Resultado da competição do Super Tucano nos EUA sairá até dezembro
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Em reportagem da Aviation Week sobre vários programas que a USAF quer salvar dos cortes orçamentários, é citado o prazo para divulgação do resultado da competição LAS, em que restou o Super Tucano: final de novembro ou início de dezembro
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Segundo a Aviation Week, a USAF (Força Aérea dos EUA) vai lutar para proteger programas e capacidades fundamentais dos cortes drásticos do orçamento de defesa, que estão sendo preparados por um “super comitê” do Congresso dos Estados Unidos.
A escala dos cortes ainda está para ser revelada, mas o secretário da Força Aérea, Michael Donley, delineou nove áreas-chave onde missões e capadidades cruciais serão protegidas das reduções. Na lista estão o caça F-35 , o reabastecedor KC-46A tanker e “a família de sistemas de ataque de longo alcance, incluindo o novo bombardeiro”. São itens vitais para as metas da USAF em manter as modernizações em curso, assim como a superiroridade aérea no futuro.
Outras áreas fundamentais incluiem a continuidade do desenvolvimento de sistemas aéreos não tripulados e melhorias “pós-onze de setembro”, a manutenção de presença em países do além-mar, e a modificação de sistemas espaciais para aprimoramento das comunicações e do alerta antimísseis. Donley ambém confirmou que a manutenção da tríade nuclear é um alvo principal, assim como a continuidade do apoio da Força Aérea ao Comando de Forças Especiais dos EUA (U.S. Special Forces Command).
Outras prioridades incluem proteger os fundos para melhorar a capacidade de guerra cibernética, a manutenção da presença da Força Aérea em todos os estados dos EUA e a preservação da “capacidade dos depósitos de manutenção orgânica” da força
Segundo Donley, “nós nos oporemos a reduções que possam causar danos irreversíveis. Há muito trabalho pela frente antes que tenhamos uma clareza estratégica do ambiente em que vivemos. Mas estamos olhando para 10 anos à frente, e apesar de encarar escolhas difíceis, estou confiante que poderemos proteger capacidades cruciais.”
Donley ainda disse que a USAF será, inevitavelmente, muito menor como resultado dos cortes, não importa quais eles sejam. Mas também afirmou que “em primeiro lugar, e mais importante, continuaremos a apoiar nosso pessoal militar e suas famílias. Mas com 35 a 40% do orçamento comprometido com custos do pessoal, tudo precisa ser colocado na mesa.”
Ao mesmo tempo, a USAF decidiu retirar o AT-6 da Hawker Beechcraft da competição LAS – Light Air Support, na qual ele disputava com o Super Tucano da Embraer. A força informou a empresa por carta.
Em um pronunciamento, a Hawker afirmou que “a carta não mostra as bases para a exclusão. Estamos tanto confusos quanto preocupados com essa decisão, dado que vínhamos trabalhando de forma próxima à Força Aéra por dois anos e… investimos mais de 100 milhões de dólares em preparação para atender aos requerimentos específicos da Força Aérea”. A empresa solicitou um “debriefing” (relatório sobre os motivos) à Força Aérea.
O porta-voz da USAF, Jennifer Cassidy, disse à Aviation Week que “a Força Aérea continua em contato próximo com todos os ofertantes da competição LAS. Devido à seleção estar em curso, não podemos comentar sobre a condição (status) de qualquer das propostas. Prevemos a concessão do contrato no final de novembro / início de dezembro. Teremos mais informações assim que todos os ofertantes receberem seus relatórios (o “debriefing”) após a concessão do contrato.”
FONTE: Aviation Week (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)
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Infelizmente alguns militares dos EUA ficaram viciados em recursos quase ilimitados. Tb, infelizmente, alguns politicos esqueceram os principios que guiaram a primeira republica constitucional do planeta, os EUA. Uma contribuicao talvez tao importante quanto a Revolucao Gloriosa Inglesa e com certeza mais importante que a desastrada Revolucao Francesa. Os EUA nao sao um Imperio. mas os EUA, sozinhos, gastam mais com “defesa” que os proximos 17 paises mais gastadores combinados. (google: “The biggest military spenders economist”). Mesmo se excluirmos os gastos com Iraque e Afeganistao, os EUA, em dolares corrigidos, gastam mais hoje do que gastavam durante a querra da… Read more »
Bem, hoje já é dia 22. Em menos de 15 dias saberemos no que deu essa confusão toda da USAF.
