Resgates simulados na Operação Angel Thunder

9

An HH-60 Pave Hawk picks up pararescuemen and three "survivors" during Angel Thunder 2010 April 15, 2010, in the desert surrounding Davis-Monthan Air Force Base, Ariz., The pararescuemen are from the New York Air National Guard's 103rd Rescue Squadron in Long Island, N.Y.  (U.S. Air Force photo/Staff Sgt. Joshua L. DeMotts)

Treinar buscas e resgates de pessoas em situação de perigo. Com esse objetivo, militares da Força Aérea Brasileira participam da Operação Angel Thunder, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. O exercício é considerado referência mundial de treinamento para missões dessa natureza.

No cenário desértico, pilotos da FAB decolaram em helicópteros HH-60 Pave Hawk (15/04). “Havia a antiaérea simulada e tiros de armas. Quatro aeronaves de caça A-10 (sic) se incumbiram de eliminar essas ameaças para que pudéssemos pousar para resgatar um piloto que havia se ejetado sobre o local”, descreveu o Tenente Aviador Bruno Roque Teixeira, do efetivo do 7º/8º Grupo de Aviação.

De acordo com os militares, a ação foi rápida, precisa e muito valiosa em ensinamentos. “Foi importante perceber como a missão se desenvolveu, a forma como as comunicações foram feitas, assim como o comportamento da tripulação frente às ameaças e a recuperação do ferido”, complementou o oficial que ainda pôde acompanhar o reabastecimento em voo dos helicópteros.

Para os militares, o intercâmbio com os americanos aprimora o trabalho das tripulações da Aeronáutica, já que a FAB dispõe de H-60 Black Hawk. Esse tipo de aeronave é uma versão daquela em que são realizados os exercícios simulados de guerra.

100415-F-3759D-2145

No dia 16, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, teve a oportunidade de operar junto às Forças Especiais dos Estados Unidos, Chile e Colômbia em um resgate de dois pilotos que se ejetaram no deserto.

Para chegar ao local as equipes saltaram de uma aeronave C-130 e caminharam várias horas para encontrarem os feridos.

“Foi a primeira vez que operamos no deserto que é um ambiente semelhante à caatinga brasileira, onde já tínhamos experiência, o que contribui para não sentirmos uma diferença muito grande” comentou o Comandante do EAS, Tenente Coronel Infante Josoe dos Santos Lubas.

A missão foi finalizada quando os pilotos machucados foram postos em helicópteros, junto com os militares da Forças Especiais.

Para o Comandante, mais uma vez foi possível conhecer a forma como cada País trabalha, seus equipamentos e assim absorver o que de melhor pode ser transferido para a realidade do Brasil. Novas manobras serão realizadas nos próximos dias na Operação Angel Thunder. O exercício segue até o dia 23.

FONTE/FOTOS: U.S. Air Force e CECOMSAER

Publicidade

Subscribe
Notify of
guest

9 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments