Segunda motorização do F-35 fora dos planos do Senado dos EUA
Segundo notícia da Reuters veiculada na última sexta-feira (4 de março), o Senado dos EUA não incluiu o motor alternativo para o F-35 nos seus planos de orçamento. No mês passado, a Câmara já havia se manifestado contrária ao desenvolvimento desse motor, denominado F136, que é fruto de uma parceria da General Electric com a Rolls-Royce, em sua proposta de orçamento.
Desde 2007 o Pentágono vem tentando acabar com esse programa, porém legisladores republicanos e democratas vêm, repetidamente, colocando-o de volta nas propostas do orçamento, baseados em preocupações com empregos e com milhares de caças terão apenas um único projeto de motor.
Apoiadores desse motor, no Congresso, ainda poderiam tentar ressucitar o programa com emendas. Mas pressões fiscais aparentemente estão favorecendo a posição do Pentágono – é esperado, para este ano fiscal, um déficit de 1,65 trilhão de dólares, ou 10,9% da economia.
Os legisladores decidiram resolver suas diferenças em até duas semanas, para então assinar a lei que regulará o orçamento pelo resto do ano fiscal, que termina em 30 de setembro deste ano – para esse período, o custo para o programa de desenvolvimento do F136 seria de 450 milhões de dólares, segundo a Reuters.
Mas o que o Pentágono mira é numa economia de aproximadamente 3 bilhões de dólares nos próximos anos, com o cancelamento desse programa. A GE e a Rolls-Royce argumentam que o custo para desenvolver completamente o motor seria menor, em torno de 1,8 bilhão. A GE vê essa decisão do Senado como parte do processo. Mas, por meio de seu porta-voz, Rick Kennedy, avisa que o assunto ainda não está completamente terminado.
FONTE: Reuters (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo
FOTO: jsf.mil
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“””é esperado, para este ano fiscal, um déficit de 1,65 trilhão de dólares, ou 10,9% da economia.”””
IIhhhh… quero ver eles inverterem isso…
O deficit deles é maior que nosso PIB inteiro !!
E tem sido assim nos últimos 20 anos…
Como será que os ingleses da Rolls-Royce vão reagir ao cancelamento do motor F-136?
A General Eletric tem as encomendas das turbinas aeronáuticas GE F-414 e as turbinas marítimas LM2500 para a US Navy. Pode reclamar, mas já tem uma boa fatia do orçamento americano.
Mas a Rolls-Royce não…
Com este cancelamento os F-35 Lightning II da Inglaterra terão que voar com motor norte americano Pratt & Whitney.
Sds,
Ivan.
R&R fabrica enormes quantidades de motores civis, não vai quebrar por conta disso.
Tecnicamente, existe a necessidade de um segundo motor??? Se o PW F-135 da conta do recado, não vejo necessidade mesmo.
[]’s
Ivan disse:
8 de março de 2011 às 19:36
“Como será que os ingleses da Rolls-Royce vão reagir ao cancelamento do motor F-136?”
Ivan, Sua Majestade é que banque o segundo motor do F-35, se acham tão imprescindível assim. O que não pode é os ingleses desejarem algo desnecessário, mas que o contribuinte “rebelde” é que pague por isso.
Abraço.