Há um ano, começavam as missões do Rafale sobre a Líbia
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O dia 19 de março de 2011 foi o primeiro da “Operação Harmattan”, a chamada participação francesa no Conflito da Líbia – caças Rafale, Mirage 2000, apoiados por aviões reabastecedores e de AEW, decolaram de suas bases na França e cumpriram suas primeiras missões sobre o país africano
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O site da Força Aérea Francesa (Armée de l’air) trouxe matéria especial sobre o início da “Operação Harmattan”, cujo primeiro dia de operações está completando um ano hoje. Traduzimos abaixo uma entrevista com os dois primeiros pilotos de Rafale que voaram sobre a Líbia naquele dia, e que responderam a perguntas na sala de operações do Esquadrão 1/7 “Provence”, da Base Aérea de Saint Dizier.
E, mais abaixo, você confere alguns links selecionados entre as inúmeras notícias que trouxemos, aqui no Poder Aéreo, sobre as operações francesas (e de outras Forças Aéreas) sobre a Líbia, desde o início. Boa leitura!
Vocês podem nos falar sobre a missão que acabam de realizar?
Capitão F : Nós realizamos uma missão de reconhecimento dos objetivos na costa líbia ao redor de Benghazi. No total, a missão precisou de mais de sete horas de voo e vários reabastecimentos em voo.
Em que consiste uma missão de reconhecimento NG?
Tenente-coronel T: Nosso pod de reconhecimento NG faz imagens tanto de dia quanto de noite, em altitudes elevadas, médias ou baixas, graças ao desempenho dos sensores ópticos. Os sensores ópticos ficam em uma nacele integrada ao Rafale e podem rodar a 180 graus. As missões de reconhecimento associam pilotos, oficiais de inteligência e interpretadores de imagens. Os objetivos, em termos de inteligência, são fixados com antecedência e traduzidos, por especialistas, em objetivos concretos na zona de operações.
Capitão F: Os oficiais de inteligência e os interpretadores de imagens participam da preparação da missão para que o piloto possa adaptar a rota, para que a resolução das imagens corresponda ao que é demandado. Juntos, eles prepararam o detalhe de cada rota po toda a noite. E foi o que nos passaram no “briefing” da manhã, quando chegamos ao esquadrão.
Vocês foram os primeiros a decolar para realizar essa missão. Como se sentiam imediatamente antes de partir?
Tenente-coronel T: Acho que não nos demos conta realmente porque a palavra-chave, desde o início do dia até o final, é a concentração. Não sentimos muita tensão na partica, mas a verdade é que houve muita emoção. Nós fomos apoiados por todo o esquadrão. Sentimos que todo mundo tinha consciência de que esse não era um dia como qualquer outro.
Capitão F: A primeira coisa é dormir bem a noite anterior para estar em forma. Isso implica em muita preparação. Quanto mais nos aproximávamos da costa líbia, dentro de nós algo dizia “isso é pra valer”. Ficamos ocupados, cuidando de tudo no avião. Não se pode relaxar.
O que vocês sentiam no caminho de volta?
Tenente-coronel T: Para resumir o dia, nós somos o coração da nossa atividade. Somos treinados para estar prontos hoje e em qualquer outro dia. Esse sucesso, ele é de todo mundo!
Capitão F: Acima de tudo, um momento de aliviar a pressão. Algo que foi muito comovente foi cruzar no céu com nossos colegas, os Mirage 2000-5 de Dijon, e os outros Rafale de Saint-Dizier, que deixavam da zona de operações.
Que lembranças vocês vão guardar dessa missão?
Tenente-coronel T: Quando voltamos, estávamos um pouco perdidos devido à fadiga do voo. Sete horas, é desgastante. Mas qual a minha melhor lembrança? É ter realizado esta missão junto com o capitão F. Nós temos uma cumplicidade especial, e acredito que ficará ainda mais forte.
Capitão F: Quando levantei de meu cockpit após o pouso, vacilei um pouco. Minha melhor lembrança também é ter feito esta missão junto com meu camarada. Esta operação foi minha primeira missão operacional em tais circunstâncias. Não vou me esquecer nunca.
FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air)
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OFF TOPIC…
…mas nem tanto…
A picuinha que a RAF inventou p/ manter o Tornado em serviço e chutar o Harrier do inventário, foi posta em prática na SDSR 2010:
(http://grandlogistics.blogspot.com/2012/03/libya-harrier-versus-tornado.html)
Rodrigo Tavares FB
“On Saturday, 19 March 2011, French combat aircraft entered Libyan airspace at 1:30 p.m. Seeking to obtain an immediate
impact, the aircraft aimed at armoured vehicles just outside Benghazi.10 At night, US Navy ships and Royal Navy submarine HMS
Triumph launched 112 Tomahawk land-attack missiles (TLAM) against critical nodes of Libya’s IADS and fixed-site surface-to air-missile systems”
Comecaram os ataques 1:30 pm (13:30). Os ataque TLAM comecaram a noite.
