Selex Galileo está perto de entregar novo radar Raven ES-05 AESA do Gripen

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Segundo notícias divulgadas pelos sites Flight Global e Aviation Week, faltam poucas semanas para que a nova versão do Raven ES-05 seja entregue à Saab para integração no demonstrador do Gripen E/F

Notícia divulgada pelo site Flight Global na terça-feira, 22 de maio, informa que a nova versão do radar AESA (varredura eletrônica ativa) Raven ES-05 está na fase final de testes nas instalações da Selex Galileo em Edinburgh, na Escócia. O equipamento deverá ser exposto juntamente com o Gripen no Farnborough air show, em julho.

Bob Mason, vice-presidente senior de marketing e vendas da Selex Galileo, afirmou: “Nós iniciaremos os voos de teste de desenvolvimento após Farnborough.” O equipamento também vai apoiar a avaliação do mais recente padrão AESA pelos pilotos da Força Aérea Suíça e da Armasuisse, a agência suíça de compras de defesa, no segundo semestre deste ano. Os suíços estão negociando uma aquisição de 22 aeronaves Gripen E/F, após uma decisão tomada de selecionar o caça da sueca Saab em novembro de 2011.

Segundo Mason, espera-se que a Suécia também adquira o sensor como parte de suas próximas compras de Gripen ou para modernizações de suas aeronaves do tipo já em serviço: “Será (uma compra) muito mais substancial do que os 22 aviões para os suíços”, disse o executivo.

Outro elemento da próxima evolução do caça sueco também está em avançada fase de desenvolvimento. Trata-se do sensor de busca e acompanhameno infravermelho Skyward-G, cuja entrega para testes é esperada entre o final deste ano e o início de 2013. A Selex Galileo também planeja oferecer versões do equipamento montadas em pods, para integração a outros modelos de aeronave.

Matéria do site Aviation Week, divulgada um dia antes, trouxe mais informações a respeito. Segundo a reportagem, o Raven ES-05 AESA entrará em testes no Gripen na segunda metade do ano, e que a Suíça e a Suécia estão tentando conciliar seus planos de aquisição da nova geração do Gripen para uma compra combinada de mais de 80 aeronaves. No atual cronograma, esse radar móvel poderá “aumentar seu campo de visão”, sendo colocado em operação por volta de 2018.

Enquanto isso, prossegue o desenvolvimento do Euroradar Captor-E AESA para o Eurofighter Typhoon

A reportagem do site Aviation Week também traz a informação de que a empresa, como parte do consórcio Euroradar que desenvolve o sensor Captor-E AESA para o Eurofighter Typhoon, espera entregar o primeiro exemplar de radar AESA para a campanha de testes no Typhoon no segundo trimestre de 2013. O primeiro voo de testes da aeronave com o equipamento está planejado para o mesmo ano. Segundo Mason, o “hardware” para a primeira versão do radar para testes de voo “está agora sendo reunido”. Os parceiros do Euroradar concordaram num conceito em que a Cassidian integrará o sistema e a Selex Galileo fornecerá os módulos de transmissão e recepção.

A matéria destaca, porém, que os clientes do Typhoon têm se mostrados vagarosos na hora de apoiar o programa AESA, ainda que diversos deles tenham expressado interesse na tecnologia. Isso deixou para a indústria o financiamento da maior parte do trabalho. Um contrato com respaldo governamental é esperado para o ano que vem, apesar de não se saber quais países vão assinar. Por exemplo, o Reino Unido anunciou recentemente que futuras modernizações do Typhoon são parte de seu plano de gastos de longo prazo.

A reportagem do site Flight Global destaca, a esse respeito, que o projeto do novo radar mantém um processador e receptor aprimorado do Captor-M (de varredura mecânica), porém acrescenta uma nova antena e um reposicionador que aumenta o campo de busca em aproximadamente 100 graus. Bob Mason afirmou, sobre o radar, que “o ganho em desempenho supera qualquer problema menor que possa aver em degradação no tempo entre falhas.”

