Exportação do T-50 Golden Eagle à Indonésia estaria próxima
Segundo comunicado do Ministério da Defesa da Coreia do Sul, a proposta da KAI (Korea Aerospace Industries) foi selecionada como preferencial na semana passada pela Indonésia, para o fornecimento de jatos supersônicos de treinamento. Isso deixa mais próxima a exportação do T-50 para o país.
A Indonésia pretende adquirir 16 aeronaves, mas serão necessárias negociações para chegar ao custo total do acordo. Estima-se que o custo seja de 400 milhões de dólares. Se tudo der certo, será a primeira exportação do Golden Eagle, com entregas previstas para 2013. O T-50 concorreu com o russo YAK-13 e o Tcheco L-159.
Segundo especialistas, o emprego do T-50, comparado a jatos de treinamento anteriores, pode reduzir os custos da instrução avançada de pilotos de caça em 20%, e a duração do treinamento em 30%. Ao mesmo tempo, as capacidades de voo dos pilotos seriam incrementadas em 40%. O desenvolvimento da aeronave sul-coreana, em conjunto com a norte-americana Lockheed Martin, consumiu 13 anos e 1,8 bilhão de dólares.
Outros alvos de exportação da aeronave, que também pode ser empregada como caça multitarefa, são Israel, Polônia e EUA. As tentativas de vender o T-50 para os Emirados Árabes Unidos e Singapura falharam.
FONTE / FOTO: Ministério da Defesa da Coreia do Sul
A República da Indonésia é um grande país transcontinental localizado entre dois continentes, a Ásia (sudeste asiático) e a Oceania (Austrália e Papua-Nova Guiné). Dentro do país há simplesmente o maior arquipélago do mundo, as Ilhas de Sonda, compreendendo cerca de 17.500 ilhas. Mesmo sendo um arquipélago tem fronteiras terrestres com Malásia, Bornéu, Timor-Leste (país lusofono) e Papua-Nova Guiné. Mas tem também fronteiras marítimas (próximas) com as Filipinas, Austrália, Índia (de longe), Malásia, Palau e Singapura. São cerca de 240 milhões de habitantes, para um PIB de aproximadamente 540 Bilhões de dólares americanos. Olhar o mapa é sempre interessante: http://www.asia-turismo.com/mapas/mapa/indonesia.jpg… Read more »
Esse T-50 lembra um AMX revisto para os dias de hoje.
[]’s
Nick, Sem querer ser chato, mas já sendo (e muito) eu sinceramente não entendo a frequência (não é só o seu caso, deixo isso claro) com que várias pessoas acham este ou aquele avião parecido com o AMX / A-1. Outro dia até o antigo F-11 da USN foi visto como parecido. Eu não vejo praticamente nada do AMX nesse T-50, tirando o fato de ambos serem monomotores e de porte semelhante. Tirando algumas semelhanças entre o canopi e o “bico”, daí pra trás eu só vejo enormes diferenças – e ainda dando um desconto que mesmo a parte frontal… Read more »
Um modelo que lembra o AMX é aquele Xian JH-7, mas mesmo assim só de frente. Outro que também lembra é o Soko J-22 Orao e o IAR-93.
Mas provavelmente o que criou essa geração de aeronaves de ataque, com nariz baixo, tomadas de ar e asas altas, além de trem de pouso abaixo da entradas de ar, no meio da “cintura gordinha”, foi o Sepecat Jaguar. Até o Tornado tem esse esquema de asas-tomada de ar-trem de pouso.
Caro Nunão,
Como eu disse, é um AMX revisto!! Não estou dizendo que é parecido, mas, eu imaginaria que se fizéssemos um projeto de um Caça de Ataque Leve/LIFT nos dias de hoje, ele seria parecido com o TA-50 Golden Eagle.
Um monoturbina baseado no mais que provado GE-404, e asas com Lerx.
[]’s
Nick,
Concordo com uma ressalva:
“Se fizéssemos um projeto de um Caça de Ataque Leve/LIFT nos dias de hoje, ele seria parecido com o TA-50 Golden Eagle…”, desde que tivéssemos a participação da Lockheed Martin.
Opss!
O projeto original do T-50 Golden Eagle, na época KTX-2, tinha a participação de 13% da fabricante do F-16 Fighter Falcon.
Tá explicado. ‘Né’?
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Nunão,
Dá uma olhadinha no trem de pouso trazeiro.
Até parece que foi copiado do F-16… he he he.
Abç,
Ivan.
Nick
Não vejo desta forma.
O T-50 nasceu treinador e virou caça leve. O AMX nasceu bombardeiro leve e procurou-se encaixá-lo no mercado de treinadores.
Caro Poggio,
A ordem dos fatores não altera o produto! 😀
No meu entender o T-50 já nasceu “caça” com suas especificações. O T-50 só foi a variante inicial. O AMX sofreu muita concorrencia de 2 LIFTs da época: o BAE Hawk(que chegou a ser usado como um caça leve) e o Dornier/Dassault Alphajet.
Ao AMX talvez tenha faltado essa visão visto que como muito bem detalhado nas matérias dedicadas a ele, não foi pensado como um LIFT, apesar de digamos um último esforço da Embraer no AMX-ATA.
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