Fonte: Air and Space Power Journal
*ttp://www.airpower.au.af.mil/airchronicles/apj/2011/2011-4/2011_4.asp
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Logo depois de “Where`s the Raptor”
” Em nenhum momento do texto diz que os TLAM foram depois dos Rafale..” Leia DE NOVO: “On Saturday, 19 March 2011, French combat aircraft entered Libyan airspace at 1:30 p.m” Ou seja entraram no espaco aereo da Libia as 13:30 (A TARDE). “AT NIGHT, US Navy ships and Royal Navy submarine HMS Triumph launched 112 Tomahawk land-attack missiles (TLAM)” Ou seja, A NOITE. A fonte Combat Aircraft Monthly, diz que os ataques TLAM comecaram 19:30. *ttp://www.combataircraft.net/issues/volume12.php#12-6 “The action by French AF was seen as being risky…” ” French offensive was a risky tactic to invite the Libyan air defense… Read more »
RA5_Vigilante,
Muito interessante o PDF que vc apresentou:
‘Allied Air Power over Libya
A Preliminary Assessment ‘
Vou ler com mais calma, mas percebi críticas a pequena infraestrutura de apoio da OTAN Européia, dependendo da US Air Force para agir, como no caso dos aviões tanques.
Sds,
Ivan.
Prezado Ivan
Mais que o pdf, anote tambem a publicacao,
Air and Space Power Journal, tem versao tb em portugues.
*ttp://www.airpower.au.af.mil/apjinternational/aspjportuguese.asp
Com certeza eh fonte para toda Trilogia tb,
Saudacoes cordiais
O ADIZ líbio era peça de museu, se não tratorasse esse..
RA5_Vigilante disse: 20 de março de 2012 às 16:43 O próprio texto que vc indicou afirma textualmente que os Rafales entraram procurando blindados perto de Bengazi (the aircraft aimed at armoured vehicles just outside Benghazi), enquanto quem destruiu as defesas antiaéreas foram os Tomahawk (against critical nodes of Libya’s IADS and fixed-site surface-to air-missile systems). De modo que penso que é hora de parar com essa mais essa “lenda de internet” (nota: o Rafale é o caça mais cercado de lendas de internet do mundo) de que “foi o Rafale quem destruiu as defesas antiaéreas Líbias”. “Ah, mas o Rafale… Read more »
Caro Vader Coloquei os dados pois um rapaz do FB disse que os TLAM vieram primeiro, o que agora foi mostrado que nao foi verdade. “Ora, se um caça de 4,5 gen que custa 150 milhões de euros a carcaça não puder atacar alvos “protegidos” por defesas da década de 70/80 melhor jogar fora né? ;)” Concordo, porem o mesmo argumento tb se aplica aos americanos. Esses porem, soh entraram depois da limpa dos SAMs. “E o detalhe: Bengazi fica do outro lado do país, e é acessível por mar (onde não havia defesas antiaéreas)” Sim, Bengazi nao tinha defesas… Read more »
Senhores, aqui está o mapa dos sistemas SAM na Líbia antes dos ataques:
http://1.bp.blogspot.com/-DeD3FURlcPw/TYRKd9j_i2I/AAAAAAAAC7A/jA6HFDidIeU/s1600/LIBYA%2BALL%2BLAYERS.jpg
No início dos conflitos Bengazi estava sob o controle dos rebeldes, portanto não havia ameaça anti-aérea aos Rafale que bravamente adentraram para destruir os ameaçadores jipes do Kadafi. O mapa abaixo mostram as defesas que estava sob controle do ditador:
http://3.bp.blogspot.com/-V-xLoKYdQFk/TYRKu81RowI/AAAAAAAAC7Q/7okArV8LmjU/s1600/PROQADDAFI1.jpg
A área mais protegida se situava aos arredores de Tripoli, e ali a supressão das defesas ficou por conta dos americanos com o B-2 e os mísseis de cruzeiro.
Grifo,
Para complementar os mapas que você colocou, relembro que quando a coisa estava prestes a degringolar lá na Líbia, publicamos no site das Forças Terrestres uma extensa matéria, traduzida de um estudo feito sobre as defesas líbias.
