F-15 Silent Eagle: completados os testes de túnel de vento das baias conformais
A Boeing divulgou nota nesta segunda-feira, 25 de junho, informando que foi atingido mais um marco nos testes para validar as baias conformais de armamento (CWB – Conformal Weapons Bay) do programa do F-15 “Silent Eagle”. Segundo a empresa, foram completados recentemente os testes de túnel de vento das CWB, validando o projeto aerodinâmico das mesmas. A Boeing também afirmou que o desenvolvimento do caça prossegue no cronograma.
Roger Besancenez, vice-presidente do programa F-15 na Boeing, afirmou que estão sendo testados agora “equipamentos (hardware) representativos de produção na medida em que continuamos a validar nosso projeto acessível e de baixo risco”. A Boeing tem como parceira, no projeto, desenvolvimento e produção da CWB, a empresa sul-coreana Korea Aerospace Industries (KAI). Vale lembrar que o F-15 “Silent Eagle” é a oferta da Boeing para a competição F-X da Coreia do Sul, que visa adquirir um novo caça multifunção.
Ainda segundo a empresa, os testes de túnel de vento com um modelo em escala avaliaram os melhoramentos realizados no projeto inicial da CWB, confirmando as análises já realizadas. Novos testes, a serem realizados ainda neste ano, terão como foco os efeitos aerodinâmicos de cargas múltiplas de armas, assim como a abertura e o fechamento das portas superiores e inferiores das CWB.
Também já foi completada, segundo a empresa, a fase final de testes de redução de assinatura radar (Radar Cross Section – RCS) para validar a configuração de produção da aeronave. As CWB podem ser reconfiguradas como tanques conformais de combustível (Conformal Fuel Tanks – CFTs) para otimizar o caça para alcances e carga de armas maiores, tornando-o uma plataforma flexível com alcance, velocidade, carga e persistência sem rival, segundo a Boeing. Também fazem parte do “Silent Eagle” uma suíte de aviônicos aprimorada, radar AESA (varredura eletrônica ativa) e suíte de guerra eletrônica digital.
FONTE / FOTOS: Boeing
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E o “Le Jaca killer”, fica cada vez melhor!!!
O formato dos CWB mudou bastante desde aquele teste de lançamento de AMRAAM e parece que voltaram com a idéia de usar estabilizadores verticais em ângulo, como no projeto original. Muito interessante!
Mais interessante ainda é que, pelo menos no modelo usado no túnel de vento, ainda pode se ver as paletas do compressor, o que é PÉSSIMO para o RCS…
A configuração stealth do Silent Eagle teria uma capacidade de armas menor que um F-35A CTOL ou F-35C CATOBAR.
Enquanto o Boeing pode levar internamente nas CWB um par de mísseis AMRAAM AIM-120 e um par de JDAM de 1.000 libras;
http://4.bp.blogspot.com/-MbyS9bsAYfI/T33apNSTc6I/AAAAAAAAG6U/4hPE98PTkI0/s1600/f-15se+ecec45c2c1bc.jpg
O Joint Strike Fighter A e B podem levar o mesmo par de mísseis AMRAAM AIM-120 e um par de JDAM de 2.000 libras.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ec/F35ctolstores.jpg
Sendo que ambos abrem mão de mísseis WVR de 5ª geração como o Sidewider AIM-9X.
Uma alternativa seria usar 1 (uma) ou até 3 (três) Enclosed Weapons Pod – EWS que a Boeing propõe para o Silent Hornet, além do par de Conformal Fuel Tanks – CFTs ou Conformal Weapons Bay – CWB. Segundo matéria da Aviation Week repercutida no AEREO : “Além dos CFTs, a Boeing também está promovendo a substituição dos pilones e pontos duros da fuselagem e asas do F-18 por casulos porta-armamentos (Enclosed Weapons Pods – EWPs), cada um deles capaz de carregar quatro mísseis BVR AIM-120 Amraam, uma bomba de 2.000 libras ou duas de 500 libras.” http://www.aereo.jor.br/2011/11/05/boeing-revela-mais-detalhes-do-international-roadmap-do-super-hornet/ Um desenho… Read more »
A mexida nos “lemes”, segundo a Boeing, aumentou a já considerável manobridade do design.
Maurício,
O Strike Eagle tem potência de sobra para levar muito mais armas que as poucas da versão furtiva, o Silent Eagle.
Será que o Enclosed Weapons Pod proposto para um Silent Hornet seria uma alternativa válida para almentar sua carga paga furtiva?
Sds,
Ivan.
Ivan,
A idéia é que após a degradação da defesa aérea adversária, o F-15SE possa prescindir das CWB e operar da maneira usual.
A homologação do EWP no F-15SE, aumentearia mto a flexibilidade de seu emprego.