Preço do KC-390 deve ser definido até o final do ano
Vendas poderiam começar no primeiro trimestre do ano que vem
Brasília – A definição das características do KC-390, cargueiro militar que está sendo desenvolvido pela Embrarer em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), e que conta com a participação de Portugal, República Checa e Argentina, deverá ficar concluída este ano, segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
Em entrevista à agência Reuters, publicada hoje no site do Estado S.Paulo, o executivo da construtora brasileira de aeronaves disse também que a suspensão do contrato de venda de 20 aviões Super-Tucanos para o governo dos Estados Unidos será resolvida rapidamente.
De acordo com Luiz Aguiar, a venda à Força Aérea dos EUA poderá abrir espaço para negócios com outros países, como os da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Na entrevista, o executivo reafirmou que a vitória da Embraer nesta concorrência do governo norte-americano é “inequívoca”.
“O sistema jurídico americano é absolutamente inquestionável e notoriamente eficiente e rápido nas suas decisões. Nós acreditamos piamente que isso vai ocorrer… a nossa aeronave foi desenhada… para a missão que eles estão necessitando agora. E eles estão necessitando com uma certa urgência.”
No início do mês, os EUA suspenderam temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano, após a Hawker Beechcraft contestar o resultado da licitação, que excluiu o avião AT-6.
O volume de vendas pode chegar a 55 unidades do Super Tucano ou que equivalera a US$ 950 milhões de dólares.
KC-390
Um outro projeto que está a ser desenvolvido pela Embraer é o KC-390, de que Portugal também participa.
De acordo com Luiz Aguiar, em 2012 haverá a definição das características do KC-390, cargueiro militar que está sendo desenvolvido em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB).
“A ideia é até o início do ano que vem congelar a configuração e ter condições de precificá-lo para poder começar a fazer a venda no primeiro trimestre do ano que vem.”
A Embraer tem cartas de intenções de 60 unidades do cargueiro, sendo 28 para a FAB. Os 32 restantes estão divididos entre República Tcheca, Portugal e Argentina, que também participam do projeto do avião, além de Chile e Colômbia, que têm cartas de intenção de aquisição.
FONTE: Portugal Digital
A única coisa que não conseguiram para essa aeronave foi um motor mais econômico, de nova geração.
Uma pena!!!
Acho que a Embraer não quiz usar agora os “geared turbofans”. Ainda não estão completamente testados e o consumidor militar gosta é de confiabilidade e disponibilidade.
Outra possibilidade é que os fabricantes de motores estejam sem possibilidade de fornacer à Embraer motores em tempo hábil, pois as vendas do 737 e do A320 com as novas turbinas é absurda. E com certeza estes modelos terão prioridade na entrega de motores, pois são a grande fonte de renda para os fabricantes de motor.
Mas nada impede que a Embraer venha a produzir um “KC-390B” com uma turbina de nova geração.
Clésio:
Pelo que sei os fabricantes não toparam arcar com os custos de adaptação dos motores para o KC-390.
E optar futuramente por esses motores iria requerer novas asas, entre
outros quesitos.
Novas asas???
Nos ERJ isso é fato, pois há a necessidade de mais espaço, mas em um ac de asa alta???
Não parece ser o caso.