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Dönitz

“Protocolo de segredo” = Coleira francesa.

Tenho muito medo destes protocolos secretos especialmente os vindas da França.

Roberto F Santana

Essa pintura era exclusiva, só o Brasil usou.
O que foi ruim foi o Cyrano II, devia ter comprado o Mirage V sem o R.530, inúteis.
Esperava mais ins anos e comprava o R.550.

Alexandre Galante

O Brasil só teve 16 mísseis R530 e parece que nunca disparou o míssil em toda a carreira do Mirage IIIEBR.

PAULO HENRIQUE F A SANTOS

Caro Alexandre, para que mais de 16 misseis se não estávamos em guerra com ninguém? Além de caros, o míssil tem vida útil. Ou seja, 15 deles venceram sua vida útil na prateleira! Não tínhamos nem em que disparar o míssil. Que eu saiba, foi disparado um. O Matra R530 é um míssil muito superior ao Sidewinder. O R530 já era BVR quando conjugado com o radar Cirano!

O armamento primário para a defesa aérea feita pelo F-103 era o missil Matra. Os dois canhões DEFA de 30mm eram secundários.

MOSilva

Olá Galante.

Uma dúvida: qual era (na década de 1970 e 1980) o armamento padrão do F-103? Se eu não estiver enganado, não podíamos ter as versões mais modernas do Sidewinder (recebemos o modelo B quando da compra dos F-5). Sparrows então, nem pensar. Ficamos mesmo na base do canhão?
Sds.

Alexandre Galante

Sim, ficamos no canhão, até meados da década de 1990, quando a FAB adotou o míssil israelense Python III para o Mirage IIIE e para o F-5E.

MOSilva

Galante, não houve uma tentativa brasileira de comprar mísseis Red Top ingleses para equipar os Mirage? Eu me lembro de ter visto isso em algum lugar. Ou estou “delirando”?
Sds.

Tadeu Mendes

Estou tao revoltado com essa noticia sobre o FX-2 que resolvi postar um filme do ataque que fizemos aos cambojanos de Brasilia.

A cenas sao muito fortes, por favor retirem o pessoal do bolsa familia da frente de seus televisores.

http://www.youtube.com/watch?v=Gz3Cc7wlfkI

Mauricio R.

Tranqueira, deveríamos ter esperado é pelo Mirage F-1.

PAULO HENRIQUE F A SANTOS

Caro Mauricio, boa tarde.

Não existe esta opção de aguardar o Mirage F-1! Se fosse assim teríamos esperado pelo Rafale. Uma compra de um caça é uma negociação de pelo menos dois anos (Vide compra do Gripen). Depois mais dois anos de fila na fabrica e lá se vão quase cinco anos. Neste tempo o próximo caça estaria na prancheta ainda, sem saber se voaria!

Tadeu Mendes

Alguem censurou meu video??? Era apenas um humor negro.

Roberto F Santana

Tá fazendo 40 anos.

juggerbr

Da remota época que compravamos aviões novos…. duvido que alguém que comente aqui esteja vivo quando isto voltar a ocorrer….

Samuel B. Pysklyvicz "Jaguar"

O FAB4910 ainda se encontra na Baan com a pintura da 1º Alada.

Tadeu Mendes

What I like about those days (1970s.) is that it was only hardware (machines) + bioware (minds) , so there was not much of software present in the battelfield.

It was just full metal jacket and human flesh. No place for geeks.

Tadeu Mendes

Mesmo sendo um estudioso de NCW (Network Centric Warfare), e UCAVs. eu sinto saudades daqueles do combate classico.

The end.

http://www.youtube.com/watch?v=1ar27ChFKqA

Justin Case

Amigos, boa noite. Acho que posso ajudar um pouco a resgatar a história do F-103: 1. Os nossos poucos mísseis Matra R530 IR sempre foram mantidos em estado operacional até a sua retirada de serviço no início da década de 90. Eles não tinham “problemas”. Simplesmente chegou-se a um ponto que sua capacidade operacional não justificava o investimento necessário para cumprir as revisões previstas e revalidar motor foguete e cargas bélicas. Foram duas décadas de operação dos mísseis. Eles só pararam quando foram substituídos pelos Python III. 2. Não houve lançamento porque não foi necessário. Lançar mísseis reais requer infraestrutura… Read more »

wallace

“E dentro de 10 ou 20 anos, … quando jatos comerciais supersônicos começarem a descer no aeroporto do Rio de Janeiro, os Mirages terão cumprido sua missão e certamente estarão obsoletos”

Incrível isso ter sido escrito a 40 anos atrás…

Corsario137

Off topic: Estive hoje lá no Galeão e tem um Antonov An-124 com a “boca aberta” lá na base, bem em frente ao primeiro hangar.

