Mostrando algumas das principais armas ditas “convencionais” (não nucleares) destacadas no site da Força Aérea Francesa, aviões Rafale e Mirage 2000 D exibem suas belas linhas para as câmeras. Linhas “quebradas” pela presença do que é a razão de ser de uma aeronave de combate: o armamento.

Vale lembrar que as duas aeronaves  formam a espinha dorsal dos planos de modernização do Armée de l’air para os próximos anos (veja mais detalhes nos links ao final da matéria).

Entre as armas mostradas nas imagens, podemos ver mísseis Scalp. O míssil começou a ser entregue à força em 2004, e deverá ser mantido em serviço nos Mirage 2000 multimissões (multirole) e no Rafale.

Segundo o Armée de l’air, a partir de 2015 alguns equipamentos do Scalp deverão chegar ao limite de operação. Assim, são previstas melhorias para aumentar a sua capacidade de penetração, nesse míssil que tem como característica importante a sua guiagem terminal por  imageador infravermelho, para maior precisão.

O Scalp ainda não foi utilizado operacionalmente, permanecendo como instrumento de dissuasão. Mas outra arma importante do arsenal do Armée de l’air já foi utilizada num conflito, o AASM (Armamento Ar-Solo Modular). Empregado no segundo desdobramento do Rafale para o Afeganistão, até seis AASM podem ser levadas pelo Rafale. Ao sistema de guiagem por GPS dessas bombas somou-se, recentemente, o de infravermelho.

O Rafale, dotado de AASM, e o Mirage 2000 D, equipado com a GBU12 (guiada a laser), já foram empregados operacionalmente no Afeganistão. Para ampliar ainda mais a capacidade “todo o tempo” do seu arsenal, a Força Aérea eoncomendou uma bomba que será guiada tanto por laser quanto por GPS: a GBU49, que deverá equipar os Mirage 2000 D ainda em 2010.

 

FONTE / FOTOS: Armée de l’air (Força Aérea Francesa)

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