Super Hornet em detalhes: as derivas
As derivas do Super Hornet são muito semelhantes às do ‘Legacy’ Hornet, embora sejam 15% maiores. A observação em detalhe das derivas do Super Hornet dá uma boa ideia dos componentes do sistema de guerra eletrônica (EW) da aeronave.
O primeiro desses componentes é o ALR-67(V)3, um equipamento do tipo RWR (Radar Warwing Reciever – alerta radar). Na parte naterior de cada uma das derivas há uma antena deste sistema.
O ALQ-214 (V)2 é um equipamento ECM (contramedidas eletrônicas) tipo jammer que interfere nos radares inimigos. Seu uso está associado ao sistema rebocado ALE-55 (que não está na foto acima), cuja função é atrair os mísseis “travados” na aeronave. Todo este sistema é conhecido como IDECM (Integrated Defensive Electronic Countermeasures).
O IDECM não tem como objetivo anular eletronicamente a aeronave, mas sim degradar e retardar a capacidade da ameaça, empregando, se for o caso, iscas eletronicamente mais atrativas que a própria aeronave.
Os transmissores do ALQ-214 (ver foto acima) em conjunto com outros sistemas dão uma certa capacidade de guerra eletrônica ao Super Hornet. No entanto, os transmissores não são parte fundamental do sistema.
Além dos equipamentos eletrônicos, é possível observar as luzes anticolisão (uma em cada deriva, do lado externo) e a luz de navegação (somente na deriva direita ou, como é um avião da marinha, deriva de boreste).
Também encontra-se na deriva o bocal de alijamento de combustível (um em cada deriva). Aliás, cada deriva possui, internamente, um tanque de combustível.
Por fim, um observador mais atento notará que os lemes não possuem compensador!
SAIBA MAIS:
De fato, o Hornet só possui duas dessas saliências para acomodação de sensores.