Um contrato de produção pode ser assinado em meados de 2013, com entregas começando por volta de 2015. O Captor-E estará disponível como uma opção para os Typhoons Tranche 3A a serem montados para a Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, e também como uma opção de modernização de aeronaves Tranche 2 desses países e da Arábia Saudita. O radar também está sendo oferecido para clientes de exportação em potencial, incluindo a Malásia e os Emirados Árabes Unidos.

Empresa também está mirando contratos nos Estados Unidos

Ainda segundo a matéria do site Aviation Week, a Selex Galileo está visando no curto prazo contratos nos Estados Unidos. O mais avançado refere-se a radares AESA sendo testados operacionamente pela “U.S. Customs and Border Protection”. A agência norte-americana, porém, não revelou quantos radares Vixen 500 deverá comprar para seus jatos executivos para substituir os APG-66 que equipam as aeronaves.

A Selex Galileo também estaria, segundo a reportagem, buscando vender radares Grifo para os F-5 utilizados nos Estados Unidos na função “aggressor”, além de manter discussões com a TAI turca para o uso do radar em caças F-16.

FONTES: Flight Global e Aviation Week (compilação, tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

IMAGEM DE BAIXO: Eurofighter

Colaborou: Ivan

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Marcos

Pois é!

Daqui a pouco começam a desenvolver um Gripen furtivo e nós aqui, sem decidir nada, querendo transferenphia de tecnolphia por conta de 36 aeronaves.

Gilberto Rezende

Só uma coisa, o que está PRONTO é o primeiro PROTÓTIPO do radar Raven ES-05 que será instalado no primeiro PROTÓTIPO do Gripen E/F…

Aí o pessoal do marketing Gripen já abre manchete em letras grandes de que o fabricante está próximo de entregar o “novo” Raven ES-05 como ele já estivesse pronto para ser usado…

É só LER o que é dito…

Bob Mason, vice-presidente senior de MARKETING e vendas da Selex Galileo, afirmou: “Nós iniciaremos os voos de teste de DESENVOLVIMENTO após Farnborough.”

Portanto trata-se NA VERDADE de um protótipo.

Guilherme Poggio

Caro Gilberto Rezende

Fique à vontade para expressar sua opinião, a favor ou contra este ou aquele avião. Nós até apoiamos este debate de ideias.

Mas respeite os demais comentaristas e principalmente os editores.

Nós não mediremos esforços para manter o bom nível dos comentários.

Gilberto Rezende

Complementando…

Tanto é verdade que o estágio que se trata é de um PROTÓTIPO que no corpo da notícia se faz referência a outro sistema em desenvolvimento que só entrará em testes de desenvolvimento mais tarde, “o sensor de busca e acompanhameno infravermelho Skyward-G, cuja entrega para testes é esperada entre o final deste ano e o início de 2013″…

Pois é na 3ª foto no mock-up do sensor em vermelho (e toda seção lateral abaixo escondida por uma chapa plana) está escrito claramente o quê ????

SKYWARD-G

Gilberto Rezende

OK, está claro com o na notícia do “meu” Rafale…

Sem problema Nunão… he he…

Thales entrega o primeiro RBE2 AESA de produção para a Dassault

http://www.aereo.jor.br/2012/03/30/thales-entrega-o-primeiro-rbe2-aesa-de-producao-para-a-dassault/

ricardo_recife

Estes dias surgiram duas boas noticias do Gripen, primeiro a versão de testes do caça agora a do radar Raven ES-05.

Cada vez fica mais claro que o atraso do FX-2 e a não participação do Brasil no projeto Gripen ng/BR fez o país perder uma oportunidade única, de desenvolvimento conjunto.

Abs,

Ricardo

Nick

Caro ricardo-recife,

[x2]

Daqui uns 20 anos, uma nova geração de foristas vai estar se perguntando porque raios o Gripen NG não foi escolhido.

