Fontes da Força Aérea Indiana colocam Rafale à frente do Typhoon no MMRCA

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Informação foi dada ao jornal Deccan Chronicle, em matéria que tem o título original de ‘Rafale, Typhoon score on merit’

Veja abaixo os principais trechos da matéria, traduzidos para o português. Para acessar o conteúdo completo, em inglês, clique aqui.

Por que a Força Aérea Indiana selecionou o francês Rafale e o Eurofighter Typhoon na frente de quatro outros concorrentes, incluindo os caças norte-americanos F-16 and F/A-18, para o contrato do MMRCA? 

A seleção, ao final de uma prolongada avaliação dos seis caças foi evidentemente baseada no fato de que o Rafale e o Typhoon eram os mais modernos e mais equipados aviões, comparados ao F/A-18 Super Hornet e F-16 IN dos EUA, o MiG-35 da Russia e o JAS-39 Gripen da Suécia.

O Rafale e o Typhoon atenderam à maior parte dos 630 requisitos técnicos mencionados no pedido de propostas (request for proposal – RFP) do Ministério da Defesa, enquanto que os outros ou deixaram a desejar em desempenho ou tinham limitações no que se refere a futuras modernizações.

Fontes da Força Aérea Indiana disseram ao Deccan Chronicle que ‘o Rafale está um degrau acima do Typhoon em desempenho e envolve uma adaptação mais fácil, por ser logisticamente e operacionalmente similar ao Mirage-2000, usado extensivamente por nossos rapazes durante o conflito de Kargill em 1999. O Governo Francês também autorizou a transferência de tecnologia, incluindo o radar AESA’ .

A outra discreta oferta da Dassault Aviation também faz sentido: economizar no projeto de 1,5 bilhão de dólares para modernização de 52 jatos Mirage 2000 por meio da aquisição do Rafale.

A regra original de que 50% do valor de 10,5 bilhões de dólares do contrato seria passada para empresas domésticas foi modificada, fixando a parcela em 30% do total.

Os que ficaram de fora da disputa deram a entender que levantariam questões sobre o preço e outros atributos do Rafale e do Typhoon. Tem-se dito que ambos os caças são os de maior preço dos que competiam, do ponto de vista do custo unitário. Além disso, o radar AESA do Eurofighter ainda está em desenvolvimento. Apenas os dois caças dos EUA são equipados com radares AESA operacionais.

Se a Índia finalmente escolher o Rafale, ela seria apenas a segunda força aérea, além da Força Aéra Francesa, a incluir esses caças em sua frota. A Índia solicitou à Dassault SA e à Eurofighter GmbH para segurar suas propostas de preço até o final do ano. Espera-se que o acordo seja assinado até março de 2012.

FONTE: Deccan Chronicle

FOTOS: Armée de l’air (Força Aérea Francesa) e Eurofighter

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DrCockroach

O Times of India escreve o oposto, isto eh, que o Typhoon ficou na frente do Rafale e o “resto” nao atende o minimo da IAF…: The Eurofighter, followed closely by Rafale, “came closest” to meeting the 643 technical attributes specified by India during the long-drawn field trials held by IAF test pilots both in India and abroad under different weather conditions. “The other four fell below the base line of minimum air staff qualitative requirements to be met,” said the official. http://timesofindia.indiatimes.com/india/US-pressure-fails-to-pull-its-fighter-through-IAF-test/articleshow/8113027.cms Chama minha atencao, tb, eh o clima de euforia da imprensa indiana, especializada ou nao, com a… Read more »

DrCockroach

Apenas outra curiosidade relacionada com a BAE (Typhoon). Houve tb a denuncia de “comissoes” no caso da Arabia Saudita p/ um principe. O assunto foi abafado tanto na Inglaterra quanto nos EUa quando a AS ameacou:

– Cancelar a compra dos Typhoons;
– Nao colaborar mais com o combate ao terrorismo.

In BAE Probe, U.S. Steps In Where Brits Fear to Tread
http://www.law.com/jsp/cc/PubArticleCC.jsp?id=1202426158402

Eh especulacao, eu sei, mas lembro o historico a titulo de “curiosidade jornalistica”.

