Hornet quebrando a barreira do som
Um F/A-18C Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) da Marinha dos EUA quebra a barreira do som a baixa altitude, durante uma “demonstração de poder aéreo” ao lado do USS Carl Vinson (CVN 70), no dia 6 de junho. O Carl Vinson e sua Carrier Air Wing (CVW) 17 está operando na área da Sétima Frota americana.
FOTO: US Navy
Fascinante!
Usados até o osso, sem chace de ser reformado e voando supersônico a baixa altitude…
Pelo visto a foto foi no exato momento em que a barreira do som foi quebrada já que dizem que há como que uma súbita desaceleração, literalmente um choque, tendo em vista que o piloto está com a cabeça afastada do assento.
Será que falei besteira?
Boscão, é isso mesmo, essa é a onda de choque que se forma a partir da compressão do ar, quando um objeto atinge a velocidade supersônica.
Bosco, eu posso estar enganado, mas essas ondas de choque são contínuas a partir do momento que se está em velocidade supersônica, e não apenas na transição de subsônico para supersônico. É por isso que o Concorde não podia voar supersônico acima de cidades, na prática só podendo voar “do jeito que Deus quis que ele voasse” sobre os oceanos.
E a entrada na velocidade supersônica é suave, nos piores casos sendo apenas uma leve vibração na aeronave. Me parece que no Condorde não se sentia nada ao voar supersônico.
Clesão, Pelo que sei há um leve choque quando se rompe a barreira do som e depois o vôo é tranquilo. Já o boom sônico, esse sim acompanha todo o vôo, tanto na transição quanto no vôo supersônico, incomodando quem está embaixo, mas não a aeronave, já que leigamente falando o boom se move mais lentamente que a aeronave, não a alcançando. No caso desse F-18 o “leve choque” deve ter sido uma “leve paulada” já que a transição em baixa altitude deve ser mais violenta do que ocorria com o Concorde que o fazia a grande altitude. Pelo tanto… Read more »
Caro Clésio,
Conheci um senhor (rico, claro!) que viajou em um concorde. Ele dizia que colocou um cigarro “em pé” sobre o próprio filtro no braço da poltrona e o cigarro ficou, até ele cansar da brincadeira.
Ele contava que era como se o cigarro estivesse equilibrado sobre a mesa da sala da casa dele.
E tem gente que acha que dinheiro não traz felicidade…
Amigos, Ao entrar no voo transsônico, a partir do mach crítico (quando ocorre o primeiro escoamento supersônico na superfície da aeronave), há um significativo aumento de arrasto. Esse aumento de arrasto é comumente chamado de “barreira do som”. Se o avião tiver potência suficiente para superar o arrasto, entrará em voo supersônico. Para um avião de caça supersônico, o voo transsônico está normalmente entre Mach 0,95 e 1,05. O arrasto começa a diminuir após Mach 1,0 e a aceleração supersônica pode prosseguir. Em um avião com sistema adequado de comandos de voo, o piloto sente apenas uma diminuição da aceleração… Read more »
Falou a voz da experiência…rs
Bosco, esse efeito no piloto que você descreve deve ser uma lenda urbana, pois eu nunca tinha ouvido falar disso em nenhum relato de pilotos de aeronaves supersônicas. E eu já li muito. O que o Justin Case descreve é o que eu tinha lido nos relatos. Você poderia citar uma fonte onde um piloto descreve esse efeito que você citou?
Clésio, Não tenho fonte pra citar não a não ser meu “neural processetor tabajara”. rsrsss Eu só citei o fato porque achei muito pra frente a cabeça do piloto, mas já li algo a respeito do momento em que um caça rompe a barreira, o que não é muito diferente do que o Justin citou de forma técnica. Quanto ao Concorde também já li que a única maneira dos passageiros saberem que o avião havia rompido a barreira do som era um mostrador digital na cabine de passageiros mostrando o Mach e ultrapassando a casa do 1. Mas foi só… Read more »
Mas ainda acredito que a sensação de romper a barreira do som estando em um caça de 10 ou 20 t a 30 metros (?) do nível do mar e estando no Concorde (200 t ?) a 15.000 metros deve ser diferente.