[]’s

Gilberto Rezende

Faremos o MESMO…

Nick daqui a 20 anos em 2042 uma nova geração de foristas se perguntará por que raios ocorreu o COLOSSAL erro de avaliação da FAB que escolheu o Gripen NG (que só entrou em serviço 2022) para ser incluído no short-list do FX-2 naque fatídico dia 1 de outubro de 2008 tomando o lugar do Su-35 que acabou entrando em serviço na Rússia em 2011…

ISSO sim é que vai ser DIFICÍLIMO para as futuras gerações entenderem…

Marcos

Gripen NG: todos afirmavam que era um avião só no papel.
A realidade: um demonstrador de tecnologia e dois protótipos pré-série.

Radar Aesa: muitos afirmam tratar-se de um protótipo.
A realidade: de fato é um protótipo que será integrado aos gripes pré-serie e que irão evoluir juntos.

Marcos

Gilberto Rezende

O Su-35 ficou fora porque os russos não fizeram nenhuma contra-partida. Nada!

Mas mais do que isso, acredito que tenha havido muita pressão dos americanos. Dai conclue-se que além dos russos não terem feito nenhuma contra-partida, tenha faltado coragem por parte de alguém que presidia a Presidencia da República.

DrCockroach

Alguem sabe exatamente quantos modules of T/R of radar AESA do Gripen tem? Supostamente eh p/ ter 1000

Mas o rafale supostamente tb teria 1000, mas a configuracao final e de apenas 838 (16% a menos):

http://3.bp.blogspot.com/-5LtVG71FOgY/TVPX1xOMRCI/AAAAAAAAAfQ/sUcPhaKcKe4/s1600/RBE-2AA_module_pattern.png

O Typhoon, por exemplo, eh para ter entre 1200-1500 modules T/R.

Alguem sa be dizer se a Dassault tem algum MoU com alguma empresa brasileira p/ manutencao dos radares AESA, assim como a Selex Galileu – Saab tem com a Atmos brasileira?

[]s!

DrCockroach

Alias, um mes atras, na materia abaixa, aparecia apenas 400 modulos no rafale:

http://www.estrepublicain.fr/actualite/2012/04/19/le-nouveau-radar-meusien-du-rafale#jimage=F712F9EF-3A40-4930-94D5-2189B4800BD7

Acho que me pergunta final seria: considerando os radares do Gripen e rafale, RCS de cada jato, data links, e excluindo-se o Typhoon (aparentemente superior), num combate aereo entre o Gripen e o rafale (ali na Guiana) eh possivel dizer quem eh o favorito? Nao? entao nao seria ai que se explica uns 3-4 bilhoes de dolares a mais pelo rafale certo?

[]s!

ricardo_recife

Era o avião AutoCad, o avião de papel, o avião invisível , etc … O demonstrador de tecnologia já voou tanto que o prototipo já está quase saindo da fabrica. Era uma aventura, uma loucura da SAAB, a Força Aérea Sueca nunca vai comprar. Já disseram oficialmente, vai ser em torno de 80. Com os da Suíça vai para mais de 100. Sem comprar possíveis outros compradores no futuro. O radar Raven tinha as mesmas acusações, era de papel, não iria sair do papel, bla, bla, bla. Está em fase final de testes e voa este ano. A SAAB cumpriu… Read more »

juarezmartinez

Gilberto, e onde está sendo dito o contrário? Em algum momento a matéria diz que se trata de um radar de produção? Operacional? Experimente contar quantas vezes a palavra “teste” aparece no texto, muitas vezes próxima de outras como “desenvolvimento”, “evolução”, “nova versão”, “demonstrador”, “planos”, o que inclui o próprio subtítulo. Sinceramente, não sei onde possa ser encontrado algo que diga o contrário, ou algo do tipo “como ele já estivesse pronto para ser usado” que você escreveu mais acima. Você escreve como se essas informações estivessem escondidas, quando está tudo absolutamente claro em toda a matéria – mesmo porque,… Read more »

DrCockroach

E o Pres. da Saab conta que, durante as negociacoes com o Gov. Suico, apos a vitoria do Gripen, ele teve o celular grampeado por…

http://www.thelocal.se/41042/20120525/

http://translate.google.com/translate?hl=en&sl=auto&tl=en&u=http%3A%2F%2Fwww.20min.ch%2Fschweiz%2Fnews%2Fstory%2F13184714

Sinceramente, sem surpresa nenhuma pois jah vimos os metodos da empresa aquela junto a imprensa Suica, entre outras coisas.

