Os caças produzidos pela Dassault continuamente formaram um tipo especial de “hi-lo mix” no Armée de l’air (Força Aérea Francesa) ao longo de décadas, na medida em que uma nova aeronave, mais avançada, ia substituindo modelos mais antigos e convivendo com seus antecessores na prancheta, até surgir o próximo avanço.

Foi assim com a família  Mirage III e seu sucessor em prestígio e sucesso, o Mirage F1, somando forças nos anos 70. Foi assim nos anos 80 e 90, com o Mirage 2000 substituindo os últimos modelos de Mirage III enquanto formava a primeira linha com o Mirage F1, que hoje está no final da vida operativa (isso falando apenas em aviões de combate da Dassault –  não estamos tratando, aqui, de aeronaves como o Jaguar).

E tem sido assim no novo século, com o Rafale entrando gradualmente em operação e dividindo os céus com o Mirage 2000, que nessas fotos está representado pelo modelo “-5”, capaz de operar o míssil ar-ar Mica.

Cenas como as desta matéria (mas em especial com modelos de ataque biplace Mirage 2000 D, preferencialmente modernizados) ainda deverão ser bastante comuns na próxima década, rendendo boas fotos dessas belas aeronaves, em formação. 

Isso porque a estratégia de modernização da Força Aérea Francesa visa, para os próximos anos, manter uma força de 300 aeronaves de combate polivalentes, dos tipos Mirage 2000 D e Rafale, com a capacidade de deslocar 70 deles a 7.000 km de distância em caso de conflitos de maior intensidade.

Clique aqui para ler outros detalhes desta estratégia, no site do Armée de l’air, em francês. E clique nos links abaixo para ver algumas das diversas matérias do Poder Aéreo que referem-se a aspectos dessa estratégia.

FOTOS: Armée de l’air (Força Aérea Francesa)

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