Reaprendendo ASW
ITA promove ações de ensino e pesquisa voltadas para sensores acústicos
Nos dias 10 e 11 de maio, instrutores do ITA e de Unidades Operacionais da Aviação de Patrulha estarão recebendo treinamento sobre ensino de Guerra Antissubmarino(ASW, na sigla em inglês) no Laboratório de Guerra Eletrônica do ITA (LAB-GE). Estas aulas serão ministradas por especialista nesta área, Sr. Douglas Simpson, da empresa inglesa Innovative Technology Projects (ITP), fabricante do Acoustic Systems Trainer – SONAR Mk X, adquirido pelo ITA para emprego no Curso de Especialização em Análise de Ambiente Eletromagnético – CEAAE.
Sensores acústicos são largamente empregados em atividades civis, seja para prospecção de riquezas minerais ou em equipamentos de diagnóstico por imagens. Em aplicações militares, eles permitem estender a capacidade de detecção e identificação de ameaças para o meio submarino, onde os sensores eletromagnéticos (radar, infravermelho e óptico) não são eficientes.
Esta capacidade de detecção e identificação é de grande importância para a atividade de patrulhamento marítimo. Desde a desativação do P-16 Tracker, em 1996, a Aviação de Patrulha não realizava missões de ASW. A entrada em operação da aeronave P-3AM permite a retomada destas missões, além de incrementar a capacidade de busca e salvamento, defesa do meio ambiente e controle da pesca ilegal na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do Brasil.
A operação eficiente dos sensores embarcados no P-3AM demanda ações de ensino e pesquisa. No nível de pós-graduação, é responsabilidade do ITA atender a esta demanda, o que tem sido feito através de várias ações: inclusão no currículo do CEAAE de tópicos de ASW, orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) em ASW (SONAR, Detector de Anomalia Magnética e Fusão de Dados), aquisição de software de simulação multifásica e do Treinador de Sistemas Acústicos – SONAR Mk-X.
O treinamento a ser ministrado tem por objetivo permitir aos instrutores empregar o SONAR Mk-X em atividades de ensino abordando tópicos de acústica submarina de interesse da ASW, tais como: SONAR passivo, SONAR ativo, CT-FM SONAR, SONAR paramétrico, determinação de profundidade, Efeito Doppler, assinatura de alvos ativos, assinaturas FFT de alvos passivos, formação de feixes, varredura de feixe, espalhamento volumétrico e cavitação.
FONTE: DCTA
Muito interessante esse fato. Talvez seja interessante também rever aquela maquete do Submarino Nuclear brasileiro que não preveu espaço para um sonar. Basta comparar com o tamanho reservado ao BQQ-5, num sub já antigo da classe Los Angeles.
http://imageshack.us/f/402/sphericalsonar.png
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