Militar da Aeronáutica defende agressores de estudante e pode ser expulso da FAB
RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) – O soldado da Aeronáutica Yuri Monteiro Ribeiro, amigo dos cinco jovens acusados de agredir um mendigo e espancar o estudante de desenho industrial Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, pode ser expulso da corporação.
Yuri usou uma rede social da internet para defender dois amigos presos pelas agressões, fazer ameças e zombar da Justiça. O militar, lotado na Brigada de Infantaria do Galeão, disse ainda que se estivesse na briga, Vítor não estaria vivo.
Em depoimento, Yuri disse que está arrependido de ter feito as declarações. De acordo com os agentes, ele não responderá por nenhum crime.
Em nota, a Aeronáutica informou que as idéias e opiniões de Yuri estão totalmente desvirtuadas da doutrina e da conduta dos militares da Força Aérea Brasileira (FAB). Ainda de acordo com a Aeronáutica, foi aberta um processo administrativo para apurar o caso e o militar pode ser expulso da FAB.
Quarto suspeito é preso
O quarto jovem suspeito de participar da agressão se apresentou à 37ª DP (Ilha do Governador) e foi preso na tarde desta terça-feira (7). Felipe Melo dos Santos, de 19 anos, está na delegacia aguardando transferência para uma carceragem da Polinter. Os outros três agressores que já estão presos são William Nobre Freitas, de 23 anos, Tadeu Assad, de 20, e Rafael Zanini Maiolino, 18.
Equipes de policiais estão à procura do quinto suspeito, identificado como Edson Luiz Júnior, também de 18 anos. Ele já é considerado foragido.
Amigo de agressores presta depoimento
Um sexto jovem, identificado como Daniel Lopes Menezes, amigo dos agressores, também foi à delegacia na tarde desta terça-feira para prestar depoimento. Segundo testemunhas ele teria presenciado o espancamento, mas não fez nada para evitá-lo.
Segundo os agentes, como Daniel não participou das agressões, não responderá por nenhum crime.
Mendigo não se lembra de agressões
Na noite de segunda-feira (6), a polícia ouviu João Araujo Teles, de 47 anos, o mendigo que foi agredido pelo grupo de jovens. Ele declarou que não se lembra de nada.
De acordo com a polícia, o morador de rua estava num abrigo da prefeitura também na Ilha do Governador. Ele compareceu à delegacia acompanhado de uma assistente social.
FONTE: O Repórter
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Parabéns aos eternos desgovernos “defte paif”. E não vai acontecer nada com esse néscio…e além de burro, por usar uma rede social, não sabe nem escrever…