A pergunta aqui seria: e o que aquela empresa nao fez, ou estaria disposta a fazer, p/ vencer aqui no Brasil, alem de grampear telefones?

[]s!

Ivan

DrCockroach disse: 25 de maio de 2012 às 0:35 “Alguem sabe exatamente quantos modules of T/R of radar AESA do Gripen tem?” Dr. Barata, Rafale News de 10 de fevereiro de 2011, com a chamada Thales AESA RBE-2 modules pattern”, informa que a antena apresentada possue exatamente 838 TRMs, quase 20 % menos que os 1.000 prometidos. Esta polêmica continua, mas em nenhum momento o número de 838 foi contestado objetivamente, apenas com argumentos que há outros parâmetros importantes para o desempenho do radar. Quanto ao Captor-E do Typhoon acredito que deve ficar em torno de 1.100 TRMs, que é… Read more »

Mauricio R.

A verdade é que Le Jaca sentiu o golpe, seu próprio radar AESA não está tão á frente assim da concorrência, em relação aos americanos está até bem atrasado, aliás tda a tecnologia juntada p/ produzir Le Jaca se revelou limitada, complicada , datada e cara.
Mandaram super bem tanto a Saab como o Consórcio Eurofighter, melhorando as capacidades de seus produtos aonde realmente lhes interessava, deixando os tolos franceses se desgastando em um debate bobo e sem sentido; qnto a pouca capacidade de sua aeronave.

Gilberto Rezende

Engraçado o Rafale “alegava” que teria um radar de 1000 TRM e tem afinal 838 módulos… Que pecado!!! Mas o Typhoon promete 1100 e o Gripen Swishplate vai ter 1000 e o Rafale já está “derrotado” 1) Veremos se a versão REAL, e QUANDO ela acontecer, quantos TRMs terão afinal os “prometidos”; 2) O raciocínio linear de que um radar AESA com mais módulos é melhor que um com menos módulos é VERDADEIRO apenas para equipamentos da MESMA GERAÇÃO OU FABRICANTE que usam os mesmos módulos TRM ou equivalentes. 3) Qualquer ganho tecnológico e/ou de eficiência substancial na tecnologia de… Read more »

Gilberto Rezende

Juarez, quem tem tecnologia milagrosa que aparece do nada é promete plug and play que me conste é a sueca SAAB…

Que não precisa de protótipos só de Demos e que não erra e não atrasa desenvolvimento nem uma dia…

Se tem alguém que vive no mundo do folclore nórdico e da fantasia de Asgard são os Gripens…

DrCockroach

Acho interessante esta parte no material de propaganda do radar do Rafale pela propria Thales:

• Anti-obsolescence solutions: open architecture – COTS components
http://www.thalesgroup.com/Portfolio/Defence/Aerospace_Product_AESARBE2Radar/

COTS = Commercial off-the-shelf; vulgo prateleira

Se o rafale tivesse mais COTS talvez nao fosse tao caro.

[]s!

Grifo

COTS = Commercial off-the-shelf; vulgo prateleira

Caro DrCockroach, o radar americano é estado da arte com preço de estado da arte.

O radar sueco é COTS com preço de COTS.

E o radar francês é COTS com preço de estado da arte, e mais um pouquinho para pagar a comissão.

Justin Case

Amigos,

Acho que houve engano na interpretação do que está na página da Thales.
O item no qual está citado o uso de componentes COTS é o de “processamento de dados e sinais”.
Será que algum dos fabricantes de radar desenvolve processadores para fazer cálculos matemáticos?
Obs.: O que “comissões” têm a ver com o que está em discussão neste post?

