Tornados fazem ataque de maior alcance da RAF desde a Guerra das Malvinas

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Segundo informe da RAF (Força Aérea Real), os  Tornados GR4 que dispararam mísseis Stormshadow em alvos da defesa antiaérea da Líbia voaram mais de 3.000 milhas, ida e volta, desde a base de Marham.

Isso faz dessa missão de ataque a de maior alcance, realizada pela RAF, desde a Guerra das Malvinas, em 1982. Mas vale lembrar que, naquela ocasião, os ataques de longo alcance dos britânicos eram realizados por bombardeiros Vulcan e que, de qualquer forma, as distâncias envolvidas naquele conflito foram muito maiores.

Nas fotos divulgadas pela RAF, pode-se ver aeronaves em preparação para a decolagem e também durante o voo de regresso à base. A operação foi apoiada por aviões de reabastecimento VC10 e Tristar, além de aviões de vigilância E3D Sentry.

Segundo o informe da RAF, caças Typhoon também estão de sobreaviso para fornecer apoio às operações em curso.

Além disso, a fragata Tipo 23 HMS Westminster está ao largo da costa da Líbia, e a fragata Tipo 22 HMS Cumberland também se encontra na região, pronta para apoiar as operações.

Abaixo, ilustração divulgada pela RAF mostra alguns detalhes da Operação “Ellamy”, como foi denominada.

FONTES e FOTOS: The Telegraph e RAF

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Renato Oliveira

Caramba. 5 mil km ida + 5 mil km volta. Daria pra cobrir quase toda a América do Sul…

Vader

O Tornado, aeronave tão injustiçada por alguns, continua a ser o carregador de piano da RAF.

Ivan

O Tornado é um caça-bombardeiro magnífico, o melhor da sua geração (Tornado IDS, Su-24 e F-111), sendo ainda uma aeronave extremamente capaz na sua versão GR-4.

Talvez estes acontecimentos demonstrem para seus operadores, em particular o Reino Unido, que sua aposentadoria agora pode ser prematura. Afinal as fronteiras da Europa Ocidental não estão tão tranquilas quanto eles pensavam.

Outro sistema de armas que faz falta a Inglaterra é a combinação dos porta-harriers classe Illustrious com os Harriers II recentemente aposentados.

Mas eles é que sabem suas prioridades.

Sds,
Ivan.

Renato Oliveira

Concordo, Vader, não sei de onde conseguem criticar o Tornado, desde 1991, quando foi uma das principais peças ofensivas dos Aliados.

Ivan

Renato e Vader, Apesar de ser um grande admirador do Tornado IDS, reconheço nele características que dificultam sua atuação nos cenários modernos. Sua motorização é fraca. São 2 (dois) motores Turbo-Union RB199-34R (turbofans), com empuxo de 38,7 kN (8700 lbs) seco e 66,0 kN (14.480 lbs) com afterburner. Isto em uma aeronave que pesa 13 (treze) toneladas vazia e até 28 (vinte e oito) toneladas carregada. Para voar baixo, entre 100 (cem) e 300 (trezentos) pés de altura, como era sua missão original, isto não é problema. Mas quando o perfil das missões mudaram, em particular no oriente médio, em… Read more »

Mauricio R.

Em carta ao Daily Telegraph, alguns acadêmicos e oficiais gererais, comparam os custos e as perdas de capcidades causada pela precipitada desativação dos Harriers britânicos e seus carregadores; viz-a-viz a permanencia em serviço do Tornado: (http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/politics/defence/8346992/Military-experts-warning-over-defence-spending-review.html) “…já que a capacidade de ataque deles ainda não é completa, se comparada à capacidade dos Tornados.” O Typhoon Tranche 1, Block 5 não opera a mesma LGB americana que o Rafale M??? O pod Litening já não está integrado ao sistema de armas da aeronave??? E ao contrário dos Harriers desativados, que usavam o pod Sniper no Afeganistão, o Tornado não tem essa… Read more »

Rodrigo

Ihhhh superaram o ultra-longo vôo dos mágicos Rafales franceses com um avião da década de 70!

E ai Edson, aguardo os seus posts de admiração e ode aos ingleses e seus ou eles não merecem porque são porcos imperialistas a serviço dos americanus malvudu cumedo de crianxinha e defloradores de virgens?

Como se a França fosse diferente ahahahahaha