Rio+20: restrição do espaço aéreo

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Como parte do esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a Força Aérea Brasileira irá restringir e até proibir o sobrevoo de aeronaves sobre algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) já emitiu as informações aeronáuticas, conhecidas como NOTAM (Notice to Airmen), sobre as medidas. O objetivo é maximizar a segurança do evento e das delegações com o menor impacto possível sobre o tráfego aéreo civil. VEJA INFOGRÁFICO

08 a 16 de junho

Já se encontra ativada uma área sobre o Riocentro, com altitude ilimitada e raio de 1 km, na qual estarão autorizados apenas o sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, previamente coordenadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).

16 a 23 de junho

Não deverá haver impacto para os aviões que se destinarem ou decolarem dos Aeroportos do Galeão e Santos Dumont durante todo o período da Conferência Rio + 20, mas serão proibidos voos turísticos, de instrução ou de reboque de faixas, além de planadores, asas-delta e balões. As aeronaves que se destinem a outras localidades serão desviadas pelo controle, a fim de não sobrevoarem o Rio de Janeiro. A partir do dia 18 de junho, algumas rotas visuais de aviões e helicópteros também ficarão suspensas em toda essa área.

Nesse período, o espaço aéreo permanecerá restrito em um raio de 100 km e a uma altitude de até 6.000 metros em torno da cidade. Nesta área, somente serão autorizados voos regulares partindo ou chegando aos aeroportos do Rio de Janeiro e que cumpram os requisitos estabelecidos pelo COMDABRA, como, por exemplo, a prévia apresentação de um plano de voo.

Especificamente sobre o Riocentro, local de realização da Conferência Rio + 20, a área já ativada anteriormente, de 1 km de raio, terá seus limites expandidos para 4km, onde será proibido voar a qualquer altitude, com exceção dos voos que partirem ou se destinarem ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.

20 a 23 de junho

A partir do dia 20 de junho, quando ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas, as regras para o espaço aéreo serão mais rígidas. Permanecem as restrições anteriores, mas nesse período somente aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos poderão operar a partir do aeroporto de Jacarepaguá.

Também sobre o Riocentro, haverá outra área de voo proibido de 14 km de raio e até 6.000 metros de altitude, na qual só poderá haver sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além de voos de transporte de Chefes de Estado.

Zona Sul

Local de hospedagem das delegações que participam da Rio + 20, a zona sul do Rio de Janeiro também terá regras específicas de controle do espaço aéreo. Da noite do dia 18 até a manhã do dia 23, a área que vai desde a Barra da Tijuca até o aeroporto Santos Dumont deverá permanecer com o espaço aéreo fechado para voos abaixo dos 6 mil metros de altitude. As únicas exceções, mais uma vez, são as aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos voos de transporte de Chefes de Estado. Também estarão liberados os voos que partirem ou se destinarem aos aeroportos Santos Dumont e Galeão, desde que cumpram os requisitos estabelecidos pelos NOTAM.

Defesa Aérea

Caças F-5EM e A-29 Super Tucano, além de helicópteros H-60 Blackhawk e AH-2 Sabre, permanecerão de prontidão para a defesa do espaço aéreo. Estas aeronaves estão preparadas para interceptarem e até forçarem o pouso de qualquer voo que descumpra as determinações do Controle do Espaço Aéreo. O COMDABRA também contará com aviões-radar E-99 e baterias de artilharia antiaérea, posicionadas em locais estratégicos.

FONTE: FAB

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