O ninho de Gavião, onde nascem e renascem os pássaros da FAB
Na foto acima, podem ser vistas algumas aeronaves A-1 e F-5, nas quais são realizados trabalhos de modernização nas instalações da Embraer de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. Também são vistos alguns A-29 Super Tucano, compartilhando mais do que o espaço: a cadeia logística dos equipamentos (e em muitos casos, os próprios sistemas) utilizados nesses três modelo.s quando finalizada a modernização dos jatos, será a mesma em grande parte, de forma a aprimorar a disponibilidade e a manutenção da frota.
Abaixo, foto de célula de um jato A-1 (clique para ampliar), onde são instalados os novos sistemas e equipamentos que o transformam em A-1M e deverão proporcionar uma boa sobrevida à aeronave nos esquadrões da FAB, que poderão operar com mais efetividade devido aos diversos avanços incorporados.
Entre as novidades, estão o radar SCP-01, parceria da italiana Selex Galileu com a Mectron, capacidade de empregar de forma plena pods (casulos) de guerra eletrônica Skyshield, pods de designação de alvos por laser (para emprego de armas guiadas), novos sistemas de RWR / PAWS (veja matéria anterior), compatibilidade de operar com óculos de visão noturna, capacidade futura de empregar mísseis antirradar, nova suíte eletrônica integrando rádios, sistemas de navegação e datalink, painel com telas digitais (veja matéria anterior), contando também com sistema de instrumentos de voo reserva, e sistema de gravação digital dos dados do voo.
Além disso, está sendo realizada a padronização da frota (originariamente entregue em três lotes distintos, com diferenças significativas) e reforços estruturais, para que a vida útil das células ganhe mais 20 anos de voos. Outro sistema importante que está sendo instalado, segundo a FAB, é o OBOGS (sistema gerador de oxigênio, embarcado)
FOTOS (CB Silva Lopes) / INFORMAÇÕES: FAB
contagem regressiva para aparecerem o(s) detrator(es) da Embraer.
voltando ao assunto principal, o A-1M será um avião sem igual no cenário latino-americano, com relação à ataque ao solo. Um avião especialista e extremamente sofisticado. Isso foi possível devido à FAB que especifica bem o que quer e testa e à EMBRAER, que remanufatura, seleciona, integra e também testa. Uma parceria de sucesso que já está em mais de 40 anos.
Já os A-4… quem sabe, talvez, um dia…
Só espero que os abutres de palntao nao caiam de PAU em tudo que foi dito na reportagem.Abraços do MENDES.
“…e à EMBRAER, que remanufatura, seleciona, integra e também testa.”
Parece-me então que a cuja dita errou feio nos A-4, pois falhou ao não identificar corretamente o estado de conservação das células.
Principalmente o estado de deterioração do “main spar”, o que compromete definitivamente a integridade da aeronave.
caro Mauricio R, essa eu vou deixar para o fragatamendes respondê-lo, caso ele se sujeite a isso…
Marcelo disse: 10 de abril de 2012 às 14:17 Vc não vai dar pitaco, pq já sabe que eu estou certo. “Uma parceria de sucesso que já está em mais de 40 anos.” Será??? a) O F-X 1 foi melado pq a FAB não comprou o M-2000BR, empurrado pela Embraer. b) E a campanha movida pela empresa, qndo a FAB esnobou o P-99, em favor do P-3… c) Será que algum dia saberemos realmente a extensão das picuinhas criadas pela Embraer contra a Elbit; o impacto dos atrasos que os retrabalhos nos F-5 reformados, causaram ao programa??? d) A FAB… Read more »
Hehehehe, sei que o título foi um trocadilho com o nome da ciudade, mas que pega mal pega… quem já viu um ninho de gavião sabe o quanto de lixo, carniça e fezes que se acumula lá…
Vader, depende do Gavião. No Brasil tem a Harpia, que por aqui é o representante mais poderoso da ordem dos Ciconiiformes (ex-Falconiformes, segundo meu livro do Johan Dalgas Frisch, sendo também da mesma família Accipitridae / subfamília Accipitrinae que reúne uma ampla variedade de gaviões) Também conhecida como Gavião Real, tem fama de manter o ninho bem limpo, para o que contribui a relação de comensalismo estabelecida entre a Harpia e uma espécie de formiga da Amazônia. Ou seja, tudo é uma questão de quem interpreta o título, a partir de seu próprio conhecimento de gaviões (quem sabe daqui a… Read more »
Poder Aéreo…. Informação de qualidade sobre aviação, segurança, defesa e natureza.
