A imagem acima mostra uma das causas dos problemas do V-22 Osprey. Para poder operar embarcado o V-22 tinha como requisito uma asa dobrável para poder caber nos hangares dos navios anfíbios. O resultado final foi um sistema hidráulico complexo e hélices menores que o ideal. O sistema hidráulico levou a alguns acidentes que deram má fama a aeronave. Os rotores ideais deveriam ter 50 pés, mas os requisitos de tamanho forçaram o uso de rotores de 38 pés e motores mais potentes. Mesmo assim a aeronave tem dificuldades nos voos pairados. Uma hélice de cinco pás ou hélices telescópicas ainda são consideradas como possíveis soluções.

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Clésio Luiz

Foi noticiado recentemente que a Índia quer fazer um test-drive nos bixinhos, mas sem intenção de compra, por enquanto.

joseboscojr

Geralmente a evolução tecnológica se dá de forma linear, progressiva.
Como exceção à regra temos o V-22 que é um “convertiplano”.
Pela lógica, a evolução natural do helicóptero teria que fazer surgir primeiro um “helicóptero composto” para só então vir um “convertiplano”.
Não sei se nesse caso o aparente salto tecnológico revolucionário foi uma decisão sábia.
Talvez se tivessem seguido a evolução natural teria havido menos problemas.

Nick

A Sikorsky já tem a solução: S-97 Raider 🙂

[]’s

Antonio M

Usaram técnicas de origami no V-22 ! Praticamente um “contorcionista” ….

Giordani RS

Eu lembro que o DARPA estava pesquisando um sistema de pás com rotor, na qual as pás seriam recolhidas em voo para dentro do rotor, este, grande o suficiente para manter a sustentação após determinada velocidade…
Houvesse uma versão terrestre e a nave já não teria uma reputação de “jonas”…quem sabe a IAF/DF não salva o programa…imaginem o peso que é esse sistema hidraulico!

cristiano.gr

Esse foi um dos projetos mais mais onerosos e de pior custo/benefício já realizados pelos Eua. Seria muito mais viável ter usado aviões normais com asas dobráveis e helicópteros, cada um com sua função.

De repente, com o mesmo investimento teriam feito um jato de tranporte ao estilo do Harrier.

E, talvez, os americanos, mesmo com muito mais dinheiro, não fossem o povo capaz de realizar tal tarefa. Considero os alemães e japoneses mais capazes para realizar as façanhas da engenharia necessárias.

Corsario137

E tudo isso pra que? Pra operar naqueles navios classe Wasp? Porque convenhamos, nos Nimitz e futuros existe catapulta. Se você quer um helicóptero “heavy” eles tem o CH-53, que está inclusive em desenvolvimento para uma nova versão, K, se não me engano. Daí o MV22 ficou no meio do caminho. É um “avião” que não usa catapulta, e um helicóptero mais leve que o CH-53 e mais pesado que o UH-60, só que custando mais do que todos eles.

Sei lá, meio anti-mercado esse produto.

Marine

Pessoal, Alguns de voces estao enganados. Toda a razao de ser do Osprey vem do conceito de “Over the Horizon”. Ele foi concretizado pura e simplismente pela necessidade das atuais e possiveis operacoes anfibias em ambiente contestado, nas quais o USMC pode ter que operar. A ameaca atual de misseis e sistemas de defesa, forcam que futuras operacoes anfibias sejam realizadas a partir de navios muito mais longe da costa do que se tem como praxe hoje (over the horizon ao inves de 2-3 milhas atuais). Nao existe aeronave atual que possa levar o peso necessario, a velocidade necessaria, a… Read more »

Mauricio R.

Esse aí, como alternativa ao restauro de C-1 e S-2, é dinheiro mto bem investido.
Ficaria mais caro, mas sem dúvida teríamos uma aeronave realmente funcional.

joseboscojr

Marine,
Muito pertinente sua observação.
Infelizmente a tríade do conceito “over the horizon” formada pelo V-22, pelos LCAC e pelo EFV, ficou a dever o último, que foi cancelado.
Um abraço.

G-LOC

Para CSAR e operações especiais o Osprey tem sido muito bem vindo. Na invasão do Afeganistão também poderia ter sido bem útil pois teria alcance para sair do mar indico e levar tropas para o Afeganistão. Não conferi as distancias, mas poderia ser reabastecido em voo. Havia planos de compra de quantidades maiores para o US Army e para ASW na US Navy, mas foram cancelados. Acho que ainda seria útil para AEW, no lugar do E-2, e seria um bom substituto do S-3 Viking. O US Army e a USAF queriam uma aeronave com compartimento de carga maior. Imagino… Read more »

Marine

Bosco,

Sim voce ressaltou um importante ponto – o cancelamento do EFV, atualmente preclue o emprego desejado dessa triade.

G-LOC,

Sim voce esta correto, posso estar desatualizado mas ate hoje acho que fora o USMC, so a USAF comprou Ospreys para o seu componente no SOCOM.

Abs. aos dois!

G-LOC

Se não me engano a US Navy queria o cerca de 50 V-22 para CSAR mas parece que foram com o SH-60R/S.

Ivan

Os CV-22 Osprey da US Air Force estavam lotados em 3 (três) esquadrões: – 8th Special Operations Squadron (8 SOS), Florida; – 71st Special Operations Squadron (71 SOS), New Mexico; – 20th Special Operations Squadron (20 SOS), New Mexico. Entre 2009 e 2010 eram apenas 12 (doze) aeronaves, mas em setembro de 2011 já eram 17 (dezessete) ativos. http://www.af.mil/information/factsheets/factsheet.asp?fsID=3668 Os helicópteros C-SAR possuem normalmente 2 (duas) ou 3 (três) metralhadoras, cobrindo as laterais e, eventualmente (HH-53) a traseira da aeronave. O Osprey não tem este recurso lateral,o que o deixa vulnerável para desembarque e embarque em áreas contestadas. Inicialmente contava… Read more »