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Guilherme Poggio

Tempos negros para a Embraer e para a FAB.

Quem reclama da situação atual é porque não viveu aquele período.

asbueno

Lembro-me bem deste anúncio. Com certeza tenha alguma revista desta época. O EMB-145 ainda teve uma configuração com asas sob as asas, mas prevaleceu aquela conhecida de todos.

ricardo_recife

Tempos sombrios para a Embraer.

O que acabou de vez com a empresa foi o CBA-123 Vector. É o que dá deixarem os políticos tomarem decisões sobre questões técnicas. Políticos não entendem de aviação, somente entendem de aumentar impostos.

Giordani RS

Bah…é verdade…tempos sombrios para a embrae e mais sombrios para a FAB…prestei serviço militar justamente na era collor…não tinha $$$ nem pro “fumo”…
Mas que isso não sirva para se acomodar…

Quanto ao CBA-123, um certo “parceiro” só jogou contra…opa! Mas não é que esse “parceiro” vai trabalhar na construção do KC-390…

Observador

Por isto que me dá arrepios ouvir sobre “transferência irrestrita de tecnologia”.

Quando um bando de néscios (leia-se POLÍTICOS) resolve meter o bedelho em assuntos técnicos e resolvê-los politicamente só pode resultar em uma grande fogueira do suado dinheirinho do contribuinte.

O CBA-123 nasceu assim. E por isto não chegou a lugar algum.

Mas, deve-se reconhecer: era bonito o danado.

Bem ao contrário da configuração do EMB-145 acima, que parece feita por projetistas ingleses (Blackburn Buccaneer, Hawker Nimrod e – argh! – BAC Lightning).

Mauricio R.

Ah para c/ isso, o “Buccaneer” é pura engenharia aeronáutica, o mais belo exemplo do emprego da regra de área e do BLC!!!
Qnto ao CBA 123, na Índia estão testando uma aeronave bem parecida, o NAL SARAS.

Vader

Pois eu acho o CBA-123 igualzinho ao Phenom 300.

Mas amigos: duma parceria Collor / Menem vocês esperavam o que? Pior do que essa nem uma Lula / Sarkozy…

Grifo

Mas amigos: duma parceria Collor / Menem vocês esperavam o que?

Caro Vader, parceria Sarney / Alfonsín. Não que melhore a coisa…

Sendo justo, não dá para culpar os argentinos pelo fracasso do avião, que chegou a ficar pronto e era muito bom. O problema é que não havia mercado para aviões com as características dele.. Foi uma das raras bolas foras da Embraer que em geral sabe identificar muito bem os filões de negócio.

Observador

Caro maurício:

Sim, o Buccaneer, assim como os outros dois aviões, tinha características espetaculares.

Mas mesmo assim eram FEIOS, muito feios.