Ministro da Defesa visita a Helibras
O Ministro da Defesa Celso Amorim, visitou a planta industrial da Helibras, em Itajubá, MG, nesta quinta-feira (23). Ele estava acompanhando, dentre outros, do Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito – Comandante da Aeronáutica, do General de Exército Enzo Martins Peri – Comandante do Exercito e do Almirante de Esquadra Julio Soares de Moura Neto – Comandante da Marinha.
A visita foi realizada para que o ministro conhecesse as instalações da empresa e o estágio do programa de produção, no Brasil, dos helicópteros militares EC725, adquiridos pelas Forças Armadas.
DIVULGAÇÃO: Convergência Comunicação Estratégica / FOTO: Felipe Christ/Helibras
Uma imagem vale mais do que mil palavras…
Eu acho esse helicóptero a coisa mais fantástica do mundo. Uma maravilha da tecnologia. E ainda é de procedência francesa. Assim não dependeremos dos americanos para nada. Independência total. Além, é lógico, que os amigos franceses transferirão toda a tecnologia da aeronave para nós. Melhor ainda foi o negócio, uma verdadeira pechincha. Estou até com pena dos franceses. Primeiro foram os E.A.U. com os blindados que quase quebraram os franceses. Agora foi a nossa vez. Vai ver por isso que a coisa lá na Europa vai mal e aqui vai tudo tão bem.
E apesar de tudo eles continuam vendendo feito pão quente mundo afora. Se aqueles pobres bastardos pudessem se consultar com os especialistas daqui, certamente não cometeriam tal erro.
Vai voar com celofane no vidro? 🙂
O EC 725 somente vende porque os franceses não são capazes de entregar as peças do NH 090 nas quantidades necessárias para quem esta interessado em um helis de porte médio que não seja russo ou dos EUA. Quem comprou o EC 725 o fez por necessidade e basicamente para missões SAR. Nem os franceses compraram o Caracal em quantidade, apenas 14m preferiram apostar no NH 090. O EC 725 no fundo ainda é o AS532 do final de 1970 com todos os upgrades possíveis e imagináveis para continuar voando. Por que os franceses não transferem a linha de produção… Read more »
Clésio Luiz disse:
23 de fevereiro de 2012 às 20:06
Vendeu pra quem? Japão? Israel? GB? Alemanha?
Não, vendeu pro… México…
Ah é, e o Brasil, que pagou preço de F-16 (ou Su-30, se prefere) por um H E L I C Ó P T E R O cujo projeto remonta aos anos 50…
Negocião… para a França.
Ah sim, e antes que se diga “ah, mais é pru causa da tal di ToT, i u Brasil-sil-sil vai virá putênfia mundial i vai ixportá licrópto pus pobri du mundu”:
http://www.cavok.com.br/blog/?p=46616
Os “pobres do mundo”, os muy amigos i cumpanheiros da PeTralhada comprando helicóptero…
A lista de compradores é um pouco mais comprida que isso.
Eu acho muito divertido ler os textos da Brigada Anti-Francesa (BAF) aqui no blog. Fico tentando adivinhar de onde vem tanto ódio pelas coisas da França. Será a derrota na copa de 98?
Não vão transferir a produção do NH90 para cá porque a aeronave, como disse o famoso Ministro Jobin se referindo ao F-35, é muito (né Saito?!). Não fosse isso, tenho certeza que transfeririam.
Na verdade quem não tem dinheiro, compra é helicóptero russo mesmo.
Os medianos, e mesmo os grandes, vão de BlackHawk.
E quem tem grana vai de NH90.
Agora, vai lá explicar porque operando uma frota de BlackHawk inventaram de comprar o SuperPuma.: mais peças de reposição, mais horas de vôo para treinamento, mais combustível, mais engenheiros, mais treinamento para engenheiros, mais….
EC 725. Contratados. 90. Custo de cada um = 25 milhões de dólares.
NH 09. Contratados. Mais de 600. Custo de cada um = 16 milhões de dólares.
Compras francesas.
EC 725 = 14.
NH 090 = 133.
Como disse, os franceses se fossem tão parceiros deveriam deixar a linha de produção do NH no Brasil e o do EC na França.
Abs,
Ricardo.
Prá quem “gostcha” da ApertaParafusoBrás…..
E ainda, da série “Oportunidades Perdidas Pelo Brasil”, caberia uma matéria sobre o o Prof. Focke e seu projeto de helicóptero BF-1 Beija-Flor, tupiniquím (pero no mucho….) lá de 1956.
Sds.