Vale a pena rever:
http://www.forte.jor.br/2011/03/14/uma-analise-do-sistema-de-defesa-estrategico-da-libia/
Vigilante e Lord Vader, Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Os Rafales e Mirage 2000 atacaram posições do exército de Kadafi antes mesmo da chuva de mísseis cruise, mas visavam posições no nordeste da Líbia, em torno de Benghazi, para socorrer os revoltosos que não tinham artilharia ou outras armas pesadas. Mas atuaram em áreas onde a defesa antiaérea em profundidade estava degradada pelo conflito assimétrico levado pelos rebeldes e pela própria prioridade do Cel. Kadafi que seria protejer o Sudeste da Líbia e parte do Golfo de Sidra. Havia sim defesa anti-aérea, particularmente armas móveis, mas sem… Read more »
Quando escrevi:
prioridade do Cel. Kadafi que seria protejer o Sudeste da Líbia
Deveria ter escrito:
prioridade do Cel. Kadafi que seria protejer o NOROESTE da Líbia.
Sds,
Caro Nunão, excelente material como sempre, preciso frequentar mais o ForTe…
Prezado Ivan “Os Rafales e Mirage 2000 atacaram posições do exército de Kadafi antes mesmo da chuva de mísseis cruise, mas visavam posições no nordeste da Líbia, em torno de Benghazi, para socorrer os revoltosos que não tinham artilharia ou outras armas pesadas.” Me dou por satisfeito. Pois 21 de março de 2012 às 8:29 “Coloquei os dados pois um rapaz do FB disse que os TLAM vieram primeiro, o que agora foi mostrado que nao foi verdade.” “Havia sim defesa anti-aérea, particularmente armas móveis, mas sem concentração suficiente para deter um atacante moderno de 4ª geração.” Que eh diferente… Read more »
Grifo, mérito do Poggio, que compilou e traduziu essa análise na qual eu esbarrei no início daquele mês de março do ano passado.
(PS – a matéria teve chamada aqui no Poder Aéreo. Apesar de pouco comentada, foi bastante acessada na ocasião)
Muito bom o debate,
Saudacoes a tds!
Pois eh, eu poderia dizer “Belo material do Poggio”, mas da ultima vez que escrevi “belas fotos do Poggio” interpretaram que eu estava me referindo a fotos dele ao inves de fotos tiradas por ele, entao, nao tem elogio p/ Poggio nao, cruz credo!
🙂
[]s!
Rodrigo do FB 1) Geralmente, os fatos sao escritos em ordem CRONOLOGICA. 2) Alem disso, se o inicio dos ataques fosse pelos TLAM pela madrugada, teria sido usado DAWN e nao NIGHT. 3) Pra nao restar duvidas, postei trechos da materia da Combat Aircraft Monthly, que disse: “Under the codename “Odissey Dawn” the main air campaing started some hours later in a more predictable manner…” “… Tomahawk Land Attack Missile… … started at arround 19:30 Zulu” Traduzindo, “some hours later” >>> ALGUMAS HORAS DEPOIS >>> noite. Mas eh dificil admitir o erro. Depois dos fins dos ataques, os franceses comemoraram… Read more »
Prezados, Usa-se a força na medida das defesas que se imagina encontrar, taticamente e estrategicamente. As defesas ao redor de Trípoli constituiam alvos estratégicos que necessitavam claramente ser amaciados, dentro das doutrinas existentes para vencer os sistemas lá instalados. Esse papel inicial de cunho estratégico foi cumprido naquela parte do Teatro de Operações, inicialmente, por mísseis de cruzeiro, como os Tomahawk lançados de embarcações norte-americanas e britânicas. Lembrando que quando parte das fragatas FREMM (primeira da classe em testes de mar atualmente) receberem o Scalp naval, este papel também poderá ser desempenhado pelos franceses sem depender somente da versão lançada… Read more »
Vigilante,
Foi assim como vc escreveu, mas lembrando que os franceses evitaram o grosso da IADS líbia que defendia a Tripolitânia…
Abç,
Ivan.
Ivan, na minha opinião, não é que os franceses “evitaram” esses alvos. Eu acho (comentário acima, que estava escrevendo enquanto você escrevia) que não faria sentido algum mandar caças de qualquer país para atacar estrategicamente defesas aéreas em plena luz do dia, logo nas primeiras horas de uma grande operação envolvendo diversos outros meios e necessidades também políticas (mostrar que queriam evitar massacres a civis), quando a doutrina dessas operações conjuntas preconiza soluções muito mais eficazes para amaciar esses alvos estratégicos. Ou vocês acham que ingleses, americanos e franceses não se ocuparam nos dias (e semanas) anteriores a planejar o… Read more »
Ah sim
Sarko fez um trabalho de mkt. Deixaram us americanu feiu i malvadu fazer o trabalho pesado e $$$.
Saudacoes
Vigilante,
Sarko realmente aproveitou bem a onda. 🙂
Acredito que deve ter levado o ego francês às alturas.