[]s!

Guilherme Poggio

Interessante.

Como é que alguém pode subornar um príncipe bilionário? Com alguns trilhões?

Guilherme Poggio

Sobre o conflito de Kargill em 1999, citado no texto, o M2000H foi utilizado como bombardeiro, que eram escoltados por MiG-29.

Teve F-16 do Paquistão travado na mira dos MiGs.

Mauricio R.

Interessante como as 2 aeronaves mais incompleatas da concorrência, considerando que o Gripen NG foi representado pelo protótipo e que o Mig-35 não existe, vão progredindo.
E como no caso dos helicópteros aqui no Brasil, os franceses vão entrando pela porta lateral, c/ uma oferta que nem parte do pacote principal faz.
Pelo menos enquanto a força aérea local, se mantiver restrita ao RfP original da concorrência.
Qnto as propinas, a própria Dassault foi denunciada pela IAF oferecendo “um cafezinho” a um oficial da força aérea, p/ arrumar um lugar assim mais vistoso p/ o Rafale na última Aero índia.

DrCockroach

Guilherme Poggio disse: 30 de abril de 2011 às 6:58 Prezado Poggio, Boa pergunta. Na verdade dentro das familias reais existem tb varias camadas (hierarquia). Normalmente apenas alguns Sheiks sao realmente ricos e poderosos, os demais tb vivem de favores dos mais poderosos. Os na segunda, terceira linha nao tem sequer acesso as informacoes importantes. Alguns detem posicoes publicas, mas vivem de “mesadas”. A familia real da AS eh a das maiores de todo Oriente Medio, eh muita gente, e muito problema. Eu, pessoalmente, jah conversei com 3 Sheiks dos EAU, mas todos primos do que eh realmente poderoso. Eles,… Read more »

Control

Prezados Senhores O encaminhamento e provável resultado do MMRCA não devia surpreender tanto visto os dois classificados são de fornecedores que precisam muito vender seus produtos sob pena de encerramento de fechamento de linhas de produção antes do planejado devido a redução de espectativa de venda em seu mercado base. Ambos são projetos que se arrastam a muito tempo com investimentos elevadíssimos. A necessidade de vendas é premente, tanto das empresas como dos governos que financiaram o desenvolvimento das duas aeronaves. Observe-se que a Europa está em dificuldades econômicas e as suas forças aéreas estão reduzindo investimentos. Afinal, esperava-se vender… Read more »

Nick

Sem considerar fatores extra-campo como pagamento de comissões, eu diria que o Rafale está realmente mais pronto para o MMRCA do que o Typhoon.

Já possui um radar AESA que está entrando na linha de produção, e que daqui 2 ou 3 anos deverá ter todas suas capacidades, e possui as capacidade ar-terra bem mais desenvolvidos que o Eurofighter. E também possui uma versão marinizada, que pode ser de interessa da Marinha Indiana. E relativamente ao Typhoon deve ser um pouco mais barato tanto na aquisição como operacionalmente.

[]’s

Baschera

Eu já escrevi isto e reitero…… com o texto de um artigo publicado no LiveFist:

“…..one that gives the IAF what it wants while still signalling to the US that India won’t put all its strategic eggs in a single basket.”

Com outros Us$ 10 a 15 bilhões em outras vendas militares à Índia, os USA podem se dar ao luxo de perder o MMRCA, ou não ?

Sds.

Vader

Também acho que o Rafale é a bola da vez na Índia. Isso por conta da ameaça francesa em torno da modernização do Mirage-2000. Maaaaas… Como os hindus deixaram para abrir os CUSTOS das propostas apenas após a seleção técnica, tenho duas certezas: 1. Irão tomar um baita susto na hora em que abrirem os envelopes; 2. Pode acontecer de tudo ainda. Inclusive nada. Por fim, realmente não deixa de ser curioso eles deixarem de lado o Super Hornet, já com AESA integrado, um vetor full operational, para apostarem em dois vetores que ainda tem radar integrado. Estou com os… Read more »

Baschera

Vader,

O recado que vc menciona (bem humorado, claro…..) : Tio Samuel….fuc…. you !!