Bachera,
Boa lembrança,
http://www.aviastar.org/helicopters_eng/beija-flor_bf-1.php
Clésio, A lista de operadores do EC-725: – Brasil o FAB com 17; o MB com 16; o EB com 16. – França • Armée de L’Air com 12 (doze) para missões SAR e C-SAR; • ALAT do Armée de Terre com 8 (oito) em serviço para operações especiais. – Indonesia • Força Aérea com 2 (dois) encomendados. – Arábia Saudita • Royal Saudi Air Force com 11 (onze) em serviço. – Malaysia • Royal Malaysian Air Force com 12 (doze) encomendados. – México • Força Aérea com 12 encomendados. São pouco mais de 100 (cem), sendo metade vendidos ao… Read more »
Para quem não lembra do KAI Surion, um exemplo REAL de transferência de tecnologia feita pelos franceses através de um acordo que defende os interesses de quem está comprando e não de quem está vendendo.
http://www.forte.jor.br/2010/08/29/kai-surion/#comments
Senhores, nós não modernizamos nossas FA por que pagamos uma divida publica absurdamente alta, e nem é o principal é só tal serviço da divida, eta serviçinho caro, era caro com o F(T)HC e mas caro ainda com o l(m)ulla, entende, então com o orçamento curto e com a maquina da corrupção ainda azeitada fica no que é possível ter. Quem sabe um dia quando os participantes do BBB deixar de ser chamado de herói pode ser que as coisas comecem a mudar,
Os EC 725 estão disponíveis no Afeganistão 24h por dia, nos 7 dias da semana, no calor ou no frio do deserto, com ou sem areia nos motores. Os NH 90 eu ainda não vi. Vai ver que é por que ainda não estão disponíveis, né? Aliás, a Suécia teve de encomendar Black Hawks porque a encomenda de NH 90 está atrasada, né? Se alguém achar no vídeo o helicóptero do futuro, favor me avisar: http://www.youtube.com/watch?v=FEeIM7-zY3M
Finalmente comentários sensatos e sem conteúdo pejorativo. Parabéns Ivan. Só tenho a comentar sobre a transferência tecnológica, pois essa não vai para a Helibras, mas para o grupo de empresas que compõem os fornecedores da fabricante. Empresas desse tipo que são fundamentais para termos uma indústria própria. O problema é que ser fornecedor do Governo Federal é um negócio perigoso, pois se um governo futuro mudar sua política com relação a compras de material militar, o empresário se ferra, como aconteceu nos anos 80. Então para formar uma nova base de fornecedores, só com empurrão federal. E ao contrário do… Read more »
O rotor head vai ser fabricado INTEIRO, no Brasil??? Não, deram uma pecinha chamada de “punho”, p/ índio brincar, até o aço usado estão fornecendo. Pagamos a troca do glass cockpit e do flir, afinal os caras são nossos, hã “parceiros estratégicos”. E se não bastasse o kit original do helicóptero, agora vamos apertar parafuso, tb no kit da motorização. Mas fabricar peças de reposição, aqui, necas de pitibiriba, afinal eles tem que manter o faturamento em Euro, em alta. Ah, e quais foram as tecnologias que a MB teve acesso, ao pagar p/ integrarem aquele peixe voador nessa joça???… Read more »
Parabéns Ivan, excelente comentario. Hamadjr, Nosso problema de endividamento externo não existe mais. O interno é bastante alto, especialmente pq nosso governo não é capaz de gastar o que arrecada. E além de tudo gasta mal, muito mal. Augusto, NH 90 suecos estão atrasado pq os franceses não são capazes de entregar as peças necessárias. “O atraso na incorporação se deve a atrasos na produção e problemas de entrega, principalmente do fornecedor francês NHIndustries” (http://www.aereo.jor.br/2011/09/18/helicopteros-nh-90-da-suecia-com-atraso-de-8-anos/). Quer ver um helis de verdade trabalhando pesado no Afeganistão, 24 horas por dia, 7 dias na semana. Veja a foto do CH-53E Super Stallion,… Read more »
As questoes iniciais sao: 1) Estes helis sao a melhor opcao as missoes a serem cumpridas pela FAB, Marinha e Exercito? Os helis e os subs foram adquiridos como parte da “Parceria Estrategica” entre a Franca e o Brasil (quem achar o link, poste por favor), aquela parceria em que o Brasil entra com o dinheiro e a Franca com intencoes genericas. Sendo assim, se este helis sao os melhores p/ as funcoes que nossa FFAAs precisam cumprir, soh se for por coincidencia, e nao por planejamento. Que os nossos colegas de farda expressem sua opinao sobre este ponto. 2)… Read more »
Clésio Luiz disse: 23 de fevereiro de 2012 às 20:37 Prezado, não tenho raiva de povo nenhum do mundo, exceto o brasileiro, que é idiota o suficiente para eleger gente que faz esse tipo de negócio imbecil com o seu dinheiro. A França defende o lado dela. Caberia a nós fazer o mesmo. Mas o planinho PeTralha de “independênsia duzistêiti” e de dominação regional da Amérida Latrina, que coloca o Brasil de quatro para tomar nabo da cucarachada a torto e a direita, resolveu eleger esses espertíssimos ALIADOS DE OTAN dos EUA como “salvadores da pátria”, ainda que para isso… Read more »
Senhores, o que é difícil de entender é como é que se faz um negócio onde:
_ Primeiro se decide qual vai ser a empresa fornecedora.
