Rafale para os EAU: como estão as negociações?
A agência de notícias Reuters, baseada em informações do jornal francês La Tribune, informou no último dia 29 de maio que as negociações entre a França e os Emirados Árabes Unidos (EAU) sobre uma potencial venda de 60 aviões de combate Dassault Rafale para a nação do Golfo estão novamente paralisadas.
As negociações, em curso há vários anos, receberam grande apoio do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, mas esbarraram, em novembro do ano passado, em criticas públicas de Abu Dhabi sobre o preço do jato. As negociações foram retomadas novamente após este episódio e paralisadas novamente antes das recentes eleições francesas.
Citando fontes da indústria e do governo francês, o La Tribune informou que Abu Dhabi agora parece ter menos pressa para fechar um acordo e estaria avaliando o envolvimento diplomático do novo presidente François Hollande, um socialista que substituiu Sarkozy no governo francês.
A Índia escolheu o Rafale no final de janeiro deste ano após derrotar o Eurofighter Typhoon e espera entrar em negociações exclusivas para um pedido de 126 caças. No entanto, analistas dizem que o acordo também pode ser influenciado pelo resultado das negociações entre a França e Emirados Árabes Unidos.
FONTE: Reuters
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
O famoso caso “deixa que eu deixo”rs…
O Brasil que espera a índia, que espera os EAU, que espera..
kkkk…
É . . . Do jeito q as coisas estão caminhando, parece que o único operador do Rafale vai ser a França mesmo.
Que coisa de intrigante…
Não é o acordo dos indianos JÁ FIRMADO que poderia ser prejudicado pelo eventual não acordo com os EAU…
É o acordo com os EAU é que pode ser FAVORAVELMENTE influenciado pelo acordo FINAL com os indianos no MMRCA a favor do Rafale !!!
Como foi colocado no “NO ENTANDO” dos analistas citados pela Reuters…
Etâ analistas ISENTOS…
Como chegaram nesta BRILHANTE conclusão inversa ????
Propaganda paga ou simplesmente torcida contra ???
Caro Gilberto Rezende
Na minha opinião, nenhum outro acordo com outro país poderia perjudicar a decisão da Índia em bater o martelo pelo Rafale.
A única ameaça ao Rafale pousando na IAF nos próximos anos vem de dentro do país.
Não há acordo algum firmado na Índia, Le Jaca ainda é somente o L1, de acordo c/ os termos da concorrência MMRCA.
E ainda está pendente a queixa daquele parlamentar, que reclamou ser a seleção de Le Jaca como L1, fruto de manipulação da concorrência.
As negociações ativas ou não c/ os UAE seguem dinâmica própria, não sendo de maneira alguma influenciadas pelos acontecimentos na Índia.
E a Reuters infelizmente está repetindo informações da mídia francesa,
“…baseada em informações do jornal francês La Tribune, informou no último…”
mídia esta que tem pecado, pela insistente falta de isenção e imparcialidade.
Os EAU não tem nem precisam ter pressa. Mesmo os M-2k-9 são ainda capazes e modernos, e de quebra ainda tem os F-16 B60 com radar AESA, e outros opcionais.
Podem cozinhar o galo(ou frango?) em fogo brando… por uns 10 anos, tranquilamente. 🙂
[]’s
A negativa da Índia tanto aos caças americanos dentro do processo MMRCA como a posterior “oferta-pressão” americana do F-35, comprovam que eles não tem qualquer dificuldade com pressões externas. O problema, se existe para a Índia, seria sim os EAU escolherem o Rafale uma vez que os EAU são um país mulçumano, e eles operam exercícios regulares com o Paquistão o que daria a oportunidade de vazamento de informações e possibilidade de treinamento aos paquistaneses contra a aeronave indiana. Se o escolhido no MMRCA fosse o Typhoon o problema seria o mesmo só que o parceiro Paquistanês seria a Arábia… Read more »
Gilberto Rezende disse:
O problema, se existe para a Índia, seria sim os EAU escolherem o Rafale uma vez que os EAU são um país mulçumano, e eles operam exercícios regulares com o Paquistão o que daria a oportunidade de vazamento de informações e possibilidade de treinamento aos paquistaneses contra a aeronave indiana.
Caro Gilberto Rezende
Se assim fosse, a Índia não estaria elevando os seus Mirage 2000 para um padrão não muito diferente dos Mirage 2000-9 dos EAU, que já incorporam algumas tecnologias desenvolvidas para o programa Rafale.
Kd o contrato assinado??? Aguém viu anúncio do mesmo, em alguma mídia honesta e imparcial???
Não p/ ambas as questões.
Mesmo paralisadas as negociações com a Índia devem terminar com a compra do Rafale. Contudo, não estranharia se eles reduzissem a compra dos 126. Quando quiseram comprar o Mirage 2000 o planejamento era para 150, ficaram com menos da metade. Os custos crescentes dos franceses acabou com o orçamento indiano. EAU. Pelo jeito a coisa não vai andar. O sheik está de saco cheio com as limitações do Rafale mais o preço exorbitante. Com os Mirage 2000 e os F-16 acho que os franceses vão ter de baixar muito o preço da Jaca. Ainda tem a questão do Typhoon. O… Read more »
Matei a língua mãe: “produzirão no futuro”
Previsão de PIB menor na Índia. Isso pode atrapalhar a compra?
Os indianos podem fazer o que quiserem. O que interessa é a compra brasileira. Se $ não fosse o problema, “qualquer coisa” poderia vir. Como a $ não é tão longa e o país tem muitas carências, o melhor é adquirir algo que sirva no bolso, principalmente no que tange aos custos de manutenção, que existirão por cerca de 30 anos.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
O novo governo socialista francês, começa a mexer na Defesa e a parceria franco-britânica p/ o desenvolvimento de novos UAV’s, pode ser o alvo.
“The two countries agreed in February during a Franco-British summit to forge ahead with developing the medium-altitude long-endurance (MALE) drone by 2020 to be used for reconnaissance and attack missions. The two firms are also working on a next-generation unmanned fighter jet for which a prototype could be ready by 2030.”
“… but did signal he wanted to reduce the influence of some groups on the defence sector.”
(http://www.defenceweb.co.za/index.php?option=com_content&view=article&id=25921:new-french-govt-to-review-drone-plans-&catid=7:Industry&Itemid=116)