Fantástico vídeo. A propósito, excelente texto do site “Defesanet”, que descreve um pouco as características dessa incrível aeronave: http://www.defesanet.com.br/hornet/noticia/5965/Voo-%E2%80%93-Parte-3—Um-envelope-com-o-%E2%80%9Cselo%E2%80%9D-da-manobrabilidade “O F/A-18E/F não é o que se pode chamar de “challenging task” para um piloto, no que se refere a sua pilotagem. Dois FCCs, FCC A e FCC B (flight control computers) provêem os cálculos necessários a implementar os controles acionados pelo piloto, sob as leis estabelecidas pelo envelope de voo do caça, o que impossibilita mesmo inadvertidamente, levar-se o Super Hornet a uma condição de perda de controle, seja em condições de grande ângulo de ataque, baixas velocidades ou manobras… Read more »
A segunda parte (a anterior foi a terceira) da reportagem do “Defesanet”, com alguns destaques (meus) em negrito: http://www.defesanet.com.br/hornet/noticia/5876/F-A-18—Voo-%E2%80%93-Parte-2–Ar-Ar-sob-a-perspectiva-do-cockpit “O fog havia decolado pouco antes de nós (ainda cruzaríamos com ele já na condição de stratus a uns 1.300 pés), e era hora de por o “Vespão” a zunir. Aqui, um ponto pro Super Hornet. O caça dispõe de uma APU – Unidade Auxiliar de Força, que provê a energia necessária para uma partida autônoma dos motores, ou seja, toda aquela parafernália de fontes externas ou compressores, está inserida na própria aeronave, e que além da energia necessária ao acionamento… Read more »
Clésio Luiz
Visitante
12 anos atrás
“Esta aeronave quando sai da linha de montagem sequer necessita de um voo de avaliação, uma vez que todos os sistemas dispõem de self-test integrado totalmente computadorizado.”
Essa foi a maior lorota que eu vi em um bom tempo…
Pois é, Clésio. Acho que nenhum fabricante de aeronaves chegou a esse ponto. Os “voos de produção” e os voos de aceitação pelo cliente ainda fazem parte da rotina. Grandes esforços são feitos para reduzir o número desses voos e até para que o cliente participe dos voos de produção, tentando evitar aqueles de “aceitação”. Isso certamente será possível no futuro. Quando? Ninguém sabe. Se a produção fosse totalmente automatizada, os aviões pudessem parar no acostamento em caso de pane, e se fossem fabricados mais de cem aeronaves por dia, como na indústria automobilística, esses voos não seriam necessários. Abraços,… Read more »
Clésio Luiz
Visitante
12 anos atrás
O Justin descreveu a situação melhor do que eu teria feito. Não vou acrescentar mais nada.
Quanto aos sistemas de monitoramento “totalmente computadorizados”, estes antecedem a existência deste que vos escreve. O F-16A já os tinha, o AMX e o Mirage 2000 também. Claro que aeronaves mais modernas possuem sistemas melhores e mais confiáveis, mas os testes de verificação são uma necessidade em qualquer tipo de aparelho mais complexo, desde ama simples televisão até um automóvel, que dirá de uma aeronave que custa dezenas de milhões de dólares.
juarezmartinez
Visitante
12 anos atrás
Clesio! a Boeing diz que não precisa, e não que não deva ser feito( eu penso que tem que ser feito), mas acredito que seja algo similar ao que acontece nas trocas de motores, que no F 5 e do M III nós temos que fazer um ou dois vôos de aferição, e durante uma das primeiras Cruzex ficamos boqueabertos ao ver os americanos trocarem o motor no F 16 e manda-lo para linha de vôo sem aferição e sem vôo de teste.
Homenagem dos pilotos de Tomcat aos pilotos de F-18…
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=TqyI04WDZlQ#t=724s
Não saiu o link correto, então pulem para os 12 minutos do vídeo acima.