Abraços,

Justin

Mauricio R.

Hilário, um adorador de Le Jaca revogou a teoria geral de funcionamento do radar, em especial aquela parte em que diz que AESA ou PESA, de varredura mecânica ou não, o tamanho da antena determina a capacidade de detecção de alvos. Para justificar a inferioridade do equipamento francês, diante do desempenho correto e superior da concorrência. Não contente, ainda especulou qnto a um suposto ineditismo tecnologico, obviamente francês, que permitiu tal “feito”. E não contente, ainda insiste em que a indústria francesa encontra-se pau a pau, c/ o fim da picada em tecnologias de radar AESA. Vejamos: a) Foi oferecido… Read more »

Ivan

Gilberto Rezende, “Engraçado o Rafale “alegava” que teria um radar de 1000 TRM e tem afinal 838 módulos… Que pecado!!! “ Vc tem razão, é um pecado. Mas tem explicação, foi uma solução de compromisso em função da necessidade de ter um nariz pequeno para permitir uma melhor visão ao aproximar e aterrisar em um porta-aviões. O Armée de L’Air não reclama (militar é disciplinado mesmo), mas tenho certeza que eles gostariam de um radar maior e um par de turbinas maiores. Mas precisavam atender também a Marine Nationale. Quanto ao Captor-E do Typhoon acredito que deverá ter mesmo algo… Read more »

Justin Case

Mauricio R. disse: 27 de maio de 2012 às 17:14 “Hilário, um adorador de Le Jaca revogou a teoria geral de funcionamento do radar, em especial aquela parte em que diz que AESA ou PESA, de varredura mecânica ou não, o tamanho da antena determina a capacidade de detecção de alvos.” Maurício, boa noite. Acho que essa teoria geral que você citou não mais se aplica diretamente aos radares AESA. Não existe mais “uma antena”, mas um “array” ou matriz delas. Cada TR tem sua antena, com funções de emitir e receber RF. Os TR podem ter maior ou menor… Read more »

Ivan

Gilberto, Outro ponto. Vc escreveu: “2) O raciocínio linear de que um radar AESA com mais módulos é melhor que um com menos módulos é VERDADEIRO apenas para equipamentos da MESMA GERAÇÃO OU FABRICANTE que usam os mesmos módulos TRM ou equivalentes.” Novamente vc tem razão. Tanto Thales como Selex/Galileo beberam na mesma fonte, o Airborne Multirole multifunction Solid-state Active-array Radar (AMSAR), que era inicialmente um programa da França, Inglaterra e Alemanha, depois com Itália e Espanha, para desenvolver os módulos de transmissão e recepção (TRM) para a antena AESA do Typhoon e do Rafale. Assim sendo a tecnologia dos… Read more »

Ivan

Gilberto, Infelizmente ficou um probleminha da conclusão. Vc escreveu: “Em termos de eletrônica a Thales não deixa nada a dever a outras empresas do ramo…” E está absolutamente certo, a Thales é tão boa quanto a Selex/Galileo. Mas conclui que: “portanto não é fora do contexto que os TRM desenvolvidos pela empresa francesa tenham um desempenho energético mais eficiente;” Neste ponto eu cordialmente discordo. Primeiro porque os TRMs foram desenvolvidos em conjunto por ingleses, franceses, alemães, italianos e espanhois no programa Airborne Multirole multifunction Solid-state Active-array Radar (AMSAR). Segundo porque se a Thales é tão boa quanto a Selex/Galileo, não… Read more »

Ivan

Dr. Barata,

Cometi um pequeno engano na sexta-feira passada (25 de maio de 2012 às 0:35) quanto ao número de TRMs do radar AESA AN/APG-81 do F-35 Lightning II.

Escrevi que teria 1.100 módulos de transmissão e recepção, mas nos dados do SISTEMADEARMAS consta 1.200 módulos.
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ge/par5usa.html

Abç,
Ivan.

Mauricio R.

