Gripens suecos fizeram reconhecimento para ataque da OTAN a navio líbio

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Objetivo do ataque foi eliminar acapacidade antiaérea de fragata líbia atracada, que ameaçava voos de caças e de aviões de ajuda humanitária

No último domingo, 22 de maio, as Forças Armadas Suecas informaram mais um detalhe sobre o ataque da OTAN a navios de guerra líbios realizado na noite de sexta-feira passada (veja link sobre a participação da RAF nesse ataque no alto da lista inserida ao final desta matéria).

Segundo o informe, os caças suecos Gripen, que realizam missões de reconhecimento para a coalizão liderada pela OTAN, fizeram fotos dos navios atacados, nas ocasiões em que os sistemas de defesa aérea dos navios representavam ameaça à manutenção da zona de exclusão aérea. 

Além de monitorar a execução da zona de exclusão aérea sobre a Líbia, os Gripens suecos realizam missões de reconhecimento contra ameaças a essa zona. Isso inclui tanto os sistemas de defesa aérea no solo quanto os instalados em navios do regime líbio.

Na imagem abaixo, liberada para divulgaçãocom qualidade deliberadamente degradada, pode-se ver uma fragata classe Koni equipada com sistemas antiaéreos, atracada em Trípoli. Essa classe de navios, construída na então União Soviética, tem comprimento de 95 metros,  deslocamento de 1.700 toneladas e é armada com mísseis antinavio SS-N-2C Styx, mísseis antiaéreos SA-N-4, sistemas antissubmarino RBU-6000, canhões de 76,2mm e de 30 mm, além de ter a capacidade de levar 20 minas navais.

 

Segundo Stephen Wilson, que dirige o  destacamento sueco (FL 2001), “as pessoas comuns sempre se esquecem que sistemas antiaéreos também são colocados em navios de guerra. O objetivo principal é a própria proteção do navio, mas quando o navio está atracado, os sistemas podem servir indiretamente para proteger Trípoli.” 

Com as fotos de sistemas de defesa aérea excluídos, é possível confirmar se uma ameaça foi eliminada e não representa mais ameaça à missão de manter a zona de exclusão aérea. As fotos das missões de reconhecimento podem ser usadas para controlar as atividades que estão sendo ou já foram implementadas. Nesse caso, a principal tarefa é investigar continuamente as ameaças à zona de exclusão aérea.

Ainda segundo o informe, o destacamento sueco já realizou 136 surtidas, que produziram mais de 72.000 imagens.

FONTE / IMAGENS: Forças Armadas Suecas
 
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