KKKKKKK.

Sds.

Mauricio R.

“Já possui um radar AESA que está entrando na linha de produção, e que daqui 2 ou 3 anos deverá ter todas suas capacidades, e…” Ter um radar em linha de produção, não é o que os indianos estão querendo, eles lá querem o radar em serviço de esquadrão. Assim o radar AESA do Typhoon tb está valendo. “E também possui uma versão marinizada, que pode ser de interessa da Marinha Indiana.” Os indianos já tem o Mig-29K nessa função, além do que seus porta aviões são STOBAR, e o Rafale não foi desenhado p/ esse sistema. “E relativamente ao… Read more »

Mauricio R.

O que pesou contra os americanos, foram os acordos tipo CISMOA e EUMA, que eles insistem em fazer.

Ivan

Maurício,

Whatahell are CISMOA and EUMA?

Ivan.

Ivan

Dr. Barata, Suas considerações acerca do ‘clima’ hindu são deveras interessante. Aparentemente há um sentimento comum de anti-americanismo, como em outras partes do mundo, como a nossa América Latina. Observe que nada impediu as compras de ítens extremamente sensíveis e sofisticados como o patrulheiro P-8 Poseidon ou o transporte estratégico C-17 Globemaster III, ambos da Boeing. A venda de turbinas para integrar caças e fragatas indígenas também não houve nenhuma comoção nacional. Mas os caças apresentam maior visibilidade… As vezes ou quase sempre os políticos jogam para a torcida. Sds, Ivan. As questões políticas devem aparecer, sendo o aspecto levantado… Read more »

Justin Case

Ivan disse: 30 de abril de 2011 às 14:16 “Maurício, Whatahell are CISMOA and EUMA? Ivan.” Ivan, boa tarde. Talvez eu possa antecipar a resposta, que poderia ser: CISMOA: Communication Interoperability and Security Memorandum of Agreement (CISMOA) EUMA: End-Use Monitoring Agreement O indianos assinaram um EUMA com os Estados Unidos. Esse acordo dá aos americanos o direito de inspecionar o equipamento militar vendido para a Índia, bem como coloca algumas restrições sobre seu uso operacional. O CISMOA, por sua vez, não foi assinado. Seria necessário para permitir interconectividade data link e transponder, além do fornecimento de GPS de maior precisão.… Read more »

Ivan

Justin,

Obrigado pelos esclarecimentos.

Algumas dúvidas sobre o CISMOA.

O que a não assinatura interfere no datalink das aeronaves americanas?
Lembro que os indianos já compraram várias aeronaves americanas modernas, inclusive o sofisticadíssimo P-8 Poseidon, que é mais do que uma aeronave de patrulha marítima, com extensa capacidade de ELINT.

Qual o impacto no uso do GPS nas operações? Qual a diferença do uso normal e o uso restrito proposto pelos americanos?

Finalmente, qual a alternativa ao GPS para a Índia?

Algumas destas questões eu já conheço, mas gostaria de ‘ouvir’ seu ponto de vista.

Grato,
Ivan.

Ivan

Dr. Barata, As questões políticas devem aparecer, tanto internacionais como até mesmo internas, caso exista um sentimento anti-americano. Mas existe uma questão comercial, ou melhor, um custo comercial que está sendo solenemente ignorado pela administração indiana. Os dois fornecedores aprovados para a rodada final, aquela que terá a apresentação e negociação dos preços, ficou limitada apenas aos euro-canards bimotores. Ambos com custos em Euro. Um negociante mais sábio teria deixado passar para esta segunda fase uma das aeronaves americanas, com custos em US Dolar, como forma de ter um contraponto de custos que evitasse uma escalada dos ‘parceiros’ europeus. Na… Read more »

