Embraer espera vender até 40 Super Tucanos em 8 meses
A Embraer Defesa e Segurança, unidade da fabricante brasileira de jatos, estima potencial de vendas de até 40 aviões turboélice de ataque leve e treinamento Super Tucano nos próximos seis a oito meses. O Super Tucano tem valor de US$ 9 milhões a US$ 14 milhões, dependendo de sua configuração. Assim, os acordos poderiam representar vendas de entre US$ 360 milhões e US$ 560 milhões para a Embraer .
Há cerca de 20 unidades em licitações em curso em países na América Latina, África e Ásia, disse a jornalistas o vice-presidente comercial da Embraer Defesa e Segurança, Orlando José Ferreira Neto, nesta terça-feira durante a Paris Air Show.
Outras 20 unidades do Super Tucano estão sendo oferecidas aos Estados Unidos, em um negócio que, se sair, marcaria a entrada da Embraer no país com maior orçamento militar do mundo. Ferreira Neto espera que os EUA tomem uma decisão em julho e agosto, com as primeiras entregas em 2013.
Os aviões Super Tucano para os EUA seriam produzidos em Jacksonville, na Flórida. A principal parceira americana da Embraer na empreitada é a Sierra Nevada Corp (SNC). O Super Tucano tem 153 unidades entregues a diversas forças aéreas.
A Embraer nasceu com a missão de desenvolver aviões militares para o Brasil. Depois que foi privatizada, em 1994, concentrou as apostas na aviação comercial, segmento em que obtém a maior parte de sua receita. Com o Super Tucano e o desenvolvimento de um novo cargueiro, o KC-390, a abricante busca ampliar sua relevância no mercado de defesa global.
Cargueiro
O executivo da Embraer disse ainda que nas próximas semanas a empresa fechará contratos com importantes fornecedores para o KC-390, entre eles o de motores e de controles de voo, encerrando a definição da cadeia de suprimento para o avião.
Segundo Ferreira Neto, o cronograma do projeto – revelado em 2009 – segue conforme o planejado. A expectativa é de entrada do cargueiro em operação no final de 2015. A Embraer já tem assinadas cartas de intenções para a venda de 60 unidades do KC-390, sendo 28 delas para a Força Aérea Brasileira, que substituirá sua frota de aviões C-130 Hercules, da americana Lockheed.
Ferreira Neto disse também que a Embraer poderá avaliar no futuro a adaptação do KC-390 para que seja usado para outros fins além do transporte militar. Isso incluiria, por exemplo, uma versão civil para companhias aéreas de carga.
A carteira de pedidos da Embraer Defesa e Segurança é de cerca de US$ 3 bilhões, segundo Ferreira Neto. A unidade emprega cerca de 1,5 mil pessoas.
FONTE: Terra/Reuters
Pode entrar areia nesse negócio:
“One amendment would eliminate funding to launch the light attack armed reconnaissance fleet next year. The LAAR role is the subject of an intense, ongoing competition between the Hawker Beechcraft/Lockheed Martin AT-6 and the Embraer/Sierra Nevada EMB-314 Super Tucano.”
(http://www.flightglobal.com/articles/2011/06/22/358310/paris-usafs-irregular-warfare-strategy-under-new-attack.html)