Mais informações sobre o futuro dos Mirage 2000 e F-5M na FAB

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Segundo fontes do Poder Aéreo, a extensão do contrato de CLS (suporte logístico) dos caças F-2000 vai até o fim de 2013, sendo que o último voo deverá ocorrer em 26.12.2013. O custo para mantê-los até lá será de 330.000,00 euros por célula pelo período de um ano.

Os primeiros “Mikes” (F-5M) que entrarem no IRAN – grandes revisões, nível parque – deverão começar a deixar a linha de voo (o Brigadeiro Burnier estava completamente certo nesta entrevista), portanto não nos resta muito tempo para definições. Em meados de 2017, não teremos mais do que umas 30 células em condições, o resto irá para ‘scrap’.

Uma provável solução do F-X2 será a aquisição de até 16 aeronaves e o resto será “tampax”. Se for F-18, já se sabe de onde vêm e se for o Gripen NG, idem.

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Clésio Luiz

Esse fontes é uma cara muito bem enturmado 🙂

Fernando "Nunão" De Martini

Clésio Luiz em 21/11/2011 as 17:05
Esse fontes é uma cara muito bem enturmado 🙂

Clésio, a famíla Fontes é bem numerosa…

Que o digam os diagramadores, redatores, diretores de arte e artistas gráficos em geral.

Justin Case

Amigos, Já tinha comentado antes, mas acho que vale a pena reforçar. Não há nenhum motivo técnico que force a desativação das aeronaves F-5M e F-2000 do nosso inventário. Uma decisão como essa, se ocorrer, terá como fundamento uma análise estratégica, operacional ou financeira. Nesse aspecto, não identifico nenhum aspecto operacional ou financeiro de curto prazo que justifique modificar os parâmetros do projeto F-X, que é o projeto para o nosso caça das próximas quatro décadas. No meu entender, não vale a pena alterar os rumos do F-X ou entrar numa fria de TAMPAX por causa de uma desativação (perfeitamente… Read more »

Nick

Fazer uma composição com a metade do FX-2 + caças usados não faz muito sentido não….. 1º) Os preços e condições de Offsets das 3 propostas serão as mesmas do FX-2 [36 unidades]?!?!? Uma quantidade menor nem justifica linha de montagem, para começar. Aliás não justifica nem participação da indústria nacional. Tem que ser Full prateleira, se for o caso. 2º) Tampax de F-18 E SH, só se for os F-18 SH da US Navy. Os F-18 C legacy tem pouco em comum com os F-18 E SuperBug. 3º) Nem vou questionar as palavras do Brig Burnier. Ele deve saber… Read more »

JapaMan

O problema em questão é quanto $$ se gastaria “a mais” para manter um monte de lata velha voando e por mais quanto tempo, acho se existe a necessidade, o momento é esse para substituição, e não ficar protelando uma situação que não é favorável por diversos motivos, é um custo sem precisão. E pra quem ja estava começando a acreditar que seria só “tampão” F-16 ou Gripen, até que essa solução não seria tão ruim, creio que as 16 iriam para o lugar dos F-2000, e o restante no lugar no F-5, por tudo que sem vem comentando nesses… Read more »

Nick

Só complementando:

Outra possibilidade seriam F-16 MLU, F-18 C MLU, Gripen C usados, M-2k-5 usados.

E ao mesmo tempo: Compra full de prateleira de F-35 A ou o PAKFA T-50.

Mas nesse caso ao menos a possibilidade de integrar armas nacionais e manutenção full por aqui tb.

[]’s

Vader

Justin Case disse:
21 de novembro de 2011 às 17:24

“Não há nenhum motivo técnico que force a desativação das aeronaves F-5M e F-2000 do nosso inventário”

Penso ter entendido claramente do post que o motivo é mesmo FINANCEIRO, uma vez que é cediço que a partir de uma determinada quantidade de horas voadas a manutenção se torna cada vez mais cara.

Se der 16 Super Hornet virão provavelmente Hornet´s ou F-16;
Se der 16 Gripen NG virão muito possivelmente Gripen C/D;
Se dera 16 Le Jaquê (cruz em credo, saravá, mangalô trêis veiz) virá??? 😉

JapaMan

kkkk… esse vader.

Vira essa boca pra la cara! Le Jaquê, nem pensê! forê totê!

abs

Marcos

Uma vergonha isso!!!
Duas licitações, envolvendo milhões de dólares, investimentos, deslocamento de pessoal, elaboração de propostas, viagens de lá para cá e de cá para lá… e os caras não conseguem decidir o que comprar.

Marcos

Na verdade é uma operação tampão do tampão.

Mauricio R.

E pode ficar ainda pior…

(http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/130564/us%2C-indonesia-agree-to-%24750m-sale-of-refurbished-f_16s.html)

Afinal a Indonésia tb é usuária de F-5.

