Indra fornecerá ao Brasil sistemas de radar para gestão de tráfego aéreo por mais de US$ 4 milhões

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A companhia fechou seu primeiro contrato com o CISCEA, comissão responsável pela implantação de sistemas de controle aéreo no Brasil

A Indra fornecerá à Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), dois sistemas de radares transportáveis (MSSR Mode S) destinados à respaldar a gestão do tráfego aéreo civil. O importe do contrato ganho em concorrência internacional, onde participaram as principais companhias do setor, é de cerca de 4 milhões de dólares. Os sistemas serão entregues ainda neste ano.

Este é o primeiro contrato que a Indra fecha com a comissão responsável pela modernização das infraestruturas de gestão de tráfego aéreo do Brasil. Com isso, a empresa dá um passo importante na América Latina, região na qual mantém uma forte presença como provedora de sistemas de gestão de tráfego aéreo.

Para cumprir com os exigentes requisitos da CISCEA, a Indra adaptou significativamente as características de seu sistema radar secundário modo S (MSSR modo S) para esta versão transportável, de alcance de 200 milhas náuticas e com uma torre desmontável de 12 metros de altura. A solução está preparada para ser transportada por via rodoviária ou usando um avião Hércules C-130.

Os sistemas da Indra permitirão reforçar a vigilância do espaço aéreo em eventos especiais, – como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, que acontecerão no Brasil-, e em situações de emergência em que as infraestruturas existentes possam ser afetadas. Também ajudará à CISCEA a realizar os trabalhos de manutenção e modernização de sua rede de vigilância de radar sem que o serviço seja afetado.

Como parte do acordo de colaboração e baseado em conceitos de transferência tecnológica, a Indra se responsabilizará em dar formação e assessoria em tecnologias de gestão de tráfego aéreo à CISCEA. Este tipo de infraestruturas são de especial importância para o país, já que sua situação geográfica é uma zona de passagem para um grande número de rotas que unem a Europa e a América Latina.

Expansão na América Latina

Este primeiro contrato de gestão de tráfego aéreo no Brasil fortalece a posição de liderança da Indra neste setor na América Latina. A companhia mantém uma larga colaboração com a Corporação Centroamericana de Serviços de Navegação Aérea (COCESNA) e tem implantado os sistemas que gerenciam todo o espaço aéreo superior da Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Belize. Além disso, a maioria destes países dispõem de tecnologias da Indra em seus centros de controle e aeroportos. Isto favorece o intercâmbio de dados e a coordenação entre eles.

Por outro lado, a Indra trabalha no Peru na implementação do novo centro de controle de tráfego aéreo de Lima. Naquele país, a Indra está implantando uma rede de sistemas de radar secundário modo S (MSSR modo S), que cobrirá quase todo o espaço aéreo peruano. A Indra também desenvolveu uma série de projetos de modernização de infraestrutura de gestão de trafego aéreo na Panamá, Equador, Colômbia, Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Fora do mercado de gestão de tráfego aéreo, a Indra está presente no Brasil desde 1996, com escritórios em São Paulo, Barueri, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Conta com 1.500 profissionais e um laboratório de software em Campinas, que atua com avançado laboratório de P&D. A multinacional de TI tem no Brasil uma oferta diferenciada de soluções e serviços para os setores de Serviços Financeiros; Utilities e Energia; Segurança e Defesa; Transporte e Tráfego; Administração Pública e Saúde; Indústria e Consumo; e Telecomunicações.

A Indra é uma das principais multinacionais de Tecnologia da Informação da Europa e da América Latina. É a segunda companhia européia de seu setor por investimentos em P&D, com cerca de 500 milhões de euros investidos nos últimos três anos. As vendas em 2010 atingiram 2.557 milhões de euros e sua atividade internacional representa atualmente 40%. Conta com mais de 31.000 profissionais e com clientes em mais de 110 países.

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Mauricio R.

Um pouco de diversificação, não faz mal a ninguém.
Especialmente agora, que a Thales concluiu a aquisição da sua subsidiária brasileira, a Ominisys.

(http://www.defesanet.com.br/defesa/noticia/1876/DEFESA—THALES-concretiza-aquisicao–total-da-OMNISYS)