Contagem regressiva, 22, 21… EMBRAER?!
Mais uma do texto: “manutenção de presença em países do além-mar” Entao, os EUA precisam garantir a defesa dos coitados e pobrezinhos da Alemanha (com 53,951 soldados), Japao (34,385) e Coreia (cerca de 29,000)? http://siadapp.dmdc.osd.mil/personnel/MILITARY/history/hst1009.pdf Fazem quantos anos que a guerra lah acabou? Um General deu uma entrevista que as tropas eram importantes tb p “exercicios militares” e “logistica”? WTF!? Como diria, mais polidamente, um Senador durante um painel no Congresso Americano, perguntando por que os EUA ainda mantinham 4 brigadas na Alemanha” ‘WHAT THE HELL WE ARE STILL DOING THERE!?” Nao fui eu, foi um senador, apenas reproduzo aqui… Read more »
Amigos,
Sob alguns aspectos, os americanos gastam muito pouco com guerras e defesa.
Quase tudo que eles empregam é produzido internamente.
Isto quer dizer que as despesas militares poderiam ser considerados apenas como “meios para fazer a roda da enconomia interna girar”.
Ao contrário de muitos outros países que conhecemos, a balança comercial (importação&exportação de armas) dos Estados Unidos deve ser amplamente superavitária.
É despesa? É, mas…
Abraços,
Justin
“Sob alguns aspectos, os americanos gastam muito pouco com guerras e defesa.
Quase tudo que eles empregam é produzido internamente.
Isto quer dizer que as despesas militares poderiam ser considerados apenas como “meios para fazer a roda da enconomia interna girar”.
http://www.youtube.com/watch?v=vsyicKhjhSw
Desculpe, nao resisti a brincadeira e a lembranca do Coronel Landa, mas depois eu comento.
[]s!
Depois do caça F-86, os projetistas americanos desenvolveram uma crescente fascinação pela sofisticação nos caças, pela incorporação do avanço nas tecnologias. Mas as aeronaves foram se tornando cada vez maiores, com preços cada vez mais elevados e redução nos números da frota. Do P-51 ao F-15 Eagle, cada novo caça americano custou em média 2,4 vezes mais que seu antecessor, mas o F-15 em 15 anos de produção não atingiu 1/10 da produção de 15.000 Mustangs, fabricados em 1/3 do tempo Leia mais (Read More): John Boyd, o piloto de caça que mudou a arte do combate aéreo – parte… Read more »
Essa linha de pensamento de caças baratos e numerosos do Boyd deve ter sido recebida como “comunista” entre os militares americanos, pois era o que a URSS fazia naquele tempo, né MiG-21?…
Prezado Justin, Inicialmente peco desculpas pelo comportamento do Coronel Landa, mas eh que ele foi pego de surpresa. Todos os recursos do governo tem usos alternativos, nao somente no destino, mas teriam tb nas fontes de onde sao retirados via emprestimos, impostos, ou emissao de moeda (inflacao). Os contribuintes tem melhor discernimento de como usar seus proprios recursos. Os gastos militares jah correspondem a 20% do total de todos os gastos federais (20% social security, 23% medicare/medicaid). Por favor, google: “US Federal Spending”. Se vc avaliar, no entanto, qual eh o resultado em termos de exportacao de produtos verah que… Read more »
Prezados Galante e Clesio,
Acho que existe aqui uma analogia com “Augustine’s Law”:
“In the year 2054, the entire defence budget will purchase just one aircraft. This aircraft will have to be shared by the Air Force and Navy 3½ days each per week except for leap year, when it will be made available to the Marines for the extra day.”
http://www.economist.com/node/16886851
[]s!
Galante,
Olhe o teu P-51 lah em baixa na curva da Law de Augustine:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Augustine%27s_law.svg
[]s!
Dr. Cockroach, boa tarde. O comentário que fiz (como muitos que faço por aqui) buscou um contraponto para incentivar a reflexão por parte dos companheiros. Foi feita uma simplificação extrema, considerando a economia americana como uma caixa fechada em relação ao resto do mundo (comércio internacional). Em seguida, um balanço: Quanto entra de US$ (divisas) em itens de defesa e quanto sai. O que eles fazem com o dinheiro lá dentro não importaria, no aspecto que eu citei. Acho que foi simples demais para o Cel Landa da Silva entender. Ele só parou de rir quando aplicou o mesmo raciocínio… Read more »