O que ele está fazendo aqui?

Sds.

Corsario137
Clésio Luiz

@Roberto F Santana disse:
28 de junho de 2012 às 22:09

“Essa pintura era exclusiva, só o Brasil usou”

Você se refere ao formato das linhas vermelhas? Ou só está brincando?

Roberto F Santana

Prezadp Justin Case, Comento seu comentário, porque parece indicar alguma crítica ao que falei: Mas antes, deixe-me observar alguns pontos, Você parte de dois princípios errôneos quando se fala de aeronaves e armas que se têm, mas não se usam. Primeiro, é o famoso “tudo está bem quando acaba bem”. Sua critica é baseada no uso particular da FAB no míssil 530 e do Mirage, é claro que foi bom, nunca usou! Partindo desse princípio errado, você poderia chegar a conclusão de que nem seria necessário comprar, está sempre tudo bem.Se não uso o míssel, não uso o radar em… Read more »

Roberto F Santana

Prezado Clésio,

Não estou brincando.
Na foto o que parece ser um azulado, na verdade é um esmalte cinza metálico, que é na verdade uma tinta cara e difícil de encontrar.
O Mirage da FAB era pintado com essa tinta.
O Mirage restaurado em Anápolis, acabou que ficou não sendo fiel ao original, porque o deixaram no metal, e com aquelas horríveis emendas onde uma vez ficavam os canard.

Roberto F Santana

Não separei a linha no meu comentário em “4”. Favor atenção no mesmo.

Justin Case

Roberto F Santana, bom dia. O meu comentário foi genérico, não motivado diretamente pela sua colocação. Suas posições aqui sempre leio com atenção, pois sei que são bem embasadas e transmitem informações e ensinamentos. Quanto ao nosso Mirage III, há muita lenda por aí. Ele sempre cumpriu muito bem sua função, entregando a performance prevista, descontada a degradação decorrente da sua idade. Se não se faz modernização dos sistemas, é óbvio que cada vez menos um avião pode atender às necessidades operacionais, que têm evolução constante. Isso não é um problema de projeto ou da origem do avião. Existem várias… Read more »

Giordani RS

Pode parecer paranóia minha, mas passar uma vida inteira sem nunca ter lançado um único AAM? Que triste existência. Tudo bem, hão as simulações, mas uma coisa é treino, outra é uma situação real, mesmo que com um alvo fortemente “iluminado”. Isso me lembrou o relato de um piloto inglês nas Falklands aonde ele escreve seu desapontamento por ter apertado o gatilho e ver o AAM seguir em outra direção(para depois ajustar o rumo e destruir o delta hermano), pois que ele nunca havia disparado um míssil na vida! Eu não concordo com isso. Num país de tamanhas dimensões, pode… Read more »

Guilherme Poggio

Giordani disse:

Pode parecer paranóia minha, mas passar uma vida inteira sem nunca ter lançado um único AAM?

Isso não é bem verdade. Teve um lançamento em 1993, quando o míssil aproximava-se de sua aposentadoria.

Roberto F Santana

Prezado Justin Case, É sempre bom discutir com pessoas como você, com bom nível de conhecimento técnico e histórico. Eu sei que falar agora é fácil, depois de quarenta anos e criticar erros e acertos. Porém, nós podemos tomar como um exemplo o Peru, que adquiriu o Mirage V bem antes, em 69. Como disse, era outra época, os EUA estavam aprendendo na carne, a importância do dogfight. Mas seria melhor, penso eu, o Mirage sem o radar e sem o míssel, com a economia feita poderia se adquirir mais aeronaves a alocá-las na região sul, interessante na época. Isto… Read more »

Guilherme Poggio

Caro Roberto F Santana Peço licença para entrar na discussão. Achei interessante a ideia de trocar o III pelo V (aumentando a quantidade), desde que o controle em solo fosse relativamente eficiente para aquela época. Mas eu não concordo que o Cyrano fosse tão inútil assim. Porém, a história do 530 mostra que ele não era um bom míssil. Há relatos que os israelenses, nas guerras contra os árabes, assim que encontravam com caças inimigos no céu disparavam o seu 530 (mesmo fora do alcance). Desta maneira se livravam do peso dele e chegavam no combate corpo a corpo com… Read more »