Justin,

O gerenciamento dos módulos é unificado, assim a densidade de módulos será a máxima possível e o desempenho unitário de cada módulo tb.
Então a regra continuará valendo.

Justin Case

Amigos,

A foto do link mostra um “pack” de oito TR da antena do RBE2 AESA, conforme apresentado durante a feira de Le Bourget 2011.
Os TR são agrupados em placas, as quais compartilham alguns recursos comuns.
Parece que os radares russos utilizam conjuntos com quatro TR. Já o RBE2, além desse conjunto de oito TR, deve utilizar também outro conjunto menor, para aproveitar melhor o espaço da antena.

https://picasaweb.google.com/109915371251354495235/LeBourget2011#5624187254493856034

As demais fotos do site, também da mesma época, mostram detalhes interessantes de equipamentos e armas da aeronave.

Abraços,

Justin

juarezmartinez

Juarez, quem tem tecnologia milagrosa que aparece do nada é promete plug and play que me conste é a sueca SAAB… Gilbertom mesmo eu não apreciando o:Bripen, uma coisa posso te dizer, os suecos até agora estão indo razoavelmente bem , agora os teuam amadados amigos Gálicos,com suas integrações plug and play e anuncios de que coisas que não acontecem são insupéraveis. Que não precisa de protótipos só de Demos e que não erra e não atrasa desenvolvimento nem uma dia… Gilberto, não é isso que este escrito ali, cuidado com a ideologia fazendo mal para o teu cérebro. Se… Read more »

DrCockroach

Prezado Ivan, Muito obrigado por colocar os numeros, os teimosos numeros, que tanto auxiliam o debate. Permitam-me resumir o que entendi (ou nao): Sempre foi dito que o rafale e o SH eram de categorias diferentes do Gripen (mais leve…), mas se considerarmos o tamanho e provavel capacidade dos AESAs, o do Rafale seria, na melhor hipotese, equivalente ao do Gripen. Portanto, num cenario de combate aereo (mano a mano, sem network), O SH seria o unico de categoria diferente, enquanto o mais pesado, maior e mais caro do rafale estaria proximo ao Gripen… Pode isto!? Seria isto um bom… Read more »

Justin Case

Dr. Cucaracho, bom dia.

Acho que não é justo comparar a capacidade de dois aviões apenas pelo diâmetro de sua antena (uma existente e outra não). Existem muitas outras diferenças operacionais para serem consideradas.
Abraço,

Justin.

Grifo

O item no qual está citado o uso de componentes COTS é o de “processamento de dados e sinais”. Será que algum dos fabricantes de radar desenvolve processadores para fazer cálculos matemáticos? Caro Justin Case, até agora o discurso era que sim, que a tecnologia era 100% francesa, que era o preço da independência, que não havia dependência dos americanos, etc. Mas você está certo, faz todo o sentido os franceses usarem processadores de sinal digital (DSP) americanos no radar do Rafale. Custa muito caro desenvolver um processador desses e talvez mais ainda construir uma fábrica para produzí-lo, melhor ir… Read more »

Justin Case

Grifo,

Em nenhum lugar está escrito que os COTS usados são americanos. Podem até ser brasileiros, suecos. A grande chance mesmo é que sejam de fabricação ou tecnologia francesa, americana ou europeia.
Além disso, nem tudo que é COTS tem criticidade suficiente para que seja controlado ou de interesse de defesa.
Abraço,

Justin

Grifo

Em nenhum lugar está escrito que os COTS usados são americanos. Podem até ser brasileiros, suecos. Caro Justin Case, ao que eu saiba o Rafale usa processadores americanos PowerPC para processamento de sinais digitais. Trocar por outra plataforma involveria ter que reescrever pelo menos boa parte do código e refazer toda a homologação. Os processadores são usados em módulos padrão IBM JS20, fabricados pela na Alemanha pela Kontron, uma empresa alemã especializada em computadores embarcados de uso militar. Como estes módulos são COTS podem em tese ser trocados por qualquer outro similar, incluindo da própria IBM. Em breve se tudo… Read more »

Vader

Uai, mudou o discurso da francesada? Agora o negócio é COTS e não mais “100% francês”???

