Congresso dos EUA é notificado sobre a possível compra do F-35 pelo Japão

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Notificação relaciona venda inicial de quatro aeronaves, com opção para mais trinta e oito, a um custo total estimado de 10 bilhões de dólares

No dia 1º de maio, a Agência de Cooperação em Defesa e Segurança dos Estados Unidos (DSCA) publicou uma nota sobre notivicação ao Congresso dos EUA em 30 de abril, referente a uma possível venda inicial, via FMS (Foreign Military Sale – venda de equipamento militar ao estrangeiro), de quatro aeronaves F-35 da versão de decolagem e pouso convencionais (Conventional Take-Off and Landing – CTOL), com uma opção para a compra de 38 F-35 CTOL adicionais. Segundo a nota, o custo estimado é de 10 bilhões de dólares.

O contratante principal será a Lockheed Martin Aeronautics Company de Fort Worth, Texas, e a Pratt and Whitney Military Engines de East Hartford, Connecticut, e não há acordos de offset conhecidos que façam parte da proposta.

A nota da DSCA também detalha que todas as aeronaves serão configuradas com motores F-135 da Pratt and Whitney, com 5 motores do mesmo tipo como reserva, além de outros equipamentos: sistemas de guerra eletrônica, de comando, controle, comunicação, computadores e de inteligência/comunicação, navegação e identificação (C4I/CNI), sistemas de apoio logístico global (Autonomic Logistics Global Support System – ALGS) e de informações de logística (Autonomic Logistics Information System – ALIS), treinador de missões de voo, capacidade de emprego de armas e outros subsistemas, características e capacidades.

Também estão incluídos os flares infravermelhos exclusivos do F-35, dentro de reprogramação e a logística baseada em desempenho, assim como desenvolvimento e integração de programas (softwares), instrumentação de testes de voo, apoio ao traslado e reabastecimento das aeronaves, equipamentos de apoio, peças sobressalentes e de reparo, ferramentas e equipamentos de teste, dados técnicos e publicações, treinamento de pessoal (incluindo equipamento de treinamento), engenharia do contratante e do Governo dos EUA, serviços de apoio técnico e logístico e outros elementos relacionados ao apoio logístico.

A nota também destaca que o Japão é uma das maiores potências políticas e econômicas da Ásia Oriental e do Oeste do Pacífico, sendo um aliado chave dos EUA para garantir a paz e a estabilidade em sua região. O fato do Governo dos EUA dividir bases e instalações no Japão também é citado, assim como o fato que a venda proposta é consistente com os objetivos dos EUA e com o tratado de cooperação mútua e segurança de 1960.

A venda das aeronaves e dos serviços de apoio ampliarão, ainda segundo a nota, o inventário de aeronaves operacionais do Japão e sua capacidade de autodefesa ar-ar e ar-solo, substituindo aeronaves F-4 atualmente em uso e não oferecendo dificuldades para que o país absorva os F-35 em suas Forças Armadas. Como de praxe, a nota da DSCA também diz que a venda do equipamento não vai alterar o equilíbrio militar básico da região e que o aviso ao Congresso é requerido por lei, não significando que a venda foi concluída.

FONTE: DSCA (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTOS: Lockheed Martin

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asbueno

Eu sei que é simplificação, mas a compra japonesa pode atingir U$10 bi para 42 aeronaves F-35 e a nossa uma quantia similar para 36 aeronaves daquelas já sabidas. Ou, no nosso caso seriam R$ 10 bi?

Latino dark

Tanto o Japão como a Coreia do sul devem optar pelo F-35 , naturais aliados dos yankes ,,hehe ninguem quer ficar de fora do guarda chuvas americano .

sds

asbueno

Valeu Nunão!

Independente disso ou daquilo e apesar da “loucura”, poderíamos ir de F-35. Todavia isso não resolveria o gap a ser criado pelas desativações iminentes.

wallace

Como eu havia perguntado antes: já que com os R$ 10 bi de reais que vão gastar no FX-2 dava para comprar algunas dezenas de F-35, porque não encerram essa concorrência e abrem outra para caças de 5ª geração?

Corsario137

Caríssimos,

Só não acertamos na loto!

Quanto ao FX2, acredito que nem o GF sabe ao certo o quanto vai gastar, quiçá nós, meros mortais.

asbueno

Wallace, a princípio é uma boa ideia. Daí surgem duas questões: custo e a desativação doa atuais vetores. Hipoteticamente, se adquirirmos o F-35, quando poderiam os recebê-lo? Certamente em uma data muito adiante. Infelizmente não parece ser possível um 5a geração considerando o F-35. Mas tb temos o PAK-50. Ainda uma incógnita, embora já esteja voando. Talvez a questão custo não seja o principal obstáculo, levando em consideração a atual condição econômica do país, mas, sim, o interesse da “classe” (casta?) governante. Poderiam ter decidido ontem ter comprado as três dúzias de vetores e em dez anos poderíamos iniciar estudos… Read more »

asbueno

Retificando:

“Daí surgem duas questões: custo e a desativação doa atuais vetores.”

O custo acima mencionado é o da aquisição de novas aeronaves.