já haviam alertado que poderiam cancelar seus pedisos se o preço dos novos jatos subisse ou se as datas de entrega fossem atrasadas devido aos planos do Pentágono de adiar suas próprias encomendas de 179 aeronaves do tipo ao longo dos  próximos cinco anos.

Analistas disseram que a continuidade da participação japonesa no programa é benéfica para as chances da Lockheed Martin na Coreia do Sul, onde o F-35 compete para uma encomenda de 60 novos caças.

FONTE: Reuters (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTOS: Lockheed Martin

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