Nova Zelândia: só oito A-4 serão vendidos

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As demais aeronaves irão para museus

O Ministério da Defesa da Nova Zelândia colocou oito de seus caças A/TA-4K Skyhawk a venda, com propostas solicitadas até 16 de Maio.

Estes são parte de uma frota inicial de 17 jatos que foi desativada pelo governo Trabalhista depois de uma decisão de 2001. O pacote inclui cinco monopostoS A-4K e três bipostos TA-4Ks, além de 20 motores Pratt&Whitney J52 de reposição, equipamentos de apoio e ferramentas.

O governo de Auckland, que não conseguiu vender sua frota ainda apesar de conduzir um programa de marketing em todo o mundo na última década, disse que oito aviões estão disponíveis em uma base do país “tal como está, sem qualquer garantia quanto à aptidão para fins de navegabilidade”. Uma proposta anterior de vender o avião para um comprador potencial dos EUA por 155 milhões dólares não foi consolidada.

O governo da Nova Zelândia abandonou os planos para vender toda a frota de Skyhawks em dezembro passado, e no início de abril anunciou que oito deles serião doados aos museus da aviação do país e um outro seguirá para uma base aérea na Austrália.

Mais de US $ 34 milhões foram gastos na manutenção da frota, desde a sua aposentadoria. As aeronaves foram inicialmente armazenadas em um hangar em Blenheim do início de 2002, mas recentemente foram transferidas para fora e coberto com plástico de proteção.

O ministério da Defesa diz que prefere vender todas as aeronaves e peças de reposição para um comprador, mas que também pode dividir o pacote e vender as peças selecionadas para diferentes compradores, enquanto se aguarda a aprovação do Departamento de Estado dos EUA.

Segundo dados do site Flightglobal, ainda existem quase 180 Skyhawks em uso militar, com os operadores, incluindo Argentina, Brasil, Israel e Cingapura.

O governo da Nova Zelândia também espera vender 17 treinadores Aermacchi MB-339 treinadores a jato, que foram tirados da comissão ao mesmo tempo, como o Skyhawk, com um anúncio esperado em breve.

FONTE: Flight Global

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Vassili

Pronto, Já que o malfadado programa FX virou novela mesmo……….. e a MB iria de carona no vencedor (as notícias indicavam que ela poderia adquirir 12 unidades para uso no A-12), o que resta agora é comprar estas 8 unidades junto à Nova Zelândia………. modernizar os 3 biplace e mais 3 monoplace. O VF-1 ficaria com 12 unidade monoplace para defesa da frota; e 6 unidades para treinamento, isso sem falar que esses 6 poderiam ser equipados com algum casulo de interferência eletromagnética, tipo o Skyshield que a FAB adquiriu. Sei que vou ser crucificado por estas palavras, mas mesmo… Read more »

Bronco

Vassili, Assino embaixo. São velharias, tranqueiras, ou qualquer outro adjetivo que leio muito nos comentários do blog… mas já que a MB optou pela modernização dos A-4KU, então que se aumente a dotação dos biplace atuais para montar uma estrutura de formação mais compatível com a rotatividade que sabemos que ocorre na aviação de caça/naval. Pressupondo, ainda, que após a reforma se utilizará o NAe São Paulo mais do que antes, apenas 12 aeronaves modernizadas é um número extremamente baixo para atender às necessidades da força, tais como missões operacionais, treinamento e contar com possíveis baixas, isso sem falar na… Read more »

Mauricio R.

De utíl somente os MB-339, o restante são sucatas e estas não nos fazem falta, temos de sobra.

Almeida

Deixa eles pra Argentina. O melhor para a MB seria aposentar o A12 São Paulo, os A4 Falcão além de esquecer esta bobagem de comprar S4 Trackers pra lá de usados para modernizar. Bom apenas seria botar os aviadores de caça navais pra treinar com forças amigas e não perder a doutrina desenvolvida. Com o dinheiro que vai sobrar dessas sandices, quem sabe teremos recursos para manter o expediente nos quartéis e colocar nossas poucas e velhas escoltas em condições de uso operacional pleno. Sou radicalmente contra sonhar em operar um porta aviões meia boca enquanto não temos o BÁSICO… Read more »

Vader

Olha aí caças novinhos pra botar no Opalão… 🙂

Almeida

Poggio, nessa caso concordo com você. Bem lembrado. Mas querer manter um porta aviões operacionalmente obsoleto enquanto não conseguimos nem manter a dita Amazônia Azul devidamente patrulhada e nossos meios atuais operacionais de verdade, prontos para intervir em caso de crise, é ufanismo. O dia que tivermos o domínio sobre o Atlântico Sul, poderemos pensar em operar porta aviões. E isso conseguimos mais rápido, fácil e barato operando navios patrulhas, submarinos capazes e bem armados, aviação de patrulha moderna e caças de primeira linha em terra. Enquanto tivermos Tupi banguelas, Niteroi banguelas, F-5M cansados, bandeirulhas banguelas e P-3AM na Espanha,… Read more »

Mauricio R.