Roberto F Santana

Prezado Guilherme Poggio, É claro com o bom controle, com IFF, etc. Note que foi pela circunstancia da época, o míssel ar-ar ainda estava no berço, não era a hora. Seria como os primeiros caças a jato, F-80, Meteor, Phatom, do final da década de quarenta, muito bom , a jato, mas qualquer Hawker Fury ou Bearcat davam conta.A coisa só começou a valer com os MiG-15 e F-86. Um bom exemplo ainda, foi o Mirage V belga, esse ainda era mais simples (os primeiros), não tinha nem mesmo o radar de tiro (Aida), era só mira giro e canhões-tinha… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto e Poggio, Eu já acho que teria sido interessante que, antes da década de 70 ter chegado ao final, alguém pensasse em parar de produzir o AT-26 Xavante quando do fim do contrato inicial de pouco mais de 100 aviões (que acabou sendo ampliado para mais de 160, o que hoje, do conforto de quem olha para trás, parece um tanto exagerado) e fabricar sob licença umas duas dúzias de caças da família Mirage III. Não era nenhuma impossibilidade técnica do outro mundo para construção, creio eu, pois a asa em delta era feita para ser facilitar a produção.… Read more »

Giordani RS

“Guilherme Poggio disse:
29 de junho de 2012 às 11:52
…Isso não é bem verdade. Teve um lançamento em 1993, quando o míssil aproximava-se de sua aposentadoria.”

Ibagens! Ibagens! Ibagens!
– DATENA, Luiz –

Roberto F Santana

Prezado Nunão, Muito poderia ter sido feito e muito poderia ter sido evitado. E acho até que podemos culpar aqueles que eram os responsáveis, não tem desculpa.O que faltou, e acho que ainda falta é pessoal qualificado em assuntos estratégicos e de mercado. Mas é assim, o Xavante não foi má compra, como eu já disse e você corrobora, só foi exagero no número.O F-5 foi excelente escolha, tinha que ter comprado mais.Triste mesmo são os VIPs, Bandeirulha, Bandeirantes sem fim, T-23, exclusividade de helicópteros(tinha que ir para o exército) e monopólio da aviação naval (tinha que ir para a… Read more »

Roberto F Santana

Prezado Giordani RS,

De fato, esquisitíssimo alguém disparar um míssel desses e ninguém documentar!

Justin Case

Amigos,

Também ouvi que foi lançado um R530-IR em Natal, para ensaio, pouco antes da desativação do míssil. Não tenho referências e dados sobre o evento.
Abraços,

Justin

Justin Case

Amigos,

Encontrei agora essa informação: O primeiro disparo foi em 12 de julho de 1993 em Natal.
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/aam/r530.html
Abraços,

Justin

Roberto F Santana

Excelente dica Justin Case.

Ou seja, foi dinheiro jogado fora, dava pra ter comprado coisa melhor.

Giordani RS

Bah…O primeiro disparo foi em 12 de julho de 1993…21 anos depois…e ninguém registrou? Ninguém fotografou? Nada? É segredo militar? Tipo o cockpit do AMeXis que a FAB não deixava fotografar enquanto o cockpit da versão italiana estava em todas as revistas especializadas da época?

🙁

Justin Case

Não entendi, Roberto.

Qual outro míssil AWX (hoje BVR) estava disponível para que usássemos no Mirage IIIE, já integrado?
O sucessor, o Super 530 só entrou em serviço em 1980. Compramos as aeronaves em 1972!
Depois, não adianta falar em resultados desse míssil contra aviões de caça, em combate.
O alvo típico eram os bombardeiros de altitude do outro time, tipo Bear.
Aqui para nós, eram os “bombardeiros estratégicos” Camberra dos vizinhos, não os seus caças.
Será que vou ter que rever meus conceitos?
Abraço,

Justin

Fernando "Nunão" De Martini

Justin, acho que o Roberto não está considerando grande coisa o real desempenho AWX / BVR, um tanto modesto, do R.530, quando comparado ao real desempenho WVR dos AIM-9, por exemplo (e talvez dos R.550 Magic, que na virada para a década seguinte começaram a equipar em quantidade os Mirage IIIE franceses), que também não era lá grande coisa. De minha parte, acho que teria sido útil adquirir um lote de AIM-9 adicional, após a compra dos F-5, tanto para esses últimos quanto para complementar os mísseis dos nossos Mirage. Apesar do desempenho global diminuir com a carga e o… Read more »

Roberto F Santana

Prezado Justin,

O Nunão respondeu por mim, é isso que eu quis dizer.
Eu ainda acrescentaria, como eu disse antes, que teria sido melhor gastar o dinheiro com mais aviões e esperar por bons mísseis no mercado, como no início dos anos oitenta.
Vale dizer ainda que os AIM-9 versão B também não eram lá grande coisa.
Em tempo, vou traduzir a parte da história do Cyrano em Israel, e mandar para os editores publicarem, quem sabe nesse domingo, junto com os desafios PA.

ivanildotavares

Se alguém tiver a famosa reportagem sobre os Mirage IIIEBR da Revista Manchete, mais ou menos da mesma época desta da Veja, eu gostaria de rever aqui.
Abs

[…] Os Mirage IIIEBR em 1972, na revista Veja […]