Embraer não tem mais interesse em turboélices comerciais
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Notícia do site Flight Global traz declaração do chefe executivo da empresa afirmando que, após estudos, a Embraer concluiu que não interessa investir no mercado de turboélices comerciais
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Nesta quinta-feira, 12 de abril, o site Flight Global publicou matéria sobre a nova posição da Embraer a respeito do mercado de aviões turboélice comerciais. A empresa decidiu que o setor já é pequeno suficiente para manter os dois atuais fabricantes, e o chefe executivo da Embraer, Frederico Curado, disse que não há interesse em investir nesse mercado.
A declaração foi feita apenas três semanas após Luiz Fuchs, presidente da Embraer Aviation Europe, dizer que a empresa estava “estudando seriamente a possibilidade de voltar à fabricação de turboélices.” Foi a primeira vez desde 2008, segundo o Flight Global, que autoridades da Embraer discutiram abertamente um programa de turboélices de próxima geração. Porém, no último dia 10 de abril, o chefe executivo Curado disse a repórteres que o último estudo da empresa concluiu que o lançamento de um novo turboélice não seria “o melhor investimento hoje.” Curado destacou as encomendas do ano passado para os dois fabricantes atuais, totalizando 164 aeronaves: 157 só da ATR e as poucas restantes da Bombardier.
Segundo Curado, “isso só confirmou nossa avaliação do mercado, que tem tamanho suficiente para um fabricante. Dois já é algo complicado, mas um terceiro? A não ser que haja um enorme avanço em tecnologia, que não vemos – os motores podem eventualmente trazer alguma vantagem – é um mercado muito pequeno para justificar um grande investimento, no nosso ponto de vista.”
Sobre novos motores, a reportagem destaca o desenvolvimento de um novo propulsor turboélice pela Pratt & Whitney Canada, e a General Electric está projetando uma variante civil do motor militar GE38. Ambos poderiam ser oferecidos para equipar uma aeronave turboélice de nova geração que poderia ser lançada pela ATR no final deste ano.
Enquanto isso, a Embraer está trabalhando na definição de um projeto de remotorização da família E 170/190, que a Air Lease Corp já vem chamando de E 198. Segundo Curado, a empresa planeja decidir em 2013 se vai acrescentar outros aprimoramentos à aeronave, e se isso incluirá todos os quatro membros da família ou excluir o E 170, de 70 lugares.
A Embraer também está considerando esticar o E 195 para atingir a capacidade de 134 lugares. Uma decisão sobre um novo motor poderia ser feito logo, “mas não muito”, segundo o chefe executivo. Além de propostas de um motor de segunda geração da General Electric, até o momento a fornecedora exclusiva dos E-Jets, a empresa também está considerando a Rolls-Royce e a Pratt & Whitney.
A empresa já participou do mercado de turboélices comerciais fabricando centenas de aeronaves regionais EMB 110 e EMB 120, com capacidade entre 15 e 30 assentos. A mudança para jatos regionais deu-se no início dos anos 1990 e, na década seguinte, isso levou à família E-Jet.
FONTE: Flight Global (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
VEJA TAMBÉM:
Não é em tdo o mercado que os ERJ, aí incluído o 145, que os ERJ são rentáveis.
Em um dado momento, tdo acima de um simplório EMB-110P-2 terá que ser substituído, esta é a lógica do mercado.
é isso aí Mauricio R. E é esse mercado que a Embraer não quer mais. Se você quiser pode abrir uma empresa como a Novaer fez e preencher essa lacuna de turbo-hélices de 11 a 90 lugares. Aproveita que a Embraer não quer mais e vai fundo!
Justo agora???
(http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/5380/Governo-estuda-plano-para-incentivar-aviacao-regional)
“O governo quer lançar neste semestre um plano para estimular a aviação regional nos próximos três anos. Um dos objetivos é elevar, de 130 para 207, os aeroportos locais com voos regulares e reformar unidades hoje sem condições de atender à demanda.”
“O objetivo é fazer com que 94% da população esteja a até 100 km de um aeroporto com voo regular. Nos EUA, essa proporção é de 93%.”Hoje, só 80% da população está dentro dessa faixa [100 km]”, disse o ministro, lembrando que há 720 aeródromos públicos no país.”
Errata”
Aonde se lê:
“Não é em tdo o mercado que os ERJ, aí…”
Leia-se:
“Não é em tdo aeroporto que os ERJ, aí…”
Hhhhhuuuummmm, estou tendo umas idéias…
Algo assim como por exemplo um ERJ-170 encurtado p/ 50 lugares, layout 2+2, motorização PW127, capacidade de operar em pistas curtas (800 a 1200m), semí-preparadas…
Trocaria a posição das asas, p/ um layout de asa alta, apesar do impacto no trem de pouso.
O design atendendo a possível demanda, poderia servir tb de base p/ algumas versões especiais, esclarecimento marítimo, COD, AEW…
Isto é o mercado de jatos comerciais: “Many years ago when still at the helm of Embraer, Maurício Botelho was asked about his appetite to go head to head with the industry’s “big two” in the mainline jet sector. “Occasionally I come up against Airbus and Boeing today in campaigns with the E-Jet,” he said. “And when I do, I start to miss my old foe Bombardier.”” “Botelho’s point was simple: when “playing with the big boys”, the ferocity of competition goes up by an order of magnitude to a point where the pressure can lead to burst blood vessels.… Read more »