O NAVFLIR do AMX
Imagens recentes da revista Aerovisão mostram muitas fotos do A-1M sendo modernizado na EMBRAER, mas parecem denunciar como será instalado o NAVFLIR (FLIR de navegação) do A-1M. O que se tem certeza é que a câmera ficará acima e atrás da antena do radar.
No centro da imagem acima (clique para ampliar) pode ser vista uma cavidade onde parece ficar a abertura da câmera. A imagem está sobreposta à sonda de reabastecimento, mas é bem diferente da luz instalada na sonda. A câmera pode ser instalada na vertical funcionando como um periscópio. Outras imagens da revista (em detalhe na foto acima) mostram alterações no local indicando que a posição do NAVFLIR será à direita da cabine.
O NAVFLIR dará novas capacidades ao A-1M, que aumentarão em muito suas possibilidades de sobrevivência. Podendo atacar baixo, à noite, e em bom tempo, também apoiado por óculos de visão noturna, o A-1M poderá anular a maioria das defesas aéreas guiadas opticamente como mísseis superfície-ar portáteis e artilharia antiaérea apontada visualmente, além de caças não equipados com radares com capacidade look-down/shoot-down. Voando baixo, o A-1M conseguirá atingir alvos com bombas burras com precisão semelhante às de bombas JDAM (CEP menor que 15 metros), mas que seria muito arriscado de dia dependendo das defesas do alvo.
A imagem abaixo mostra a janela de um FLIR, abaixo do nariz e na frente do trem de pouso dianteiro, em um jato executivo Gulfstream.
A modernização dos AMX todará a FAB com um vetor bem melhor do que dispõe hoje, explorando mais suas capacidades e com um horizonte de tempo de 20 anos de serviço (2030 a 2035). O tamanho da frota a ser modernizada (43 unidades) é bastante considerável ao menos no cenário da América do Sul. Semanas atrás a secretária que cuida da revista nos enviou uma enquete sobre quais matérias gostaríamos de ver publicadas. Bem, sou favorável que essa quantidade enorme de informação já publicada aqui no blog, sobre o AMX, seja sistematizada e publicada lá ou aqui. Sem medo que… Read more »
Agora ele vai vira um caça de verdade. Acompanho a vida desse caça deste do começo, todos os tropeços do inicio do projeto( que apesar da parceria com o italianos no seu desenvolvimento, a versal tupiniquim do caça não chegava aos pés da versão italiana, aja vista a sua utilização nos balãs e no afegnaistão com a sua capacidade de lançamento de bombas guiadas a laser, enquanto que no outro lado do atlântico o nosso AMX, só uitlizava bombas de ferro.) antes tarde do que nunca o seu tão merecido upgrade.
Interessante a opção de se usar um FLIR de navegação integrado à fuselagem. Salvo engano nunca vi um igual. Todos os que conheço são pods removíveis (AN/AAR-50) ou instalados no “cabide” ou no suporte de um casulo de um radar de navegação (LATIRN) ou de um designador de alvos (ATFLIR, Damocles, etc) Para nosso teatro de operações a penetração em muito baixa altitude ainda faz diferença e com certeza a opção de contar com um NAVFLIR é interessante no sentido de incrementar a capacidade de operação, possibilitando penetração noturna, aumentando a capacidade de sobrevivência. Combinando com o RWR e os… Read more »
Olá Bosco. De cabeça eu lembro que os AV-8B tem NAVFLIR acima do nariz assim como os Harrier da RAF. Os Tornados GR4 da RAF e os ECR italianos tem um abaixo do nariz. O IRST do Eurofighter pode funcionar como NAVFLIR (pirate).
G-LOC,
Valeu meu caro. Vou dar uma olhada.
Falando do Pirate, é interessante que apesar de terem funções diversas a tecnologia tende a convergir para que os IRST tenha a capacidade de um “NAVFLIR”.
Do mesmo modo os pods de designação de alvos tendem a convergir para operarem também como pods de reconhecimento.