Tributo merecido esse do post. Até a trilha sonora ajuda.
Seu antecessor legendário é meu favorito…, mas na espera de um CDF que lhe ombreie no poder e na estética, vida longa ao SH !
Fantástico vídeo. A propósito, excelente texto do site “Defesanet”, que descreve um pouco as características dessa incrível aeronave: http://www.defesanet.com.br/hornet/noticia/5965/Voo-%E2%80%93-Parte-3—Um-envelope-com-o-%E2%80%9Cselo%E2%80%9D-da-manobrabilidade “O F/A-18E/F não é o que se pode chamar de “challenging task” para um piloto, no que se refere a sua pilotagem. Dois FCCs, FCC A e FCC B (flight control computers) provêem os cálculos necessários a implementar os controles acionados pelo piloto, sob as leis estabelecidas pelo envelope de voo do caça, o que impossibilita mesmo inadvertidamente, levar-se o Super Hornet a uma condição de perda de controle, seja em condições de grande ângulo de ataque, baixas velocidades ou manobras… Read more »
A segunda parte (a anterior foi a terceira) da reportagem do “Defesanet”, com alguns destaques (meus) em negrito: http://www.defesanet.com.br/hornet/noticia/5876/F-A-18—Voo-%E2%80%93-Parte-2–Ar-Ar-sob-a-perspectiva-do-cockpit “O fog havia decolado pouco antes de nós (ainda cruzaríamos com ele já na condição de stratus a uns 1.300 pés), e era hora de por o “Vespão” a zunir. Aqui, um ponto pro Super Hornet. O caça dispõe de uma APU – Unidade Auxiliar de Força, que provê a energia necessária para uma partida autônoma dos motores, ou seja, toda aquela parafernália de fontes externas ou compressores, está inserida na própria aeronave, e que além da energia necessária ao acionamento… Read more »
“Esta aeronave quando sai da linha de montagem sequer necessita de um voo de avaliação, uma vez que todos os sistemas dispõem de self-test integrado totalmente computadorizado.”
Essa foi a maior lorota que eu vi em um bom tempo…
Porque??
Grande abraço
Pois é, Clésio. Acho que nenhum fabricante de aeronaves chegou a esse ponto. Os “voos de produção” e os voos de aceitação pelo cliente ainda fazem parte da rotina. Grandes esforços são feitos para reduzir o número desses voos e até para que o cliente participe dos voos de produção, tentando evitar aqueles de “aceitação”. Isso certamente será possível no futuro. Quando? Ninguém sabe. Se a produção fosse totalmente automatizada, os aviões pudessem parar no acostamento em caso de pane, e se fossem fabricados mais de cem aeronaves por dia, como na indústria automobilística, esses voos não seriam necessários. Abraços,… Read more »
O Justin descreveu a situação melhor do que eu teria feito. Não vou acrescentar mais nada.
Quanto aos sistemas de monitoramento “totalmente computadorizados”, estes antecedem a existência deste que vos escreve. O F-16A já os tinha, o AMX e o Mirage 2000 também. Claro que aeronaves mais modernas possuem sistemas melhores e mais confiáveis, mas os testes de verificação são uma necessidade em qualquer tipo de aparelho mais complexo, desde ama simples televisão até um automóvel, que dirá de uma aeronave que custa dezenas de milhões de dólares.
Clesio! a Boeing diz que não precisa, e não que não deva ser feito( eu penso que tem que ser feito), mas acredito que seja algo similar ao que acontece nas trocas de motores, que no F 5 e do M III nós temos que fazer um ou dois vôos de aferição, e durante uma das primeiras Cruzex ficamos boqueabertos ao ver os americanos trocarem o motor no F 16 e manda-lo para linha de vôo sem aferição e sem vôo de teste.
Grande abraço
Mais do que isso: a Boeing diz que não precisa e não que NÃO SEJA FEITO vôo de aferição. 😉