Sai o GR3, chega o GR9
Por muitos anos um jato Hawker Siddeley Harrier GR3 permaneceu orgulhosamente guardando a entrada da base aérea da RAF de Wittering.
Mas agora os motoristas que passarem pela rodovia A1 serão presenteados pela bela visão de um novo e brilhante Harrier GR9, e os entusiastas de aviação esperam que ele permaneça simbolicamente “em serviço” pelos próximos anos.
Wittering ficou conhecida como a casa dos Harrier desde 1968, mesmo que os primeiros aviões tenham chegado somente um ano depois.
No entanto, a base deixou de ser a casa dos Harrier no final da década de 1990, quando os jatos partiram para a base aérea de Cottesmore e no ano passado foram retirados de serviço quando o governo britânico decidiu economizar alguns bilhões do orçamento da Defesa.
O Harrier possui um lugar especial no coração dos amantes da aviação devido a sua habilidade de decolar verticalmente.
Foi dito que o novo Harrier GR9, que substituiu o velho Harrier GR3, foi atingido durante um ataque por forças do Talebã quando ele estava servindo em Kandahar no Afeganistão.
Quando o avião voltou para o Reino Unido, uma análise mais detalhada mostrou que a recuperação da aeronave era economicamente inviável e ela passou a ser utilizada como “aeronave-escola” para as tripulações em solo que treinavam na base de RAF Cottesmore, até ser colocada na entrada de Wittering.
O Hawker Siddeley Harrier GR3 fazia parte da primeira geração de Harriers que foi produzida no final da década de 1960.
O Harrier GR3 possuía diversos sensores melhorados em relação ao Harrier original, mas a série GR5/GR7/GR9 foi desenvolvida nas décadas de 1980 e 1990.
Um porta-voz da RAF disse: “A exibição permanente de um Harrier GR9 no portão da base de Wittering é um tributo aos incontáveis serviços prestados por todos os Harrier ao longo dos anos.”
FONTE/FOTO: Stamford Mercury
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
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Essas aeronaves foram retiradas do serviço ativo, em condições de combate, devido ao emprego no Afeganistão receberam diversos upgrades, como por exemplo um targeting pod. Em que pese sua manutenção um tanto mais intensiva que uma aeronave comum, têm considerável comunalidade c/ os AV-8B/-8B Plus do USMC, são tb décadas mais recentes que nossos A-4 Skyhawks e tem estoque de peças de reposição novos, ao contrário da aeronave na qual a MB pretende gastar US$140 milhões USD em um upgrade by Embraer; além de haver maior número de células. Some-se a isto um par de cascos, que poderiam ser construídos… Read more »