“Outra possibilidade seriam F-16 MLU, F-18 C MLU, Gripen C usados, M-2k-5 usados.”

F-16 MLU – São a opção do momento

F-18 C MLU – São a 2ª opção do momento

Gripen C usados, – Mas não somente p/ tampão dos F-5 e M-2000, como tb dos A-1 e A-4 de main spar comprometido.

M-2k-5 usados.” – Nem que a vaca tussa, chega de tranqueira francesa cara e inutíl!!!

eraldocalheiros

Senhores fiquen descançados que, enquanto não começar despencar la de cima as tranqueiras que temos e esperamos que não aconteça e muito menos com vitíma fatal, essa cambada de politicoides que se jugam donos desta imensa nação não vão se movimentar em prol desse FX-2 falido e vergonhoso, a não ser que role muita grana para esse congresso de … Bom deixa pra la, quem sabe um dia desse qualquer o povo acorda e manda essa cambada pra baixa da egua. rsssssss

Grifo

Senhores, como todo respeito ao sr. Fontes, os números aqui me parecem muito errados. Primeiro, o custo de manutenção por célula não é de 330 mil euros por ano. Pode facilmente duplicar este valor, porque só com a SNECMA os contratos somam 23 milhões de euros, ou 315 mil euros por ano por célula *só para o motor*. Segundo, o número de 30 células de F-5M em 2017 me parece um exagero. A Embraer deve entregar os 11 jordanianos modernizados até 2015 (toc toc!), então dos mais de 50 atualmente nos esquadrões somente 19 estariam em condições em 2017? Não… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Grifo em 22/11/2011 as 3:23” Sobre os F-5, eu arrisco dizer (isso é puro palpite meu, por favor não levem ao pé da letra, é apenas especulação) que esse número de aproximadamente 30 aeronaves (não vou me ater à quantidade exata, mesmo porque eu acho que daria um pouco mais) corresponderia à soma dos F-5 menos judiados do inventário atual com os onze “jordanianos”, que também espero estarem modernizados por volta de 2015 /2016. São quatro ou cinco anos até lá, se não perdermos tempo, e nem recursos, dá. Esses menos judiados, na minha opinião e conforme o que já… Read more »

Outra “solução”, que leva em conta também as necessidades (ou melhor, a triste realidade) de cortes das horas de voo: Com a diminuição dos jatos supersônicos do inventário, pode-se manter os esquadrões voando o mínimo indispensável reeditando uma solução do passado. Até uns 10 anos atrás, tínhamos aeronaves T-27 nos esquadrões de primeira linha (cujo layout da cabine e aviônicos eram compatíveis com os jatos de então – F-103 e F-5 sem modernização), para aumentar um pouco as horas de voo dos pilotos, cumprir missões de defesa aérea contra aeronaves de baixa performance, fazer ligação etc. Creio que, apesar de… Read more »

juarezmartinez

rifo disse: 22 de novembro de 2011 às 3:23 Senhores, como todo respeito ao sr. Fontes, os números aqui me parecem muito errados. Primeiro, o custo de manutenção por célula não é de 330 mil euros por ano. Pode facilmente duplicar este valor, porque só com a SNECMA os contratos somam 23 milhões de euros, ou 315 mil euros por ano por célula *só para o motor*. Caro Grifo nestes valôes não estão incluídops os TBO de motores, que dentro da programaçlão de horas de vôo devem ser atingidos no final de 2013. Segundo, o número de 30 células de… Read more »

ricardo_recife

Quanto mais horas eles voarem, mais caros ficarão. Todos são modelos antigos, voados até quase o osso. As manutenções terão que ser mais constantes, com revisões cada vez mais extensas, mas chegará um momento em que nenhuma modernização ou manutenção irá dar jeito nos problemas estruturais que surgirão. Além disso existe a questão custo e beneficio. O custo de manter ou modernizar os Mirages 2000 simplesmente não compensam. Os F-5 somente compensaram pela disponibilidade de aviões usados e os custos baixos. Gastar uma fortuna para manter os motores do F-2000 voando não é algo racional. Não vejo como manter os… Read more »

Grifo

Caro Grifo, eu não me arrisco a palpites mas, um IRAN nestas células junto com um TBO de motor não deve, sendo bem otimista, sair por menos de uns 3.000.000,00 de euros por célula, acho que não pé viável. Caro Juarez, acho que o custo seria mesmo nesta faixa, mas a questão de ser viável depende de quais são as outras alternativas. Um tampax (qualquer um) vai sair muito mais caro do que isso. O problema na minha opinião é a Presidência continua dizendo para a FAB que o FX-2 vai sair, e por isso nenhum plano B foi colocado… Read more »