Saab mira outros alvos depois de perder concorrência na Índia
A Saab vê potencial para encomendas de caças Gripen no Brasil, Romênia, Croácia, Dinamarca, Hungria, Holanda, Suíça, Bulgária e República Checa, segundo entrevista do CEO Håkan Buskhe ontem. Hungria e República Checa são os clientes existentes que podem expandir suas encomendas, disse.
“Nós nos sentimos bem com o programa Gripen, ele tem muito potencial”, Buskhe disse, acrescentando que “ele continua a ser um negócio rentável.”
O Ministério da Defesa da Índia informou no dia 27 de abril que o Saab Gripen não tinha sido selecionado para a seu concorrência para comprar 126 aviões.
A Saab tem ainda uma “boa oportunidade” para ganhar a concorrência no Brasil, que inicialmente planeja comprar 36 aviões, afirmou Buskhe. A empresa sediada em Estocolmo “não recebeu qualquer sinal negativo” do Brasil, e existem esperanças de uma decisão “dentro de meses”, disse o CEO.
RELEMBRE:
- Futuro brilhante para o Gripen, na visão da Saab e na opinião do Poder Aéreo
- Tudo o que você gostaria de saber (ou não) sobre o Gripen NG
- Entregue primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
- Proposta da Saab para o Brasil é inédita no mundo
- Carta da CIESP aberta à nação
- Viggen, I’m your son! – parte 1
- Viggen, I’m your son! – parte 2
- Os sistemas do Gripen e do Gripen NG BR
FONTE: Bloomberg
O Gripen é um excelente projeto, que tem muitos frutos a render ainda.
O “problema” para o Brasil são os 36 caças! Isso não viabiliza o projeto NG por aqui.
Deveriam ser ao menos 120 caças e como ainda temos PA, se viabilizada a versão naval (precisaria de mais clientes), seriam mais alguns para a Marinha.
Caro Antonio M,
Sinceramente acho que só o Brasil encomendando 36 caças, não é garantia suficiente para o NG.
Não sei se o NG vai para frente. Perder na India foi um golpe duro. Holanda também foi uma outra derrota difícil. Os países do leste europeu não andam bem das pernas. Aqui, o jogo ficou entre o F-18 E e o Rafale. Suécia vai ter de bancar sozinha as encomendas. Mas com Gripen C/D modernizados para o padrão E/F , quantos NG eles precisariam? 40? 50? Com uma quantidade tão pequena , vale a pena iniciar a produção?
[]’s
Se o Brasil nao for de Gripen NG, podem esquecer dele e pensar no FS2020.
Gosto muito do Gripen, tenho uma pitada de torcedor, mas “desperate times call for desperate measures”. Muito do Gripen eh, na verdade, COTS. O motor eh o mesmo do F-18 e o radar terah um centro de manutencao aqui no Brasil (ATMOS). Muita coisa posse ser modernizado no futuro com empresas locais como a AE. E, considerando estrutura, alguns bilhoes a menos podem compensar o riso de, eventualmente, ter que fazer algum tailor-made localmente. Mas como vai, eh muito dificil a SAAB ganhar aqui ou, ateh mesmo, sobreviver. Se nao houver exportacao, a Suecia nao precisa realmente do NG. Embora… Read more »
Onde escrevi “sobreviver’, na verdade me referia ao NG, a SAAB tem varias outras divisoes que estao indo muito bem.
[]s!
Prezados
Analisem melhor a história e a cultura suéca.
A Saab sempre sobreviveu de encomendas internas e forte associação com o Estado sueco. Raras foram as exportações de caças.
Quantos Lansen, Tunnan, Draken e Viggen foram exportados? Muito poucos. No caso do Lansen e do Viggen nenhum.
Sobre o Viggen, ele perdeu também a concorrência lá na Índia há trinta anos e a Saab continua aí no mercado até hoje.
Ola,
A Saab vai sobreviver, tem bastante servico no up-grade do Jas-39, e mais alguma venda para paises sem expressao e ja operador do caca.
Ja o projeto atemporal acabou, a Suecia nao precisa dele e sem um grande operador, como diria o filosofo: ‘A vaca foi pra o brejo’.
Proponho um novo apelido para o NG: Elefante Branco
Muitos falam que existe, mas ninguem viu!
Que descance em paz Elefante Branco….
Abracos,
Que a SAAB vai seguir em frente nem há dúvidas. Estão participando do desenvolvimento do NeuroN, podem colaborar no desenvolvimento do caça Indiano de 5ª geração (AMCA), o Gripen C/D pode ser vendido para países menores, mas o NG especificamente, corre riscos sim. E analisando o cenário futuro, o FS2020 parece ser bem mais promissor que o NG. Se for para investir, porque não investir em algo mais atual???
[]’s
“Elefante Branco” (rs rs rs) seria próprio para a Índia, onde os elefantes representaram um real ativo produtivo local. MMRCA é a sigla de Medium Multi-Role Combat Aircraft, sendo que, aparentemente, a Força Aérea da Índia entende que caça médio seria aquele na faixa de 10 (dez) toneladas de peso vazio e algo entre 20 (vinte) e 25 (vinte e cinco) toneladas de MTOW (Maximum Takeoff Weight). Assim sendo, não importa que o Gripen IN tenha a capacidade de transportar 6 (seis) toneladas de armamento, o problema é que seu peso vazio fica em 7 (sete) toneladas e seu MTOW… Read more »
Ficou difícil para o NG, dependendo apenas da Suécia para seguir em frente, em um ritmo mais lento. Mas o Brasil ainda pode mudar esse quadro. A crise internacional também atrapalha, já que a maioria dos países tem pouco dinheiro para a manutenção de suas FFAA, que dirá de comprar novos aviões de caça.
Por mim o Brasil já estaria utilizando o Gripen desde o FX-1. O desenvolvimento da versão E/F seria algo mais fácil e natural, incluindo até uma versão naval.
Bem lembrado Poggio. Ok, entao vamos combinar que a gente transporta o Pakistao p/ fazer fronteira como Brasil (http://www.reuters.com/article/2011/04/30/us-india-defense-usa-idUSTRE73T0AE20110430), troca o ST pelo Tejas, mais uma boa dose de non-sense orcamentario e memoria seletiva sobre quem faz boicotes e, entao, teremos o Rafale como a melhor opcao p/ o Brasil. []s! P.S.: Ivan, EAU -7hrs PPS: lendo sobre a cidade que o bin laden (minuscula mesmo p/ esta coisa) foi assassinado, encontrei o seguinte na wike: Abbottabad …is situated … 150 km north of Islamabad …. The city is well-known throughout Pakistan for its pleasant weather, high standard educational institutions… Read more »
Dr. NightCockroach,
O problema é que boa parte dos “militares pakistaneses” estam orgulhosos por terem escondido por tanto tempo um sociopata, a ponto de transformá-lo em martir para uma massa enorme de pobres pessoas manobradas por interesses vis.
Sds,