Primeiro A-1M
A imagem em alta resolução permite visualizar vários detalhes e protuberâncias que a aeronave não tinha antes da modernização.
O A-1 FAB 5530 do 1/10 GAV foi entregue pela FAB à Embraer em 30 de Maio de 2007, para tornar-se o protótipo do A-1M.
O A-1M foi idealizado para dar ao AMX novas capacidades em termos de aviônica, desempenho e poder de fogo de uma aeronave de 4ª geração. O painel, aviônicos de missão e sensores seguem a mesma filosofia e simbologia empregada pelo A-29 e o F-5M, com o objetivo de facilitar a logística e a padronização de doutrina operacional.
Ele poderá empregar novas armas, como o míssil ar-ar IR Mectron MAA-1 Piranha, além de um míssil antinavio, para missões de ataque naval.
O avião também vai empregar os pods israelenses Rafael Litening III, que tornam o avião capaz de navegar com precisão e empregar bombas inteligentes do tipo IR, Laser ou GPS.
A aeronave terá o radar multimodo Mectron SCP-01 Scipio, que possui capacidade de alcance ar-ar estimado em 80 Km. A presença do radar, aliado a um novo RWR e ao sistema de datalink, dará uma nova consciência situacional aos pilotos.
O A-1M também empregará o pod de Guerra Eletrônica Rafael Skyshield, que originalmente foi adquirido para uso nos F-5EM. O Skyshield deverá ser empregado em conjunto com o míssil anti-radiação Mectron MAR-1 em missões de supressão de defesas antiaéreas (SEAD).
FOTO: Mark Kozhura / COLABOROU: Jaguar
SAIBA MAIS:
- Empréstimo internacional é aprovado pela CAE para a modernizar os A-1
- A-1M: mais um contrato referente à modernização de 43 unidades
- Coletânea de matérias sobre o AMX
- A-1: um avião ainda incompleto
- FLIR nos AMX da FAB
- Nota sobre Programa de Modernização das Aeronaves A-1 (AMX) da FAB
- Elbit fecha contrato de US$187 milhões com a Embraer para modernizar os AMX
- Modernização do A-1: sistemas de guerra eletrônica estarão na LAAD
- Radar SCP-01 Scipio
O que dá para ver de diferente é a antena do alerta de aproximação de mísseis. A antena é igual ao PAWS da Elisra (passive missile approch warning systems), além do domo do radar.
Vamos ver essa criança nos testes como vai ser.
Essa modernização dos A1 foi uma ótima decisão
Abs.
Finalmente!
A lamentar apenas a cadência de entregas. Podia ser 12/ano.
[]’s
Aproveitando essas modernizações já que as células devem receber algum reforço estrutural, deveria fazer parte a requalificação de turbinas pois com componentes mais modernos poderiam desenvolver mais força e acabar com os problemas de submotorização do AMX e F5M.
Muito bom, uma grande evolução para o amx, vamos esperar os teste, provavelmente o míssil antinavio vai ser o Exocet.
Sera que tem alguma chance de vermos misseis como o Popeye, Maverick ou mesmo os AGM-114 Hellfire armando os A-1M ?
Interessante o que o Antonio mencionou sobre o upgrade das turbinas. A questão é o custo/benefício. Alguém poderia dizer algo mais sobre isso?
Para o nosso cenário atual (considerando nossos vizinhos) essas modificações vão tornar os AMX uma aeronave efetiva.
Estou ansioso para ver a nova capacidade do A-1, e como já foi dito tb pessei q poderia ter sido feito um upgrade nas turbinas, mas isso tb poderia afetar o desempenho da aeronave aumentando o consumo de combustivel e consequentemente diminuindo seu alcançe, então a questão seria o custo/beneficio. De qualquer forma será uma otima aeronave!
Abs
“…a mesma filosofia e simbologia empregada pelo A-29 e o F-5M, com o objetivo de facilitar a logística e a padronização de doutrina operacional.” Desculpa esfarrapada, pode-se usar a mesma simbologia, em equipamentos de fornecedores diferentes. Mas como, só pode comprar da Elbit… “…que possui capacidade de alcance ar-ar estimado em 80 Km.” Para um alvo de que tamanho, em m²??? Senão como justificar o radar Grifo, usado no F-5EM??? “…deveria fazer parte a requalificação de turbinas pois…” Existiu(???) um kit de modificação que aumentava a potência da Mk 807 em uns 13%, usando-se alguns componentes da Mk 202, a… Read more »
Tem algumas informações que precisam ser revistas: Os AMX do terceiro lote podem operar com o pod skyshield, isto jpa foi testado no 1º do 10º. Todos os motores vão ser revitalizados e dois problemas ´serios vão ser ssolucionados; 1. Efeito “fumaça! com manete ful power 2 Durabilidade das palhetas rotor e dos rolamentos dos mancais dos eixos dos extatores. Outros dois grandes pepinos e garlos logisitocs tambpém vão diminuier que são o sistema navegação inercial e os geradores, que não se encontram mais no mercado. Mesmo assim continuarão alguns “deltas” com peças do sistema hidráulico e partes móveis que… Read more »
Observem que as letras do logo A-1M na cauda são as mesmas do logo do antigo projeto AMX.
Aquela fita crepe, tá atrapalhando a leitura!!!
