APKWS em ação
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=Hpm7_INvUHM&w=560&h=315]
A BAE System deve entregar o primeiro lote de produção dos kits de guiamento Advanced Precision Kill Weapon System (APKWS) para o USMC este ano. O vídeo acima mostra detalhes do sistema. O Kit permite criar uma arma de precisão com 29% do peso e 15% do custo do míssil Hellfire. Os testes mostraram que o UH-1Y passou a ter capacidade de ataque de precisão com baixo custo e melhorou a capacidade de sobrevivência ao disparar mais longe do alvo.
Acho muito interessantes esses kits de guiamento para foguetes. Com um desses, o desperdício no disparo da munição cai muito, multiplicando a efetividade de plataformas leves como o Super Tucano ou helicópteros leves armados, como o Esquilo.
Clesão,
Mas o velho foguete não guiado ainda será insubstituível tendo em vista sua capacidade de bater alvos de área.
Olá Clésio. Também sou fã desses kits. Imagino que com apenas um pod e sete foguetes um super tucano seria mais efetivo que uma esquadrilha com quatro aeroanves armadas com quatro bombas mk82 cada. Duas aeronaves, uma com o FLIR e outra com os foguetes, seria mais efetivo que as quatro aeronaves. Em missões de apoio aéreo teriam a vantagem da maior autonomia por levar menos cargas. Na prática levariam um misto de armas como foguetes guiados, bombas burras e foguetes de fumaça. No caso de helicópteros bastaria uma torreta FLIR e laser e adicionar o casulo para qualquer helicóptero… Read more »
Gostei do sistema de guiagem ficar atrás da cabeça de guerra evitando que a chama do motor do outro foguete danifique a cabeça de busca sem a necessidade de uma cobertura na janela do sensor (que pode falhar). No site Sistema de Armas tem uma matéria sobre esses foguetes. 15% do preço de um Hellfire! Vão usar isso que nem água. Aposto que será uma das armas mais usadas nos conflitos futuros. Tem até projetos de se usar esse tipo de guiagem em foguetes de 127mm. Nesse caso tem a possibiidade de ser usado contra MBTs. Já vi uma foto… Read more »
Infelizmente p/ nós, nem Mectron ou Avibrás, deitadas eternamente em berço explendido, mamando nas tetas do estado; tem tecnologia sequer parecida. Então quem sabe ,não seja “felizmente”??? Infelizmente tb p/ nós, os americanos tem doutrina de combate em espaço aéreo contestado, que permite o emprego bem sucedido dessa classe de armamentos. O alcance desses foguetes, é inferior a maioria dos manpads disponíveis no mercado, então sem alguém ou algo alem de Jesus Cristo, provendo cobertura áerea; nossos ST ou as tralhas francesas seriam perfeitos patos na galeria de tiro. Não se esqueçam que uma vez removida a iluminação laser, seja… Read more »
Maurício, não é necessário supeioridade aérea para usar um foguete guiado. No seu exemplo vc usou os MANPADS como ameaça e não é possível usar caças de apoio contra este tipo de ameaça. Os foguetes guiados podem ser disparados fora do alcance em termos de distância (até 6-8 km) e é mais fácil ainda disparando acima do teto dos manpads (3–4km). Imagino que detectar um caça ou helicoptero visualmente a esta distancia não seja tão fácil assim. Os caças pode até disparar flares preventivos nos mergulhos. Um sistema de alerta de míssil seria outro meio de auto-defesa como no caso… Read more »
“Os caças pode até disparar flares preventivos nos mergulhos.”
A atual geração de manpads, discrimina entre o alvo e suas contramedidas.
“Os manpads também são fáceis de serem evitados com manobras evasivas.”
a-) enquanto vc está se evadindo, vc não está atacando o alvo.
b-) vc necessita de desempenho cinético p/ se evadir do míssil, nenhum helo tem isso, o ST tb não tem essa capacidade.
Muita hora nesta calma!
O Advanced Precision Kill Weapon System (APKWS) é destinado a alvos menos protegidos e BARATOS.
Eles NÃO vão substituir mísseis Hellfire ou Brimstone, que continuam na ativa para enfrentar ameças melhor defendidas.
Entretanto vc não precisa de um míssil de US$ 60 mil como o Hellfire para destruir um caminhão velho de US$ 5 mil em uma estrada qualquer.
Para cada missão um tipo de arma.
Sds,
Ivan.
