O Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) esteve na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) treinando o resgate de vítimas no mar, entre 12 e 30 de março, durante a 28ª edição da Operação Guasca.

Os exercícios visam ao aprimoramento dos métodos de busca e resgate da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizados em acidentes em mar e terra ou em caso de desastres naturais, como nas enchentes em Santa Catarina em 2008. O esquadrão fez simulações de resgate de pessoas na água por meio do método de içamento inglês KAPOFF, em que o resgate acontece com rapidez, eficiência e segurança.

É da qualificação operacional das tripulações que depende o sucesso de uma operação de resgate: a padronização de procedimentos e o entrosamento das equipes são decisivos. Durante a missão, os pilotos nem sempre veem a vítima. “Precisamos seguir as orientações do operador de equipamentos, que indica a posição em que o helicóptero deve estar para a descida do guincho e dos homens SAR. É um trabalho em equipe”, explica o Tenente-Aviador Thiago Barros.

Durante os 18 dias de exercícios, os 85 militares trabalharam cerca de 12 horas por dia para que, ao final do exercício, tivesse cumprido cerca de 300 simulações. Cinco helicópteros H-60 Black Hawk voaram sobre as baías norte e sul da ilha de Santa Catarina, inclusive à noite, com utilização de Óculos de Visão Noturna (NVG).

FONTE / FOTOS (G. Kuerten): FAB / BAFL

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alphasr71a

Bela máquina