Novas encomendas de Rafale não seguirão para a Marinha da Índia

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Fontes próximas ao idrw.org informaram que as notícias que saíram na mídia sobre uma suposta encomenda de mais Rafales além dos 126 previstos inicialmente no programa MMRCA não irão para a Marinha da Índia conforme sugerido.

O Rafale foi definido como o vencedor do programa MMRCA após ter sido declarado com a oferta mais baixa. O contrato trará uma cláusula que prevê a aquisição de um lote de mais 63 aeronaves após a entrega dos 126 programados.

As fontes informaram que a marinha possui seus próprios requisitos para aeronaves baseadas em navio-aeródromo e não poderia simplesmente contratar as mesmas aeronaves do programa MMRCA, uma vez que o Rafale M (versão naval do Rafale) é uma aeronave completamente diferente em termos de aviônica e modificações estruturais se comparada com a versão da Força Aérea.

Uma variante naval do Rafale será um avião totalmente diferente e exigiria um contrato separado caso a Marinha também selecione o avião francês.

FONTE: idrw

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo

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Antonio M

Só faltava a marinha indiana escolher o Gripen NG Naval para seus porta-aviões !!! rsrsrsrsr!!!!

E como foi exposto em artigo anterior sobre a possibilidade do Tejas nem mesmo se tornar operacional, quem sabe …………

Clésio Luiz

Em que o Rafale naval é tão diferente assim do modelo terrestre em termos de aviônica?

Justin Case

Clésio, boa tarde. Bem colocado o seu comentário. Ao escrever que o Rafale M é “completamente diferente” da versão de força aérea o articulista escorregou feio. Certamente existem algumas diferenças, algumas poucas decorrentes das características físicas e outras resultantes de requisitos diferentes das Forças Armadas. Só o fato de ter uma estação de carga externa a menos, por exemplo, já impede que o software seja “idêntico”. Outras possíveis diferenças, que dependeriam de requisitos das forças: alijamento de combustível de tanques internos, configuração de reabastecedor buddy-buddy, uso de mísseis antinavio, Se for requerido que isso seja feito também no avião de… Read more »

Mauricio R.

A aviação naval indiana nunca esteve envolvida c/ o MMRCA, enquanto a força aérea tocava o certame, o Mig-29K era introduzido em serviço.
O interesse da aviação naval indiana, no momento é o desenvolvimmento e a indução em serviço do Tejas Naval.
O resto é especulação.

Giordani RS

Outro reporter “entendido” nos assuntos aeronavais…

Ivan

Justeau Cas e Clésio, Tenho a mesma visão que vcs. O Rafale M é basicamente o Rafale C sem canhão, com reforços estruturais e um trem de pouso adaptado e reforçado para CATOBAR em porta-aviões (de verdade). Basta verificar o peso vazio de cada versão: – Rafale C (monoposto) com cerca de 9.500 kg.; – Rafale D (biposto) com cerca de 9.770 kg.; e – Rafale M (monoposto) com cerca de 10.196 kg.. Na verdade o projeto Rafale teve muita coisa sacrificada para ser embarcado em um porta-aviões do porte do CDG. Entretanto teria que ser adaptado para operar em… Read more »

Justin Case

Ivan,

Só para informar: o Rafale M tem canhão, como as outras versões B e C. Não existe versão D. O biposto, da Força Aérea, é o Rafale B.
Abraço,

Justin

Ivan

Justin,

É ‘vero’, a versão biposto é B e não D como havia escrito acima.

Mas havia lido (não lembro onde neste momento) que a versão M havia sacrificado o canhão de 30mm.

Ivan.

Mauricio R.

Um dos porta aviões “italianos” da Marinha da Índia, será CATOBAR.
O INS “Vishal”, se chegar a ser construído.

Ivan

Justeau Cas, Realmente sua informação do canhão incorporado ao Rafale M é mais atual e corretíssima, salvo engano um GIAT-30 M791 de 30mm. O sítio areamilitar informa que: “Modelos iniciais da versão naval do Rafale, não tinham canhão de 30mm, para permitir poupar peso durante a operação de catapultagem.” O que originou meu engano, pois acompanho o Rafale desde 1986 quando saiu uma foto do demo Rafale A, o mais belo dos eurocanards. Outra informação importante que responde a um questionamento meu, (…não é só Dr.Barata que pergunta e responde no mesmo tópico…) é que o Rafale M pode ser… Read more »

Marcelo

aliás, esse canhão é tido como um dos melhores canhões aéros já fabricados, com cadência de fogo alta, devido ao motor elétrico que roda o tambor (canhão tipo revólver).

o Rafale A era bem maior que as versões finais (C e M). Isso deve ter aliviado o peso para introdução do canhão na versão M.

Fabio ASC

Seguindo o raciocínio lógico deste Blog, eles vão comprar o Gripen NG Naval……….

ricardo_recife

O avião da Marinha Indiana chama-se MiG-29K.