Abaixa que lá vem fumaça!
Poder observar e fotografar bem de perto as manobras de solo da Esquadrilha da Fumaça (EDA), numa posição estratégica, é um privilégio. Mas também é uma pequena provação. A cada aeronave da fila que fazia sua curva para deixar o pátio e pegar a pista de táxi, o vento forte da hélice e os jatos dos tubos de escape levantavam poeira, lembrando ao fotógrafo que tudo na vida tem seu preço. Mas creio que esse vale a pena pagar, ano após ano.
Desgraça pouca é bobagem. Eu já um Super Hornet quase mandar um cara que estava filmando-o para o chão, quando esse estava taxiando e fez uma curva para estacionar. O pior foi o piloto ter avisado para o cara se abaixar, mas ele não entendeu e levou uma “ventada” nas fuças que deve ter doido.
Clésio,
Aí com certeza o cara era meio mané…
Colocar-se numa boa posição, em segurança em relação não só ao jato das tubeiras quanto à hélice e as asas no caso do T-27, ter uma rota de fuga, usar recursos da câmera e preparar-se para proteger a câmera e a si mesmo para os momentos de “ventania”, que mesmo no caso de um T-27 pode surpreender o desavisado, são coisas básicas.
No caso, posso lhe garantir que o fotógrafo das imagens que ilustram esta matéria cumpriu todos os quesitos acima.
Saudações!