Embraer vai fabricar jatos executivos na China
A Embraer S.A. e a Aviation Industry Corporation of China (Avic) assinaram acordo para a fabricação na China dos jatos executivos Legacy 600/650 usando infra-estrutura, recursos financeiros e mão-de-obra da joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd., que iniciou operações em 2002.
O acordo, assinado durante a visita do Primeiro-Ministro da China, Wen Jiabao, ao Brasil para a Conferência Rio+20, em cerimônia testemunhada por líderes das duas nações, baseia-se no entendimento de ambas as partes quanto ao potencial de demanda do crescente mercado de aviação executiva na China e no desejo de continuar a parceria. A entrega do primeiro jato executivo fabricado pela HEAI é esperada para o final de 2013.
“O anúncio representa mais um marco no compromisso de longo prazo da Embraer com a China e nas relações bilaterais Brasil-China. Esta nova fase da parceria entre a AVIC e a Embraer corrobora o que já foi chamado por líderes do governo de ambos os países de um modelo de cooperação sul-sul”, disse Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer.
“A concretização da cooperação China-Brasil no campo da aviação é produto dos esforços conjuntos de líderes governamentais e da indústria do setor nos dois países” disse Tan Ruisong, presidente da Aviation Industry Corporation of China.
A Embraer está presente na China desde 2000, quando inaugurou seu escritório de representação em Beijing. Em junho de 2010, devido à crescente base de clientes, a Empresa estabeleceu a primeira subsidiária integral na China, a Embraer (China) Aircraft Technical Services Co., Ltd., focada em suporte pós-vendas.
Até o momento, a Embraer tem 154 encomendas confirmadas no mercado chinês, com 116 aeronaves já entregues. A Embraer detém cerca de 78% do mercado de aviação regional da China e está ganhando força no segmento executivo, com 18 encomendas confirmadas de jatos executivos em 2011. A cooperação com a AVIC no programa Legacy 600/650 consolida a presença da Embraer no mercado de aviação executiva da China.
FONTE: Monitor Mercantil