Força Aérea forma a primeira mulher piloto de C-130 Hércules
Aviadora brasileira é a segunda a pilotar esse tipo de aeronave na América Latina; Avião é um dos maiores da FAB e pode carregar até 30 toneladas
Nesta terça-feira (22/05), a Base Aérea de Canoas (RS) foi o cenário de um voo histórico: a formação da primeira aviadora da Força Aérea Brasileira (FAB) apta a pilotar uma aeronave de transporte C-130 Hércules, no Esquadrão Gordo (1º/1º GT). A 1° Tenente Aviadora Joyce de Souza Conceição realizou seu último voo de instrução em Canoas. Pela fonia da aeronave, era possível ouvir as orientações do instrutor e todas as ações realizadas pela piloto, que informava cada passo durante o voo. Uma espécie de prova oral, com a diferença de que ela estava no comando de uma série de manobras em uma aeronave que mede 30 metros de comprimento, 40 de envergadura, e pode carregar até 30 toneladas.
Formada na Academia da Força Aérea em dezembro de 2006, a oficial aviadora é uma das 11 integrantes da primeira turma de pilotos mulheres da FAB e que agora torna-se pioneira também como a primeira piloto militar da aeronave C-130 no Brasil e a segunda a pilotar esse tipo de aeronave em todas as Forças Aéreas da América Latina. “Saber que poucas mulheres tiveram a oportunidade e coragem para comandar uma aeronave militar de grande porte, é motivo de muito orgulho para mim e para toda minha família”, diz Joyce, referindo-se ao sonho de sua mãe de vê-la pilotar o C-130.
A vontade de aumentar o alcance das missões humanitárias das quais participou fez com que ela deixasse sua cidade natal, Manaus (AM), e se juntasse ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte, Esquadrão Gordo, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). “Em Manaus, realizei várias missões em apoio a populações ribeirinhas em campanhas de vacinação, e pude realizar essa ajuda em proporções maiores muito me alegra”, afirma a Tenente Joyce, que, durante quatro anos pilotou aeronaves C-98 Caravan e C-97 Brasilia na região Norte do país.
Conhecido em âmbito nacional por transportar mantimentos em diversas ocasiões de calamidade pública, o C-130 foi responsável pela ajuda aos desabrigados nas enchentes que ocorreram em Rio Branco (AC) este ano, nas enchentes em Santa Catarina em 2008 e na região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011. A aeronave já rodou o mundo, levando ajuda humanitária para o Líbano (2006) e socorro para vítimas do terremoto no Haiti (2010). O Esquadrão Gordo também realizou missões em diversas situações em que cidadãos brasileiros se encontravam em perigo em outros países e necessitavam ser retirados às pressas, como no terremoto que atingiu várias cidades chilenas, no ano de 2010, bem como os pesquisadores e militares brasileiros sobreviventes do incêndio ocorrido na Base da Marinha na Antártica.
Todos esses tipos de missões fazem parte das expectativas da Tenente Joyce e serão aprendidas e treinadas no período de uma formação que dura quatro anos. “Esse é o primeiro passo da minha formação operacional, pois além de transporte de carga, meu esquadrão de voo realiza também a missão de Busca e Salvamento (SAR), Reabastecimento em Voo – REVO e pousa no continente Antártico.”
FONTE: V COMAR e 1º/1º GT
NOTA DO EDITOR: parabéns para a tenente Joyce por este feito
Aliás, lindíssima.
“…e pode carregar até 30 toneladas…”
Calma lá!!!
A versão operada, C-130H, carrega somente 19 ton.
Para a dona Dilma, essa mulher não é a primeira piloto de C-130 e sim a primeira pilota.
De fato, Adler.
Nesse caso, tomando emprestada a opinião que li numa coluna outro dia, posso dizer que aqui eu trabalho como jornalisto, analisto, colunisto…
Num tem mais fotos dela não?
Parabens!
Noticias assim sao sempre positivas.
[]s!
P.S.: vcs que sabem, agora como se diz: Tenenta?…
A tenente Joyce é amazonense de Manaus!
A tenente Joyce não é a única:
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