(Será que povo tem ego??? rs rs rs)
Deixou o David Cameron com cara de 2º escalão, a Angela Merkel falando sozinha e os italianos com gosto amargo, na medida que tomou para a França a posição de influência que tinham sobre Tripoli.
Sim!
Como vc lembrou, a maior parte da conta ainda foi dos yankees. 🙂
Sds,
Ivan. 🙂
Nunão, Concordo com vc em quase tudo, mas ainda penso que os franceses evitaram o grosso das IADS líbias, mesmo que ainda na fase de planejamento das missões, pois ainda não tem os meios para missões DEAD – Destruction of Enemy Air Defenses. Talvez no máximo podem realizar missões SEAD – Suppression of Enemy Air Defenses. Nada de errado com seus caças, são ótimos. O Rafale é um caça moderno com eletrônica embarcada de última geração na europa e o Mirage 2000D é um excelente avião de ataque. A questão é que o Armée de L’Air não possue no inventário… Read more »
Prezado Ivan,
Marketing eh, sem duvida, p/ o Sarkozy, mas os custos dependem da fonte. Os EUA teriam gasto cerca de 1 bilhao de dolares, e os Ingleses talvez ateh 2 bilhoes:
https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AonYZs4MzlZbdGtiNnVueDY1STc5YzZXZDNVYld2dmc&hl=en_GB#gid=0
Note o custo da missao do Tornado de cerca de US$ 55,000 (convertido p/ dolares) e do Typhoon de cerca de US$ 70,000.
Os gastos da Franca, oficialmente, foram de cerca de meio bilhao de dolares (oficialmente…), e os custos dos Mirage e Rafales somente Deus ou o diabo sabem….
[]s!
Ivan, Os mísseis anti-radiação são mais apropriados à missões típicas de SEAD do que de DEAD levando-se em conta que na última o sistema antieáereo é um alvo independente de estar “emitindo” e na SEAD o que se busca é apenas tentar neutralizar ou reduzir a efetividade temporariamente da IADS de modo a que a força atacante penetre e atinja seus objetivos. Atualmente, com a nova leva de mísseis anti-radiação que têm orientação por GPS (HARM D) e até terminal por radar milimétrico (HARM E/AARGM) ou por imagem IR (Armiger), eles são úteis também nas missões DEAD. Os de conceito… Read more »
Nossa!
Desculpem-me pelos erros gramaticais.
Nunão, excelentes comentários. Concordo plenamente que para cada ameaça, uma arma. Aliás, isso é o básico da tática.
Mas então o fato é que caiu por terra a lenda do super-hiper-mega-blaster-fucker “Rafeiou”, o “amaciador” de defesas antiaéreas líbias”.
A verdade é que “Le Jaquê de Lamerdelair” foi lá na Líbia no primeiro dia pra aparecer na foto e soltar bomba em jipinho, como muito bem colocado pelo Grifo, enquanto que o trabalho grosso era feito pelos Tommies e Spirit´s “dusamericanu malvadu”.
E por essas e outras que reafirmo: “Rafale, as good as its press”.
Grande abraço.
Mesmo havendo a capacidade do Tomahawk Block IV de ser redirecionado em vôo contra alvos móveis ou que tenham se movido da posição inicial, não sei se esses meios chegaram a ser empregados na Líbia e se no momento do uso dos mesmos haviam aviões com capacidade GMTI/SAR operando na área. Os americanos possuem satélites com radar SAR (abertura sintética) que poderiam atualizar a posição de alvos estáticos como as baterias de mísseis. Ou seja, o uso dos Tomahawk para “amaciar o bife” deve ter sido mais no sentido de neutralizar os radares fixos, centros de controle, bases aéreas, hangares,… Read more »
Vader, creio que o básico do básico de tática e estratégia às vezes é bom ser relembrado, mesmo que de forma um tanto tosca e por quem não tem formação militar alguma (apenas conhecimento histórico), para que as discussões saiam dos círculos viciosos em que às vezes entram. Já quanto ao “Le Jaquê de Lamerdelair” , apesar de engraçado (estou rindo hoje com o senso de humor de todos, o que incluiu uma referência ao maravilhoso reino de Zamunda), já fica por conta da briga de torcida de vocês. Um dos meus papéis aqui é tentar, pontualmente e quando me… Read more »
Parabéns Vigilante, matou a cobra e, mostrou o Pau! Acabou de uma vez por todas com a lenda de internet que os Rafales só atacaram após os ataques dos Tomahawks.
Como é difícil para alguns darem o braço a torcer…. quando vêem seus argumentos fracos caindo um a um com fatos e referências bem colocadas, vão logo inventando outras desculpas. Mas a verdade sempre prevalece: os primeiros ataques na Líbia foram feitos pelos Rafales do Armée de l’Air , e usando o Spectra para a sua auto defesa.
Abraços.