Força Aérea Indiana perdeu quase 1.000 aviões em acidentes desde 1970

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A Força Aérea Indiana (IAF) perdeu 999 aeronaves em acidentes desde 1970 e 39 por cento deles ocorreram devido a erros do piloto, segundo relatório do Ministério da Defesa da Índia.

Isso significa que a IAF, até agora, perdeu quase 1.000 aviões, incluindo o mais recente acidente de MiG-21 relatado na terça-feira. O IAF também perdeu mais de 50 por cento de seus 946 caças MiG russos em acidentes aéreos.

Dos 999 acidentes, 12 estão atualmente sob investigação. “Dos 987 casos restantes, 388 ocorreram por falha humana por parte da tripulação”, informou o relatório. Outros 39,5 por cento de acidentes aéreos ocorreram devido a problemas técnicos na aeronave e 1,6 por cento foram devido a manutenção errada na aeronave.

Apenas nove por cento dos acidentes aéreos foram causados ​​por colisão com pássaro e 0,6 por cento foram causados ​​por erro da Hindustan Aeronautics Limited (HAL).

No caso dos aviões aviões MiG, foram 476 acidentes até agora, com uma frota restante de 470 aeronaves MiG “, segundo o relatório. O alto índice de acidentes, foi causado por defeitos técnicos referentes à tecnologia antiga da aeronave.

A Índia teve seu primeiro jato de combate supersônico na era soviética, o MiG-21, no início dos anos 1960. “Problemas associados à tecnologia antiga, especialmente do motor, no MiG-21 e MiG-27 são mais frequentes”, disse o relatório. “Há um programa de eliminação gradual e incorporação de novas aeronaves. Esses aviões têm 40 anos de idade. Eles foram retirados de serviço na Força Aérea Russa, como o MiG-27. Somos a única força aérea no mundo que está voando este avião agora”, disse o Ministro da Defesa.

A Índia está na fase final de assinatura de um contrato 10,4 bilhões de dólares para comprar 126 caças médios multifunção para substituir os caças MiG.

FONTE: Daily Bhaskar / FOTO: Kensekhon@telus.net

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ivanildotavares

Números impressionantes. Apesar do grande número de falhas técnicas, passa-se a impressão de má formação dos pilotos, tendo em vista o número de falhas humanas.

Ponto para o Paquistão.

Abs

Guilherme Poggio

Se a conta realmente foi feita até a perda do último MiG-21, então já bateu nos 1.000, pois caiu um Jaguar esta semana.

http://www.aereo.jor.br/2011/08/04/depois-do-bison-foi-a-vez-do-jaguar-cair/

Observador

Seria interessante se os editores do Blog colocassem as estatísticas da FAB no mesmo período, informando quantas aeronaves foram perdidas e quais foram os motivos (falha humana, falha mecânica, etc.).

Embora o inventário da FAB seja menor, garanto que proporcionalmente o número de acidentes é bem menor.

Seria interessante a comparação entre as duas forças.

Fica a sugestão.

Alexandre Galante

Observador, vamos pedir essa informação para o CECOMSAER.

Grifo

Caro Galante, a FAB não divulga os relatórios de acidente dos aviões militares, ao contrário do que faz com os civis. Eu me surpreenderia se o CECOMSAER te der estas informações, mesmo que de forma agregada.

joseboscojr

Quais seriam os fatores responsáveis?
Barbas e bigodes gigantes obliterando a máscara de oxigênio?
Um turbante revoltoso que reduz a visão periférica?
http://3.bp.blogspot.com/_BGksahCcUFE/SInjopTh39I/AAAAAAAAASU/JF1g1sBifwc/s400/turban2927.jpg

Mauricio R.

Duas possibilidades:

1-) Falta de aviões de treinamento, de boa qualidade.

2-) Compartilhamento do espaço aéreo, nos aeroportos e áreas terminais, c/ a aviação civil.

Tadeu Mendes

Russian junk…em outras palavras, sucatas russas.

Embora nao dispomos de todos os dados sobre esses acidentes, mas levando em consideracao o alto numero de aeronaves russas na forca aerea indiana, se deduz que o problema e de hardware.

Nao creio que seje por falta de treinamento e sim o contrario: o excesso de uso dessa aeronaves e a consequente falta de manutencao e/ou reposicao de pecas originais.