LAAD 2011: entrevista com o comandante da ‘Air Forces Southern’ no estande da Boeing
Os editores da Trilogia de Defesa Guilherme Wiltgen e Guilherme Poggio participaram hoje de uma entrevista restrita para um grupo seleto de jornalistas, com o Major-Brigadeiro Glenn F. Spears da USAF, comandante da 12th Air Force e da Air Forces Southern do U.S. SOUTHCOM. Para aqueles que não estão familiarizados com a importância deste cargo, o brigadeiro Spears é o correspondente na Força Aérea dos EUA ao comandante da Quarta Frota.
Além do brigadeiro Spears, também estava presente na entrevista o Sr. Joseph T. McAndrew, vice-presidente da Boeing para Europa, Israel e Americas.
Ambos fizeram uma breve explanação da oferta da Boeing, sendo que McAndrew destacou os aspectos técnicos e comerciais da oferta e o brigadeiro, falando como autoridade militar dos EUA, apontou o total apoio do governo daquele país à proposta da Boeing.
O brigadeiro Spears começou destacando as boas relações históricas entre a FAB e a USAAF/USAF e a interoperacionalidade atual entre as Forças Aéreas dos dois países, com destaque para a Cruzex V. Em relação aos aspectos políticos da proposta da Boeing, Spears foi enfático ao confirmar o suporte do governo dos EUA à proposta da empresa norte-americana. O brigadeiro da USAF citou também a carta escrita pelos líderes no Congresso dos dois principais partidos norte-americanos (republicanos e democratas) que apoiam a proposta da Boeing para o Brasil. Em caráter informativo, Spears disse que o Congresso dos EUA não tem poder de modificar um eventual acordo feito entre a Boeing e o Brasil. Cabe a ele (o Congresso) vetar ou aprovar.
Aproveitando a rodada de perguntas, questionamos o brigadeiro Spears se existia a possibilidade de certos sistemas do Super Hornet virem degradados, assim como ocorreu com os radares APG-66 dos Skyhawks argentinos modernizados. O brigadeiro da USAF respondeu que os equipamentos ofertados para o programa F-X2 são semelhantes àqueles utilizados pela US Navy e possuem as mesmas funções.
McAndrew, representante da Boeing, afirmou que, atualmente existem encomendas de Super Hornets suficientes para manter a linha de produção da aeronave até 2015. Porém, além da concorrência no Brasil, o Super Hornet participa de outras concorrências internacionais e a Boeing está muito otimista em relação à concorrência indiana conhecida como MMRCA. Existe ainda uma provável aquisição de um novo lote de Super Hornets pela Austrália. Sobre esta possibilidade, McAndrew não quiz dar maiores informações, informando apenas que são suposições levantadas pela mídia.
Dia 31 de Dezembro, Nelson Dim-Dim saí. Dia 01 de janeiro de 2012 os 36 SH chegam em Brasilia…!!!!!! Dia 21/12/2012 o mundo acaba, em comemoração ao Fim do Suplício da FAB…..
É muita sorte,não???!!!
Eu acho que o Brasil nunca teve a oportunidade de comprar um caca de primeira linha como agora.
E nao e somente isso; a capacitacao da industria nacional para uma futura producao dos SH no Brasil e algo inusitado.
Alem do mais, os pilotos brasileiros estariam treinando na US. NAVY, usando os mesmos armamentos e as mesmas taticas usadas em combate aeronaval.
Por que chamaram de Brigadeiro, a um General da Forca Aerea?
Porque ele é, de fato, um Brigadeiro (Brigadier), e não um General.
Caro Luis,
Na verdade ele e um Lt. Gen. (Tenente General) da USAF.
Nao existe esse titulo (Brigadeiro) na forca aerea americana.
Uma general da USAF com uma estrela e denominado:
Brigadeiro General.