Justin Case

Ivan, Meu conhecimento sobre o assunto CISMOA é mínimo: Pelo que entendi, há pelo menos três temas no mesmo acordo. 1. Acordo de confidencialidade: para que informações sigilosas transitem entre as partes, há necessidade de que exista adequada proteção de sigilo. Essas informações não podem chegar a terceiros nem a outros (mesmo internos) que não tenham necessidade de conhecer. 2. Conectividade nas redes de Data-link, cripto, salto de frequência, IFF, etc: Deve haver uma infinidade de protocolos a serem compartilhados para que isso seja possível, incluindo a utilização de programas comuns (ou compatíveis) para a preparação de missão, todo um… Read more »

Baschera

Ivan disse:
30 de abril de 2011 às 17:36

Sem o Cismoa, o GPS militar seria degradado em relação ao seu CEP, que passaria de meros 1 metro de erro para mais de 30 metros em muitos casos até mais.

Meu GPS automobilístico, às vezes, erra de 100 metros ou mais…..

SDs.

edcreek

Ola,

Entao os vencendores do processo ou pagaram proprina ou coagiram os compradores?

Ta hilario ver a tropa anti-franca tentando arrumar alguma teoria conspiratoria.

Pobre Indianos, nao sabe quanto vao pagar, essa foi demais kkkkkkkkk.

Sera que os cacas que avancaram nao sao os mais modernos e com perspectiva de desenvolvimento por um bom tempo? sera que os cacas nao foram os melhores nos testes?

Nem tudo e conspiracao, para mim simplimente passaram os melhores com perspectiva de desenvolvimento, apesar de ainda estarem incompletos.

Abracos,

Renato Oliveira

O P-8 e o C-17 são excelentes, mas os EUA não precisam vender os melhores pra Índia, podem vender versões downgraded. EUMA/CISMOA podem ter complicado mesmo, mas se fosse por mim eu aceitava. O problema, que deve ter gerado uma pulga do tamanho de um cavalo atrás da orelha dos indianos, é que o Paquistão é aliado dos EUA. Assinado os acordos EUMA/CISMOA, os indianos precisariam ‘pedir a bênção’ aos EUA antes de atacar o vizinho. Isso seria um abacaxi político muito grande. No caso do P-8 e do C-17 vc até consegue operar sem EUMA/CISMOA, os alvos são relativamente… Read more »

Ivan

Monsieur Edcreek, Salut, Acredito que, com a empolgação da classificação do seu Rafale, quem sabe até comemorando com um bom champagne, o amigo não tenha lido com atenção as mal traçadas linhas dos seus companheiros de blog. Por certo alguns sugerem o uso da comissão, até por que é defendida pelo Senador Dassault publicamente, mas estou certo que não são todos, nem muito menos é este o centro do debate. Outro ponto que parece ter incomodado é o da coação. A princípio, à algumas semanas atrás, me posicionei como incrédulo quanto a esta possibilidade. Mas parece que esta possibilidade não… Read more »

Ivan

Renato Oliveira, O P-8 Poseidon e o C-17 Globemaster vendidos à india, bem como os Hercules C-130J, as turbinas aeronáuticas GE F-414 e as turbinas marítimas GE LM-2500 são normais, de linha, e não versões de exportações que eram comuns na URSS. Como o Justin Case explicou, o acordo CISMOA envolve muito mais que uma relação bi-lateral, pois trata de protocolos de comunicação dentro de uma coalizão de forças como a OTAN. Além é claro da maior precisão do GPS. Na verdade, tratando de GPS, uma melhor leitura deste seria importantíssimo para o P-8 Poseidon, que é mais que simplesmente… Read more »

DrCockroach

Prezado Ivan, Realmente tb tenho esta impressao do sentimento anti-americano na India. Alias, o seu ponto outro dia sobre a grosseria diplomatica dos Indianos com relacao aos EUA, li um ex-diplomata falando a mesma coisa. Eles poderiam ter tirado os americanos do pareo (e realmente parece que este foi o objetivo) de outra maneira do que afirmando que o F-18 nao passa o “minimo necessario” tecnicamente p/ ir p/ o mata-mata. Quanto a propina: nao gosto de levantar estes temas, e muito menos de fazer acusacoes mas, querendo ou nao, eh uma realidade. Ateh acho que nao foi isso que… Read more »

Observador

Senhores,

Me parece haver, no caso da Índia, mais um sentimento a inflamar o anti-americanismo: Os EUA, durante a guerra fria, elegeram o Paquistão como parceiro preferencial na região, fornecendo a este país armamento no estado da arte.