_ Depois se decide o preço que vai ser pago.
_ Após isso é decido qual vai ser o produto que vai ser comprado.
_ Por fim, tenta-se achar um uso para ele.
Quanto ao helicóptero, espero que seja bom.
# Augusto disse: 23 de fevereiro de 2012 às 23:55 Os EC 725 estão disponíveis no Afeganistão 24h por dia, nos 7 dias da semana, no calor ou no frio do deserto, com ou sem areia nos motores. Os NH 90 eu ainda não vi. Vai ver que é por que ainda não estão disponíveis, né? Aliás, a Suécia teve de encomendar Black Hawks porque a encomenda de NH 90 está atrasada, né? Se alguém achar no vídeo o helicóptero do futuro, favor me avisar: http://www.youtube.com/watch?v=FEeIM7-zY3M # Clésio Luiz disse: Leia mais (Read More): Ministro da Defesa visita a Helibras… Read more »
Uma coisa todo mundo tem de admitir. Esse contrato foi um exemplo de “como fazer as coisas sem que os outros deem palpite”…quando todo mundo percebeu, o contrato com os franceses já estava assinado e ponto final. Houvesse o “éfexis” sido conduzido desta forma e o primeiro dos aviões já estaria chegando…
O EC não é uma máquina ruim, mas pelo preço pago, penso que no mercado hão melhores opções…
Torno a escrever, esse contrato foi um exemplo que a FAB deixou de seguir. Houve chiadeira? Houve, mas já era tarde. E os helis estão chegando…
Caro Giordani RS, no caso exemplo a ser seguido por quem? A FAB fez a sua avaliação e entregou o relatório em dezembro de 2009 para a Presidência, se de lá até agora nenhuma decisão foi tomada não é culpa da FAB.
OLá, Giordani RS concordo plenamente, os Helis estão chegando com ou sem chiadeira e vão cumprir a missão, querendo ou não os sabios Fabianos…. OUtra coisa é a idade do projeto, pergunto aos fan-boys dos Americanos, os F-16 block 60 devem ser um lixo total o projeto é antiquissimo e ainda ta vendendo, burros esses paises? Esqueçi como é norte-americano pode melhorar o projeto oriinal, agora ser for Russo ou Frances ai não pode, vira lixo, menos hipocrisia por favor, ta além do limite…. Sobre o numero de unidades, realmente não são muitos, mas como fabricaremos mais por aqui isso… Read more »
com a BAF (gostei do termo, Clesio!) é assim, sempre: 2 pesos e 2 medidas.
Quando a questão é o Rafale, é um caça muuuuuuuuuuuito complexo, caro de operar, muito sofisticado. Bom é o Gripen que é baratinho e simples.
Quando a questão são os helis, aí o bom MESMO é o NH-90, com fly by wire e o escambau! Nem operacional está ainda! Esse EC-725, é muuuuuuito antigo, velharia, acabado…
Qua! Que piada, adoro ler as criticas para me divertir!