Alguém pode me explicar melhor essa papo sobre o A-4 estar o fim da picada?
E os A-4 para modernização, não deveriam estar ali também? … Caro Ricaro, Deixando de lado maiores tecnicidades sobre o estado das células adquiridas, prefiro colocar apenas que estes aviões foram adquiridos em 1998, ainda antes do NAe São Paulo, comprado em 2000. Mesmo sendo completamente obsoletos quando adquiridos, os A-4 só tiveram sua modernização contratada em 2009, e a mesma se arrasta a passos de cágado, devido a pouca verba e a algumas surpresas desagradáveis no percurso, como mencionado pelo colega Maurício R. Em 14 anos de vida na MB, pouco se viu dos aviões em treino, em missão… Read more »
Peraí……….
Mas todos nós estamos carecas de saber que em 1998 os A-4/TA-4 KU recem comprados junto ao Kwait estavam com poucas horas de voo contabilizadas no histórico deles. cada aeronave tinha voado em média 1500 horas. E enquanto aqui estão, voaram bem pouco.
abraços.
Ninho de Gavião ou Fênix ?
O “causo” é o seguinte: Nos comentários de uma das mtas matérias a respeito do update dos A-4, adquiridos ao Kuwait, um dos foristas dos mais bem informados aqui do blog, postou que a integridade da longarina principal (“main spar”) das células entregues a Embraer p/ o update, estaria comprometida. Em termos navais, é algo semelhante a uma belonave c/ a quilha partida. Tratativas estariam sendo feitas junto a Boeing, p/ se conseguirem as “blue prints” desta peça, c/ o intuito de fabricá-las aqui. Outra possibilidade aventada, seria solicitar a colaboração da IAI, que devido ao conhecimento da aeronave talvez… Read more »
Maurício,
“…a FAB perdeu 10 células de AMX/A-1, em Sta Cruz.”
Esta perda foi total e irreversível?
Há algum informe oficial acerca desta perda?
Pergunto por sincera curiosidade, bem como preocupação com o pequeno inventário de aeronaves da FAB em relação a sua missão.
Sds,
Ivan.
Ivan, Não sei se a perda foi irreversível, mas chama a atenção o fato de que a frota é composta de mais de 50 aeronaves, enquanto os contratos de modernização contemplam um número menor, de 43. Lembro de ter lido uma declaração do comandante Saito, há uns dois anos, admitindo numa entrevista que há problemas com essa parcela da frota de A-1, mas sem entrar em detalhes (de qualquer forma, o foco da entrevista era outro). Tenho quase certeza de que foi reproduzida aqui no Poder Aéreo, mas como faz tempo, não será muito fácil encontrar. O que já encontrei… Read more »
Perdeu dez células? É preciso confirmar tal informação…vê bem, se isso for verdade, isso é um escandalo de proporções titânicas…estamos falando de US$50 milhões/célula…um prato cheio para os boechats da vida…
Fernando “Nunão” De Martini disse:
10 de abril de 2012 às 17:27
Aliás, uma ave magnífica, lindíssima, verdadeira maravilha da natureza:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Harpia
“A harpia (Harpia harpyja), também chamada gavião-real, gavião-de-penacho, uiruuetê, uiraçu, uraçu, cutucurim[3] e uiraçu-verdadeiro, é a mais pesada e uma das maiores aves de rapina do mundo, com envergadura de 2,5 metros…”
“Esta perda foi total e irreversível?
Há algum informe oficial acerca desta perda?”
Ivan,
Só informações de coxía, foi comentado aqui no blog.
Essas 10 células estariam sendo provendo partes e peças, p/ as aeronaves ativas.