Embraer define mais um fornecedor do cargeiro KC-390

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A Hispano-Suiza, empresa do grupo francês Safran, foi escolhida pela Embraer para fornecer o Sistema Emergencial de Geração de Energia Elétrica (EEPGS) para o KC-390, cargueiro de uso militar que está sendo desenvolvido pela companhia. A Hispano-Suiza é especializada em transmissão, gerenciamento e conversão de energia elétrica.

Em comunicado, a Embraer informou que esta será a segunda empresa do grupo a fornecer sistemas para o avião. A Messier-Bugatti-Dowty fornecerá o sistema de geração de energia elétrica a partir de uma turbina eólica (RAT).

No final de julho, a Embraer havia informado que o KC-390 utilizará o motor V2500-E5, fabricado pelo consórcio International Aero Engines AG (IAE), composto por Pratt & Whitney, Rolls-Royce, Japanese Aero Engine Corporation e MTU Aero Engines.

Outros fornecedores de componentes já foram acertados, oriundos da Argentina e da República Tcheca, países que manifestaram intenção de comprar o cargueiro. No total, a Embraer tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira, que substituirá sua frota de aviões C-130 Hercules, da americana Lockheed.
As ações da Embraer fecharam esta quarta-feira em queda de 0,5%, a R$ 11,59. O Ibovespa cedeu 1,21%.

FONTE: Reuters

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Guilherme Poggio

Ufa!

Achei que era para os canhões do KC-390! 🙂

Augusto

Repito aqui a pergunta que deixei em outro blog. Não é uma crítica, mas uma dúvida que creio ser cabível: a END propala que, entre os objetivos, está o de desenvolver a indústria nacional de defesa, tanto é assim que no caso dos EC 725 foi exigido que fornecedores de peças e equipamentos estivessem instalados no Brasil ou repassassem tecnologia para que a indústria brasileira pudesse produzir as peças/equipamentos autonomamente. No caso do KC-390, entretanto, os fornecedores de soluções são até o momento, praticamente todos estrangeiros e sequer há previsão de se dotar empresas nacionais com tecnologia repassada, de modo… Read more »

Guilherme Poggio

Augusto

Repasse de tecnologia significa mais custos para o projeto além de atrasos (exatamente para as empresas daqui absorverem isso).

Acredito que a Embraer e a FAB não querem que esta aeronave custe muito mais chegando ao ponto de não ser competitiva lá fora.

O programa depende muito das exportações. Só as encomendas da FAB não pagam o projeto.

Fernando "Nunão" De Martini

Tem outra coisa: há fornecedores estrangeiros que frequentemente entram como parceiros de risco em projetos da Embraer. E, no caso do KC-390, procura-se também fazer alguns acordos no sentido contrário do que costumamos falar quando se trata de F-X2 etc, em que queremos compensações pela compra de um caça. No caso, é uma empresa brasileira buscando vendas de seu avião lá fora e assim atraindo um possível comprador com a produção de partes da aeronave (não esse caso da Hispano especificamente, creio eu), como compensação, parceria, ou modalidades variadas de negócio. Assim, a coisa é um tanto mais complexa do… Read more »

Grifo

No caso do KC-390, entretanto, os fornecedores de soluções são até o momento, praticamente todos estrangeiros e sequer há previsão de se dotar empresas nacionais com tecnologia repassada Caro Augusto, acho que isto não é correto. Acredito que a maior parte do trabalho do KC-390 será feito por empresas nacionais, principalmente é claro a Embraer que será a fabricante do avião. Muitas tecnologias passarão a ser dominadas localmente. Os anúncios são diferentes porque no caso do EC-725 estamos comprando a aeronave dos outros, e portanto se anunciam (com grande estardalhaço mas acho que pouco conteúdo) as parcerias nacionais. Este tipo… Read more »