É… Como disse um cidadão aí: “o tempo é o senhor da razão”…

Justin Case

Amigos, Processadores PowerPC são fabricados em muitos países, têm aplicações civis também (não apenas no ramo aeronáutico). Ninguém vai ter que solicitar aval americano para usá-los, pois não é item de interesse estratégico de defesa. Nós nunca tivemos que pedir autorização para usá-los em nossas aeronaves, como o F-5M. O Rafale é francês, o seu radar é francês, o motor é francês, o armamento é francês, os pods de reconhecimento e de designação são franceses, o sistema de comando de voo é francês. Não faz sentido essa tentativa de posicioná-lo como se utilizasse o mesmo conceito que foi (e continuará… Read more »

Ivan

“O Rafale é francês, o seu radar é francês, o motor é francês, o armamento é francês, os pods de reconhecimento e de designação são franceses, o sistema de comando de voo é francês.”

Onde está a “INDEPENDÊNCIA” divulgada no banner acima da Dassault?

Eu mesmo respondo, no melhor estilo Dr. Barata (rs rs…):
► Em Paris. ◄

Sds,
Ivan.

Justin Case

Ivan, bom dia. Já fizemos algum progresso na informação disponibilizada para os seguidores do Poder Aéreo. Tinha gente dizendo que a independência francesa dependia dos Estados Unidos. Se os franceses são proprietários do conhecimento, pelo menos têm o direito de repassar o conhecimento, compartilhar tecnologia com quem quiserem. Como há informações e até compromisso de estabelecimento de uma parceria tecnológica/estratégica com o Brasil, por que não iríamos aproveitar essa oportunidade? Uma parceria interessa à França para reforçar sua posição no mercado global, para viabilizar novos desenvolvimentos. Nós também não temos fôlego para sair do zero e desenvolver isoladamente projetos no… Read more »

Ivan

Justin, Entretanto não houve nenhum progresso no persistente sofisma da “INDEPENDÊNCIA”. Obviamente o Rafale usa processadores (Power PC), assentos ejetável (Martin-Baker Mark 16F) e inúmeros outros ítens fabricados fora da França. Obviamente o hardware e software essencial ao Rafale é francês, mesmo que use alguma coisa alemã, americana, inglesa e até mesmo sueca. Obviamente a dependência do Rafale é limitada a ítens que podem ser comprados sem problemas maiores e que podem ser, com algum custo financeiro e de tempo, substituído por outros. (O Martin-Baker Mark 16F pode ser substituído por um assento russo…) Assim sendo podemos vislumbrar uma razoável… Read more »

Ivan

Por outro lado, com a Suécia não temos nenhuma pendência comercial, muito pelo contrário, sendo que esta procura mais que um parceiro estratégico formal, mas um sócio para crescer. Esta é a diferença. A tecnologia que os suecos dominam são importantes para a indústria aeronáutica de defesa brasileira, bem como complementar. Se a SAAB fabrica caças supersônicos de alto desempenho, a Embraer fabrica turboélices de treinamento e ataque, jatos para missões ISR (inclusive com radares suecos) e agora aviões de transporte. Se a SAAB tem um bom conceito na indústria de defesa, a Embraer tem uma penetração ainda maior no… Read more »

Ivan

Haverá quem fale (e escreva) que a Suécia não domina todas as tecnologias de um caça de primeira linha. É verdade. Mas domina a integração destas tecnologias, entre outras coisinhas que poucos no mundo sabem fazer. Contudo, mesmo os ítens ‘importados’ do Gripen E/F são fabricados por empresas que tem grande interesse de estreitar os laços JÁ EXISTENTES com o Brasil. Selex / Galileo, fabricante do radar Raven ES-05 AESA da matéria em tela está se aproximando da ATMOS concretamente, além de ter vendido outros ítens sensíveis para a FAB, como o radar Grifo para o F-5M. Será que ela… Read more »