juarezmartinez, não sei se há um video, pois são operações militares reais, mas li que o Caracal francês escoltado pelo Tiger, também francês, salvou uma tropa da OTAN que estava encurralada no Afeganistão. Realmente o NH-90 ainda está logen de conseguir fazer isso e o tão queridinho da BAF, o Black Hawk é considerado pequeno para CSAR até pela USAF, que havia decidido trocá-lo pelo CH-47 (maior que o Caracal), até o programa ser cortado por protestos dos concorrentes, principalmente a Sikorsky que ofertou o S-92 (maior que o Blackhawk). O Black Hawk NÃO é concorrente do EC-725! E é… Read more »
juarezmartinez disse: 24 de fevereiro de 2012 às 6:53 Olá, caro juarezmartinez. Entendo o que você pensa, mas é fato que os EC 725 estão sendo utilizados incessantemente no Afeganistão em missões as mais variadas, independentemente de qualquer boato, seja da concorrência, seja dos torcedores, seja da BAF. Acontece que boatos repetidos exaustivamente em fóruns acabam tornando-se fatos, ainda que jamais comprovados. É o caso do famigerado problema razão peso-potência dos motores do EC 725. É algo tão ruim que, conforme está escrito na reportagem, mais uma vez os comandantes das Forças Armadas foram a Helibrás para verem o helicóptero… Read more »
Senhores No caso dos EC725 tirando as simpatias e torcidas pode-se considerar três questões básicas: 1- O helicóptero em si, suas qualidades e defeitos e sua aplicação, seu uso; 2- A famosa TOT; 3- A forma com que foi comprado e os interesses em jogo. Quanto a primeira questão, pelas informações disponíveis é um helicóptero resultado da evolução de um desenho mais antigo, o que não é nenhum defeito e carrega em seu DNA as virtudes e as restrições inerentes a seu desenho. Com a evolução, como também é comum nestes casos, houve alguns ganhos e algumas deficiências adicionais. Na… Read more »
Não sei se a aeronave presta ou não presta, se é antiga ou se é nova, se voa ou não voa, se dá pane ou não dá pane, se voa ou não no Afeganistão, se metade do planeta usa ou se só fabricaram uma, duas ou três, a questão não é essa. A questão é que encomendamos um lote de cinquenta unidade por um custo total de R$ 5.000.000.000,00 (cinco bilhões de reais), isso dá R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) por unidade, que dá mais ou menos, dependendo da cotação diária, entre US$ 55 milhões e US$ 60 milhões… Read more »
Leia-se:
“Um Legacy 650 da Embraer tem custo unitário de US$ 28 MILHÕES.”
Pessoal, nós da Forças de Defesa tivemos o prazer de estar presentes na chegada do primeiro EC725 da MB e voamos também nele (inclusive em voo noturno), quando conversamos com o pessoal que opera a aeronave. Poder Naval faz ‘Fotex’ do novo UH-15 Super Cougar da MB – parte 1 Poder Naval faz ‘Fotex’ do novo UH-15 Super Cougar da MB – parte 2 Enfim, o UH-15 está em casa ‘Making of’ da chegada do UH-15 ao HU-2 A opinião de quem opera a aeronave é bem diferente da dos comentaristas de Internet. É a primeira vez que um governo… Read more »
Como eu disse: o “brema” é o preço da banheira.
Devemos nos ater mais ao aspectos técnico-financeiros do projeto, e não às emoções e etc de torcedores e não torcedores. O heli cumpre a missão? Pagamos caro demais? Por que pagamos este preço? Isso deve ser discutido.
O grande problema é que as FFAA operam com dinheiro contado, o orçamento é muito apertado. Logo, quando gasta-se tal dinheiro, ele deve ser BEM GASTO! Não há espaço para compras irracionais e desperdícios. E é isso que devemos discutir sobre o EC725, bem como suas qualidades e defeitos.
Galante! Alguns “especialistas da internet” no qual me incluo modestamente, afirmam aquilo que os especialistas em manutenção e ensaio de vôo falam em off, agora se vocês esperavam fazer um vôo de paquera, na “caronagem” e ouvir o pilto da MB dizer o que é realmente seria muita ingenuidade(coisa que de longe sei que o pessoal do PN não tem), mas se as dúvidas avansarem converse com o pessoal do ensaio de vôo da MB ou com o pessoal EAV da FAB, sem dizer que tu és jornalista e que vai publicar, posso de antever que vais term muiiita dificuldade,… Read more »
“O EC-725 foi muito bem no Afeganistão, o que ninguem fala aqui é que os poderosos ultra mega blaster UH-60 Americano…”
Deixa de ser “criativo”!!!
Só tem uns 3 Caracal em um mar de BH, Chinook, Super Stallion e até Hip.
E ao contrário dos BH do SOCOM, as tralhas francesas operam peladas e perto de Kabul.
O EC 725 é um bom helicóptero para missões SAR e de off shore, mas para operação militar está longe de ser o melhor, nem blindagem tem! Continuo perguntando, se o EC 725 é tão bom assim como o diz a propaganda francesa, porque eles compraram uma dúzia? Do NH 90 a França comprou uma centena. O custo de um Caracal é de 25 milhões de dólares. Mas por causa da tal TOT estamos pagando 50 milhões de dólares por cada unidade. Um EC saiu o valor de dois NH. Deveríamos ter 100 helicópteros e não metade. Um absurdo! Estamos… Read more »