Gripens da República Tcheca vão patrulhar o Báltico novamente neste ano

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OTAN também solicitou que os tchecos façam a patrulha do espaço aéreo da Islândia no final de 2014 – missão depende de aprovação do Governo e do Parlamento da República Tcheca

Este ano, os caças Gripen tchecos deverão realizar novamente missões de patrulha do espaço aéreo dos países bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia), que não possuem aviação de caça apta a assumir essa responsabilidade. A missão deverá durar quatro meses, iniciando-se em setembro. A informação foi dada pela Agência de Notícias da República Tcheca (ČTK), como parte de uma nota em que o principal assunto é a possível participação, no final de 2014, dos caças do país numa missão similar: a defesa do espaço aéreo da Islândia. Ambas as missões fazem parte de revezamentos de países pertencentes à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Há três anos, 75 militares tchecos (entre pilotos e pessoal técnico), realizaram a missão de patrulha do Báltico a partir da base aérea de Siauliai, na Lituânia. Neste ano, o contingente deverá ter sete pessoas a menos, já que a proteção em terra pode ser realizada pelas autoridades lituanas. A missão no Báltico deverá custar aproximadamente 100 milhões de coroas tchecas (equivalente a 5,24 milhões de dólares ou 9,89 milhões de reais). Um quinto desse custo deverá ser coberto pela Lituânia na forma de combustível, acomodação e alimentação do pessoal.  O resto, relativo a salários da equipe tcheca e transporte de equipamentos, será pago pela República Tcheca. As informações foram dadas por Mira Trebicka, do Estado Maior das Forças Armadas da República Tcheca.

Além da missão no Báltico, a OTAN recentemente solicitou que os tchecos assumissem, segundo Trebicka, a patrulha do espaço aéreo islandês –  conforme as informações da ČTK, a Islândia não possui forças armadas. A missão poderá ser realizada nas últimas três semanas de 2014, e tanto os militares quanto o Ministério da Defesa concordaram com o plano. Resta a aprovação do Governo e do Parlamento da República Tcheca.

A missão de três semanas na Islândia, que é realizada a cada três meses, serve principalmente para que os pilotos da OTAN se familiarizem com o ambiente bastante peculiar daquela ilha. Em caso de emergências, a Islândia também é protegida por caças britânicos, a partir de bases na Escócia.

FONTE: ČTK (Agência de Notícias da República Tcheca), via Prague Daily Monitor

FOTOS: Saab e Ministério da Defesa da República Tcheca

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