E claro que o APKWS, o Talon, o DAGR, etc, são para todos os efeitos práticos, mísseis, mas na verdade não passam de “foguetes guiados”, que são lançados na direção do alvo e o sistema de orientação apenas corrige a trajetória alguns poucos graus, tendo um mínimo de flexibilidade de um míssil puro sangue como o Hellfire ou mesmo o Griffin. Versões atuais do Hellfire e mesmo o novíssimo Griffin têm opção de adotarem uma determinada trajetória (direta, loft, etc) e inclusive podem ser lançados no modo LOAL contra alvos situados a 90º da aeronave lançadora. Mas como o Ivan… Read more »
Mauricio, desconheço a existencia de algum manpads com sensor de imagem infravermelha. Vc poderia me citar um pelo menos. Mesmo se a FAB estiver ameaçada por algum, dispararia “seus” apkws na maior distancia possível o que não é muito dificil.
A maioria pelo menos tem sensor mais simples “avidos” por flares e com limitações contra alvos manobrando.
Um helicoptero de ataque usa mais o terreno para se proteger. Poderia ser um indicando o alvo a maior distancia e outro disparando e fugindo.
O sistema de guiagem muito engenhoso.
Mas irá fazer somente cócegas num T-90.
Creio que seja um enxerto muito caro para se colocar em baratos foguetes.
Um meio termo entre foguetes e mísseis.Infelizmente o filme é cortado antes de aparecerem os resultados dos tiros na trincheira e no tanque.
Estranhamente o texto narrado e se adianta em dizer que não irá substituir o HellFire e nem os foguetes.Já prevendo inevitáveis comparações que possam desqualificalo.
Enfim, um busca-pé à controle remoto.
Ficar fora do alcance de um Manpad é complicado porque a vantagem deste míssil é justamente não ter um lançador detectável. Se o operador estiver em um barco isso muda de figura.
Por isso ficar fora do alcance – no que se refere à distância – é praticamente impossível.
O que funciona é voo em uma altitude maior que a atingida pelo míssil ou voo muito baixo para não permitir uma linha de visada.
Outra coisa, os Manpads IR atuais são praticamente imunes a flares, mesmo não tendo imageador térmico.
G-LOC, Mas mesmo sem um seeker de formação de imagem os mais novos manpads têm mais resistência às contramedidas IR, tais como flares e interferidores, devido a serem sensíveis tanto às frequências IR quanto ás UV, sendo “dual-band”, além de terem maior capacidade de processamento, o que os faz perceberem a diferença cinética entre o alvo real e os falsos. Os flares emitem na faixa IR mas também na UV, diferente da assinatura térmica de uma aeronave. Mas com certeza esse tipo de míssil tem alcance maior que a maioria dos manpads (com exceção de alguns lançados por pedestal e… Read more »
Groo, os caças vão tentar ficar fora do alcance do alvo se a intel cita a possibilidade da presença de manpads na força inimiga. A presença é presumida.
falta alguém me dizer quais são estes manpads imunes a flares. Tá mais para propaganda. Só falta agora manpads imunes a DIRCM.
Roberto, os americanos estavam disparando Hellfire contra janelas ou snipers no Iraque e Afeganistão e queriam algo mais barato. Tem que ser uma arma de precisão para o caso de ter tropas amigas próximas ou civis. O APKWS foi a resposta. O objetivo não é atingir um T90, mas não pensariam duas vezes antes de disparar contra a lateral ou traseira para, pelo menos, parar o blindado. Outra vantagem é poder levar muitas armas visto que uma bomba guiada a laser pesa várias vezes mais para fazer o mesmo trabalho. Um Hellfire precisa de muita modificação na aeronave para ser… Read more »
Agora, há um outro lado da questão dos manpads mais modernos serem imunes a flares. Na verdade os flares continuam a ser usados e continuam sendo eficientes, principalmente no caso de helicópteros ou aviões de vôo lento, mas para obstruírem a “visão” do sensor e não mais para atrair o míssil. Usado desse modo se faz necessário uma grande quantidade de flares lançados ao mesmo tempo ou de forma preventiva ou reativa (no caso da aeronave contar com um MWS) e não mais um ou outro flare pingando. rsrsss Os novos seeker com formação de imagem são mais resistentes também… Read more »
Prezado G-LOC,
No calor e na agitação da guerra, e na urgência de se neutralizar um sniper, a última coisa que se pensa é em economia.
Há casos de snipers que matam até quase meio pelotão.
Não dá e não há tempo de incisões cirurgicas dentro de janelas.
Vejo um exemplo de como se mata um sniper à moda do exército dos EUA:
http://www.youtube.com/watch?v=yUGNRM1Rifo
Viper 70 = Hydra 70
Roberto, em emergência seu raciocínio está correto, mas em uma ação planejada o piloto vai ter que explicar depois pq disparou um hellfire ao invés de um apkws.
ainda não me indicaram os modelos de mísseis com sensor de imagem IR. Banda dupla também não conta pois também são tarados por flares.