Como resultado, nas guerras indo-paquistanesas muitos soldados indianos morreram nos ataques ao solo dos F-86 Sabres. Muitos pilotos indianos da época suavam frio ao pensar em um encontro com os F-104 Starfighter.

Com um histórico destes na Índia, o armamento americano sempre vai estar em desvantagem em qualquer concorrência.

Ivan

Dr. Barata,

Em que fuso horário se encontra o amigo?
Pelo horário dos últimos posts aparenta ser da Europa, África ou Oriente Médio.

Quanto ao seu P.S. acima, só posso escrever:
Idem idem, na mesma data.

Abç,
Ivan, do Recife.

Mauricio R.

Obrigado ao Justin e ao Baschera, por esclarecerem o Ivan, qnto aos acordos de confidencialidade e usuário final praticados pelos americanos. Ivan, desculpe-me a desatenção, pois fiquei fora de casa o restante do dia. Segue um link do Livefist, ilustrando o caso dos C-130J, quais equipamentos foram afetados. Em linhas gerais, o P-8 e o C-17 devem ser igualmente afetados. (http://livefist.blogspot.com/2010/10/exclusive-no-cismoa-heres-what-theyre.html) “Here’s the official list of equipment that India won’t get as a direct consequence of the hanging CISMOA: * AN/ARC-222 Single Channel Ground and Airborne Radio System (SINCGARS) – Manufacured by Magnovox and administered by the US Air Force… Read more »

Ivan

Maurício,

Não houve nenhuma desatenção, pelo contrário.
Agradeço seus esclarecimentos e os links do Livefist.

Na verdade a questão do Communication Interoperability & Security Memorandum of Agreement (CISMOA) que vc levantou foi é muito interessante e poderia reder uma matéria inteira, como no Livefist.

Sds,
Ivan.

Justin Case

Amigos, Uma atualização sobre AASM e suas versões: http://www.sagem-ds.com/spip.php?article898&lang=en “Successful firing test of AASM with laser terminal guidance offering 1-meter accuracy, against a high-speed moving target Paris, May 2, 2011 – On Thursday, April 21, French defense procurement agency DGA successfully performed a demonstration firing test of the AASM modular air-to-ground weapon against a land target moving at high speed. The test was carried out at the DGA’s missile test range in Biscarosse by a production Rafale fighter deployed by the DGA’s flight-test center in Cazaux. The AASM was fired from an extreme off-axis angle (90°) at a range exceeding… Read more »

Ivan

Justin, Sempre escrevi sobre as desavenças dentro da DesUnião Européia. Só como referência, no quesito bombas guiadas (com ou sem propulsão), a França usa as AASM, o Reino Unido as Paveway IV, a Itália JDAM e segue a total falta de padronização. Penso que as forças aéreas da DesUnião Européia deveria usar as AASM, evidentemente com fabricação sob licença e preferencialmente participando do desenvolvimento. Ao mesmo tempo o Armée de L’Air poderia usar mísseis anti-radar ALARM e mísseis anti-tanque Brimstone. Na verdade o interesse pelo Brimstone na França já existe: http://www.flightglobal.com/articles/2011/04/20/355792/us-french-militaries-interested-in-brimstone-missile-says-raf.html “US, French militaries interested in Brimstone missile, says RAF… Read more »

Justin Case

Concordo, Ivan.

E creio que isso vá mesmo acontecer.
Já há muitas tratativas a respeito de compartilhamento de reabastecedores e até de porta-aviões.
Ingleses e franceses poderiam muito bem compartilhar essas armas, que são mais complementares do que competidoras.
Internamente na França, acho que já existe até uma discussão sobre associação Thales/SAGEM para a eletrônica e MBDA/SAGEM para as armas.
Vemos ver no que dá.
Abraço,

Justin