FAAM – Future Air-to-Air Missile da Rafael
Partindo do princípio que o mercado de mísseis superfície-ar é maior que o de mísseis ar-ar, a Rafael pretende desenvolver uma versão ar-ar do seu míssil Stunner (último a direita na foto acima) no programa FAAM – Future Air-to-Air Missile. Geralmente as empresas adaptam mísseis ar-ar para atuar também como mísseis antiaéreos.
O Stunner é um míssil com sensor duplo com radar de microonda AESA e infravermelho. Não tem cabeça de guerra nem espoleta, confiando na capacidade de atingir o alvo e danificar com energia cinética. O Stunner usa um motor multi-estágio, com o último estágio sendo usado para dar energia na fase final e manter a super-agilidade. A velocidade é tida como acima de Mach 5. O alcance é maior que o do míssil AMRAAM e se aproxima do alcance do míssil Meteor, sendo menor que o AMRAAM (sem o booster). A versão ar-ar poderá ser disparada ejetada ou em trilho. Os anéis de fixação serão alijados após o disparo para diminuir o arrasto.
O Stunner foi desenvolvido como míssil anti-míssil tendo capacidade entre o Arrow e o Iron Dome. Atuando com o míssil Arrow pode evitar o disparo de dois mísseis com o modo “shoot-look-shoot”, com o Stunner sendo disparado caso o Arrow não atingir o alvo. Israel estuda substituir seus mísseis Hawk com o Stunner, parte do sistema David Sling.
Derby com booster !?!? Interessante upgrade de armamento para os bicudos
Mas é só na versão sup-ar.
E mesmo que pudesse ser lançado de um caça, o Derby convencional (sem booster) já está no limite do alcance do radar do F-5, imagine com um booster amarrado no fiofó.
Só seria possível se usando a técnica de engajamento cooperativo combinado com um E-99 ou com outro bicudo à frente.
Ou então teria que trocar o radar do caça, o bico do caça, a célula do caça, o motor do caça, etc. Ou seja, o caça todo. rsrsrssss
Os israelenses estão muito confiantes com esse Stuner… Oo
Destruir o alvo apenas com a colisão do mesmo… sei não.
[]’s
ps: 13 dias e contando.
Nick,
Mas já há vários mísseis assim: Stinger, PAC-3, THAAD, GBI, SM-3.
No caso o Stinger e o PAC-3 têm uma ogiva, só não tem espoleta de proximidade.
Caro Bosco,
Não sabia que já havia tantos misseis que abatem o alvo “colidindo”. 🙂
Mas será que não valeira a pena uma espoleta de proximidade? Aumentaria as chances de destruir ou neutralizar o alvo…
[]’s
PS: 13 dias e contando…
Desculpem a intromissão, mas Nick, eu acredito que, neste caso, não valeria a pena uma espoleta de proximidade pois sua introdução no míssel acarretaria um provável aumento de peso e até, talvez, em mudanças aerodinâmicas e estruturais no mesmo. Isso poderia reduzir a efetividade do míssel e até poderia torná-lo mais caro.
Nick, Pelo visto no caso do Stunner, além da espoleta vai precisar de uma ogiva. Pelo texto dá pra entender que ele não tem sequer uma ogiva, igual o THAAD, o GBI e o SM-3, que no caso colidem com um alvo (ogivas de reentrada) de frente, os dois em altíssimas velocidades, que nem precisa de uma ogiva. Tudo bem que isso seja útil contra mísseis e foguetes sup-sup, que será sua função primária junto ao sistema “Funda de David”, mas também acho que uma ogiva e até uma espoleta de proximidade deve ser instalado no caso dele vir a… Read more »
O nome missile vem de miss = errar em inglês. Era a regra nos projetos iniciais, mas acredito que novas tecnologias vem diminuindo esta situação. O próprio Stunner tem sensor duplo radar/IR que pode melhorar a pontaria e ao mesmo tempo diminuir as contra-medidas eletrônicas do alvo. O radar de onda milimétrica também não é suceptivel as técnicas furtivas.
Bosco, a versão ar-ar do Stunner não terá booster.
Bosco, o Derby pode ter alcance máximo dentro do alcance do Griffo, mas a zona sem escapatória é bem menor e um booster poderia ser útil para aumentar a NEZ. O problema seria mesmo o peso.
O projeto Umkhonto radar da MB bem que poderia considerar uma versão ar-ar e uma de longo alcance com booster. Até mesmo o A-Darter poderia ter um projeto superfície-ar.
G-Loc, Será que a versão ar-ar não terá mesmo o booster? O Stunner é pensado até para ser o novo AAM BVR americano para substituir o Amraam e não creio que a célula do míssil sem o booster seja compatível com o alcance pretendido. E vendo pela foto da pra ver que o Stunner com o booster não é muito mais comprido que um Amraam, se é que é mais comprido. Na verdade o Stunner sem o booster é até menor que o Derby, que é 50 cm menor que o Amraam. Vale lembrar que a USAF já quase teve… Read more »
Essa foto é bem sugestiva:
http://pvo.guns.ru/images/expo/eurosatory2008/DSCN1054_DCE.JPG
“G-LOC disse:
17 de junho de 2012 às 12:24
O nome missile vem de miss = errar em inglês.”
É brincadeira isso, né? Por via das dúvidas: “missile” vem do latim: algo que é jogado, lançado. A palavra é bem anterior ao “míssil” propriamente dito.
Bosco, acredito que seja possível um míssil menor e com maior alcance que o amraam:
– não tem cabeça de guerra nem espoleta. Será menos peso morto para acelerar e mais espaço para combustível
– novo combustível de maior potencia junto com motor multipulso
– cita velocidade maior que Mach 5 e alcance é proporcional a velocidade inicial
– aerodinâmica com menor arrasto = menor diâmetro e cuidado com detalhes como alijar os anéis de fixação.
Olá Luiz. Não sabia da origem latina da palavra, mas já li que o missile vem de miss e gostei.