“A MB necessita de uma logística de cargas leves e pessoal mais dinâmica que a atual. Isto é fato.” Será que as capacidades do Merlin, Osprey ou do futuro CH-53K, foram sequer avaliadas??? “…os helicópteros são limitados em alcance e carga, além de serem mais caros.” Mas não são mais caros que aeronaves dignas de acervo de museu, que deixaram o serviço ativo a décadas e que não tem mais peças de reposição novas de fábrica, somente aquilo disponível na sucata. Kd as 250 células que a Marsh, sócia da Embraer nesse “projeto”, disse que tem??? Foram comprar células de… Read more »

Vader

Mauricio R. disse: 25 de abril de 2011 às 14:33 “E qual o problema em refazer o decreto??? Melhor e mais barato que reformar aeronaves, que no mto são acervo de museu.” Argumento inatacável. Ainda mais se se pensar que basta uma mísera canetada da Mudinha. Não precisa passar por Congresso, não se mete o Judiciário, nem p. nenhuma. No máximo iria dar alguma choradeira de brigadeiros, que no mais já não tem moral mesmo pra reclamar de nada, ou já o teriam feito há tempos quanto ao FX2. Uma canetada que pouparia aos cofres públicos alguns milhões de dólares… Read more »

Roberto F Santana

O mais incrível de tudo é que um absurdo desses sai de uma mente só, como todas as idéias, sejam boas ou más.E o pior, fica parecendo que não é feito nenhum estudo ou avaliação séria. Temos aí, numa tacada só duas bestialidades na história militar desse país.O tal decreto de proibição que nasceu de maneira obscura na aurora de uma época terrivel.O outro é esse elefante branco que é o porta-aviões conhecido como São Paulo.Caríssimo de se manter e extremamente vulnerável, bom somente para os grandes bailes da Marinha. Como se não bastasse, cogita-se a compra de aeronaves de… Read more »

Grifo

Nem sempre a FAB está disponível, os helicópteros são limitados em alcance e carga, além de serem mais caros

Caro Poggio, o C-1A é ainda mais limitado em carga que os helicópteros, não?

Só para lembrar, o papel que os C-1A farão na MB é feito por que tipo de aeronave na Marine Nationale, Royal Navy, Armanda Española e Marina Militare?

A afirmação que a FAB não está disponível também não me parece correta. Que tipo de carga que o C-1A irá transportar que os ETA não estão fazendo hoje?

Grifo

Mas pelo visto o MD e sua mofina END não estão tão a fim de racionalizar as coisas onde elas são fáceis e baratas de serem racionalizadas…

Caro Vader, racionalizar seria utilizar as aeronaves da FAB para transporte. Estes C-1A… basta ver que (salvo a US Navy) nenhuma Marinha com PA tem aeronaves deste tipo.

Pegar um modelo abandonado que não está em operação em nenhum lugar do mundo e tentar operar, é a receita para ter problema.Vamos ver…

Control

Senhores Considerando que o Brasil pode escolher entre: 1 – Ter uma marinha capaz de participar com meios navais para defender as águas territoriais brasileiras, os interesses econômicos do Brasil nos oceanos e atuar como meio político de projeção de forças, modelo hoje só praticado pelos EUA e que será atingido em alguns anos pela China e India; 2 – Ter uma marinha capaz de participar com meios navais para defender as águas territoriais brasileiras até os limites do pré-sal; 3 – Ter uma marinha voltada para as ações de uma guarda costeira. A terceira opção está mais de acordo… Read more »

Almeida

Ótimo comentário do colega Control, deveria virar post! Parabéns!

Sintetizou a desordem com que o PREAMB foi planejado e está sendo implantado.

“Ao capitão que não sabe a que porto se destina, nenhum vento lhe será favorável.”

Grifo

É como eu disse anteriormente. O que esses aviões menos vão fazer é CATRAPO, mas sim ligação entre as diferentes OM da MB espalhadas por todo o país. RU, França, Espanha e Itália não possuem esta questão.

Caro Poggio, mesmo para a ligação entre OMs estas Marinhas não possuem aeronaves de asa fixa de transporte.

Grifo

Nos países citados um helicóptero vai de ponta a ponta.

Caro Poggio, tem certeza? A Royal Navy tem gente em Gibraltar, Falklands, Diego Garcia… A Marine Nationale tem bases em Djbouti, Polinésia Francesa…

Mas a gente não precisa ir muito longe. O EB tem uma cobertura geográfica e necessidades de transporte muito maiores que a MB, e nem por isso está comprando aeronaves de transporte.

Em resumo, eu acho que é um passo para trás em termos de integração entre as forças. Um avião AEW faz sentido, um de transporte me parece desperdício.

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