…. e a bandeja de cozinha embaixo do motor não é um bom sinal
Acho que vale lembrar que a revitalização dos motores está sendo feita de forma independente da modernização dos A-1M, isto é os A-1 atualmente em operação já estão recebendo os motores revitalizados na Itália.
•Guilherme Poggio disse:
25 de julho de 2011 às 15:39
…. e a bandeja de cozinha embaixo do motor não é um bom sinal
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Leia mais (Read More): Primeiro A-1M | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Pela posição, provavelmente efetuaram algum tipo de manutenção no sistema de alimentação hidráulica e deve ter ocorrido um pequeno vazamento de fluído hidráulico.
Grande abraço
Quem não tem cão, caça com gato. Bora AMX, rumo ao séc XXII… 🙂
Pra realidade financeira das nossas FFAAs, e política de nosso país, está mais do que suficiente.
“Interessante o que o Antonio mencionou sobre o upgrade das turbinas. A questão é o custo/benefício. Alguém poderia dizer algo mais sobre isso?” O custo pode ser estimado. Pensa em 5 milhões por turbina, sem considerar reserva, e vai dar uns 250 milhões no mínimo, fora logística, engenharia, testes etc. Agora quais os benefícios que se quer com o novo motor: – Levar mais bombas – Pode aumentar a carga, mas também podem comprar armas guiadas passando a ter capacidade de atingir vários alvos por aeronave ao invés de várias aeronaves para atacar um alvo – Mais rápido – Para… Read more »
O problema dos Spey é que a cada dia fica mais dificil conseguir partes de desgaste móveis do motor, tendo-se que recuper, remanufaturar, ou ainda reeusinar algumas peças que vem com custos crescentes, a FAB fez algumas modificações que vão aumentar vida útil de componentes,mas não tem milagre.
Grande abraço
Ainda preferia uns Tornados IDS ao invés dos A1M (podia vir também uns ADV), mas para a realidade da FAB, tá bom e olhe lá.
G-LOC disse:
25 de julho de 2011 às 20:12
“Com o FLIR o AMX pode voar baixo a noite e deixará a maioria das defesas em terra e no ar inefetivas. Se tem um AWACS inimigo no ar então não decola. Se o alvo for bem defendido então usa armas de maior alcance. Fora isso pode atacar baixo com bombas e com boa precisão”
AMX sendo ameaça para AWACS ? Ou eu entendi errado ?
AMX sendo ameaça para AWACS ? Ou eu entendi errado ?
Caro Alfredo Araujo, acho que ele quis dizer que o AMX é uma ameaça para a pista que o AWACS usaria.
Em busca rápida, encontrei informações sobre a requalificação da turbina GE F414 http://www.eaglesgate.com/EG_f414requalific.htm E até já havia comentado em outro artigo, vi um documentário sobre o Harrier, e que falou sobre a versão feita nos EUa para os fulizeiro, o modelo foi bastante alterado/modifcado, inclusive a turbina Pegaus que, com a fuselagem, recebeu modificações e novos componentes como paletas feitas com materiais compostos, e não somente aço, o que no final permitiu quase dobrar usa potência original. A requalificação seria uma boa opção para países que não desenvolveram uma indústria de turbinas pois ao menos poderiam mantê-las atuais e creio… Read more »
Alfredo e Grifo, Acho que o G-Loc quis dizer exatamente o contrário: que o AWACS é a ameaça (para detecção) de um A-1 voando baixo e à noite para fugir das defesas de terra, e não que o A-1 seja ameaça ao AWACS. Acredito que o raciocínio do colega é: Com a possibilidade de fazer voo baixo noturno, o A-1 amplia sua capacidade de evitar detecção pelas defesas, capacidade que no A-1 sem modernização (sem radar, sem FLIR, sem NVG etc) é limitada ao “bom e velho” voo diurno a baixa altitude. Assim, amplia-se o leque com o voo noturno… Read more »
Nunão, Tb entendi dessa forma……. o caçador seria o AWACS………. e o A-1.. a presa…….. Sobre a capacidade de o A-1M vir à operar algum modelo de míssil anti navio…….. vai meu palpite: teremos três modelos em uso nas duas Armas que tem capacidades/meios para os operarem………. A Marinha vai de AM-40 Block II………… quem sabe um dia nos Falcões. Isso sem colocar na conta os recentemente adquiridos Penguin, que serão operados pelos Sea Hawk………….. e tb devemos lembrar que o Scorpene BR é habilitado à fazer uso do SM-39…….. A FAB vai de Harpon nos P-3BR…………. e de MAS-1… Read more »
“Não estou considerando o PC pois se ligar não voa mais que 10 minutos.”
A turbina usada no AMX, não tem PC.
Vc pode usar do flir em voo noturno, desde que em conjunto c/ um radar de seguimento de solo, ou pelo menos um radar-altímetro.
Mauricio, todo mundo sabe que a Spey não tem PC, mas se olhar o texto vai ver que eu estava comparando o Gripen com o AMX e citei que tinham a mesma potencia (seco), desconsiderando o PC do Gripen.
o radar TFR é necessário para mal tempo e não para voar baixo em bom tempo como acontece de dia. Nem mesmo é necessário um radar-altímetro. Com um TERPROM é possivel voar sem radar nenhum a baixa altitude mas com um limite maior.